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“O nosso grito de liberdade”. O apocalipse segundo a leitura de Giorello

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16 Julho 2020

"Voltaire sugeria, justamente, abandonar as profecias caras a Newton para se concentrar exclusivamente em sua mecânica celeste e terrestre; mas o Apocalipse conserva intacto seu fascínio, porque, em última análise, nada mais é que um grito de dor contra a opressão que acompanha a aventura humana em todos seus desdobramentos, simbolizada pela 'Babilônia' que seduz e ao mesmo tempo acorrenta seus súditos e os leva à morte. Mas a sequência dos terríveis eventos do fim que acompanham a queda se resolverá na luz e na glória celestial de Jerusalém que descerá do alto para inaugurar o novo céu e terra prometidos a João", escreve Marco Rizzi, professor de literatura cristã antiga da Università Cattolica del Sacro Cuore, de Milão, em artigo publicado por Corriere della Sera, 15-07-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

libri della Bibbia. Apocalisse. Letto da Giulio Giorello

Uma proposta feita em várias ocasiões pelo cardeal Carlo Maria Martini era que a Bíblia deveria ser lida na escola; não porque era o livro sagrado de judeus e cristãos, mas porque a Bíblia é o livro de todos, aliás, o livro de todos e de todos os livros: em suas páginas há escritos de todos os tipos, desde códigos legais de Levítico e Deuteronômio, às coleções poéticas, aquela dos Salmos ou do poema erótico do Cântico dos Cânticos, os acentos trágicos de algumas passagens de Ezequiel ou Isaías, até as histórias de aventuras e desventuras como o Livro de Jonas ou de Judith (que, no entanto, é apenas canonizado na Bíblia grega e naquela cristã).

Arnoldo Mosca Mondadori criou uma série de volumes ágeis para a editora Piemme que apresenta, para cada um dos livros bíblicos, o texto da tradução promovida pela Conferência Episcopal Italiana, sucintas notas explicativas e, acima de tudo, uma breve introdução, confiada a diferentes vozes da cultura italiana, não necessariamente pessoas de fé ou especialistas em estudos bíblicos, mas dispostas a aceitar as solicitações e sugestões que essas páginas oferecem há milênios a todos os homens. Assim, as primeiras publicações veem os Salmos introduzidos por Ennio e Valentina Morricone, o Cântico dos Cânticos por Salvatore Veca (ambos a serem publicados em setembro), o Livro de Jonas por Benedetta Tobagi (já disponível).

A Giulio Giorello, que ao cardeal Martini havia, a seu tempo, dedicado uma comovente lembrança após a sua morte (La lezione di Martini. Quello che da ateo ho imparato da un cardinale, também pela Piemme (A lição de Martini. O que como ateu aprendi de um cardeal, em tradução livre), foi confiado o livro mais enigmático e obscuro que sela toda a Bíblia: o Apocalipse de João.

Não deve surpreender que um matemático e filósofo da ciência como Giorello tenha sentido o fascínio da revelação (já que esse é o significado correto do termo "apocalipse") confiado a João. Aliás, insere-se em uma linha que tem seu mais ilustre predecessor em Isaac Newton, que havia colocado "o Apocalipse no desenho de um universo do qual somente a mão do Deus de Abraão e de Jacó impedia desmoronar devido à instabilidade devida à recíproca atração dos corpos materiais" e que acreditava ter estabelecido de maneira incontestável a data do retorno de Cristo para julgar os vivos e os mortos. (Para o registro: a data identificada por Newton seria 2060, como indicado em uma sua carta, encontrada em 2007, coincidentemente, em Jerusalém).

Certamente, como observa Giorello, Voltaire sugeria, justamente, abandonar as profecias caras a Newton para se concentrar exclusivamente em sua mecânica celeste e terrestre; mas o Apocalipse conserva intacto seu fascínio, porque, em última análise, nada mais é que um grito de dor contra a opressão que acompanha a aventura humana em todos seus desdobramentos, simbolizada pela "Babilônia" que seduz e ao mesmo tempo acorrenta seus súditos e os leva à morte. Mas a sequência dos terríveis eventos do fim que acompanham a queda se resolverá na luz e na glória celestial de Jerusalém que descerá do alto para inaugurar o novo céu e terra prometidos a João.

Seguindo os passos de uma página de Jean Guitton, Giorello reivindica uma leitura do Apocalipse que mantém intacto seu caráter poético e profético, de palavra libertadora de qualquer injunção autoritária, “porque são precisamente ordens desse tipo que fazem com que cada um que se submete a ela leve o nome de vivente sendo que, em vez disso, já está morto”.

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