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Novo cerimoniário papal vem da Eslováquia: um pequeno passo que diz muito

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18 Junho 2020

De um modo geral, apenas três coisas ocorrem em Roma aos domingos: missa, almoço e futebol. Assim, foi uma surpresa no domingo passado ver o Vaticano anunciar uma mudança de pessoal, neste caso a nomeação por parte do papa de um novo cerimoniário, ou seja, uma autoridade que ajuda o papa em suas liturgias e eventos públicos.

O comentário é de John L. Allen Jr., publicado por National Catholic Reporter, 16-06-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O Mons. Lubomir Welnitz, da Eslováquia, anteriormente autoridade da Penitenciaria Apostólica (que, apesar do nome, é um tribunal que cuida de questões de consciência, e não uma prisão), foi escolhido como um dos oito cerimoniários, também conhecidos como “mestres das cerimônias pontifícias”, que trabalham sob a direção do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, atualmente o monsenhor italiano Guido Marini.

Na Penitenciaria, Welnitz atuou como secretário do cardeal italiano Mauro Piacenza. Ele estudou Direito Canônico na universidade Angelicum, em Roma, dirigida pelos dominicanos, com uma tese em 2013 sobre a supressão e a consolidação de paróquias e a redução de igrejas para uso profano.

O novo cargo não é terrivelmente significativo em si mesmo, embora implique algum grau de proximidade com o papa – e, na corte real do Vaticano, isso não é pouca coisa. Em termos específicos, no entanto, esse passo relativamente pequeno ilustra alguns pontos maiores.

Welnitz se torna um dos dois eslovacos entre os oito cerimoniários; o outro é o monsenhor Ján Dubina, que, entre outras coisas, acompanhou Francisco em 2015 na sua visita na Quinta-Feira Santa à prisão de Rebibbia, em Roma, para lavar os pés de 12 internos do sexo masculino e feminino. Naquele mesmo ano, Dubina também foi responsável pelo fato de a procissão da Sexta-Feira Santa do papa no Coliseu de Roma ter sido ilustrada por pinturas da Igreja da Virgem Maria das Sete Dores, em Pohorelá.

Welnitz e Dubina, assim, podem ser candidatos um dia a se tornarem o novo cardeal Jozef Tomko, de longe o mais importante eslovaco em Roma durante o seu longo mandato de 1985 a 2001 como chefe do departamento missionário do Vaticano e mais tarde como chefe do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais de 2001 a 2007.

Indiscutivelmente, no entanto, o prelado eslovaco com o qual Welnitz está mais associado é o bispo Pavol Hnilica, um jesuíta como o Papa Francisco, que foi consagrado clandestinamente em 1951 durante a era soviética. Por sua vez, Hnilica ordenou secretamente outro jesuíta chamado Ján Chryzostom Korec, a quem João Paulo II nomearia como cardeal. Korec passou 39 anos de sua vida trabalhando como padre em segredo, na prisão ou se sustentando como operário.

A pedido do Papa Paulo VI, agora São Paulo VI, em 1968, Hnilica fundou uma associação leiga chamada Pia Unione Pro Fratribus, com o objetivo de oferecer ajuda material e espiritual às Igrejas perseguidas da Europa oriental sob o regime comunista. Mais tarde, ela seria renomeada como “Família de Maria” e geraria algumas ordens religiosas, incluindo “A Obra de Jesus, Sumo Sacerdote”, à qual Welnitz pertence.

(Mais tarde, Hnilica seria condenado por um tribunal italiano em 1983, por fraude relacionada a escândalos em torno do banco do Vaticano, embora esse veredicto tenha sido revogado por um recurso com uma decisão do tribunal superior de que Hnilica agiu sob coação.)

Três pensamentos rápidos sobre tudo isso vêm à tona.

Primeiro, embora Welnitz não seja jesuíta, através de Hnilica e Korec ele tem uma espécie de pedigree jesuíta. Indiretamente, ele se une assim a um grupo crescente de pessoas próximas ao papa com laços jesuítas, do padre Antonio Spadaro, da revista jesuíta La Civilità Cattolica, ao cardeal Michael Czerny, das questões dos migrantes e refugiados, e ao cardeal Luis Ladaria, do escritório doutrinal do Vaticano, até o padre Juan Guerrero Alves, que dirige a Secretaria para a Economia do Vaticano (e desempenhando um papel cada vez mais central na próxima fase das tentativas do papa de reforma financeira).

Todos os papas, ao longo do tempo, tentaram se cercar de pessoas em quem pudessem confiar, e provavelmente é natural que quanto mais Francisco está no poder, mais ele está inclinado a recorrer a pessoas das suas próprias redes.

Segundo, é impressionante pensar em um papa recorrendo a um clérigo da Eslováquia para trabalhar com um italiano, juntando-se a uma equipe que contém cinco italianos, outro eslovaco e um polonês. No total, são nove europeus que organizam as liturgias públicas para um papa da Argentina que lidera uma Igreja com mais de dois terços de seus membros vindos de fora do Ocidente.

Sem nenhum desrespeito a Welnitz, que parece abundantemente qualificado (senão até excessivamente qualificado) para o cargo, isso sugere, sim, que a tão anunciada “internacionalização” do Vaticano, sobre a qual se fala desde a era de Paulo VI, continua sendo um trabalho em andamento.

Terceiro, Welnitz vem de uma Igreja onde a perseguição e até o martírio pela fé não são apenas um artefato empoeirado da história, embora as testemunhas em primeira mão desses capítulos da história estejam lentamente desaparecendo – Hnilica, por exemplo, morreu em 2006; Korec, em 2015.

Quando João Paulo II viajou para a Eslováquia em 2003, eu conheci um padre jesuíta em Trnava chamado padre Rajmund Ondrus, que foi enviado por 40 meses em 1950 para um campo de trabalhos forçados – chamado, à moda eufemística do sistema soviético, de “batalhão técnico auxiliar”. Em maio de 1960, ele foi condenado a três anos de prisão por participar de estudos teológicos clandestinos e foi forçado a trabalhar em uma fábrica.

Ondrus era uma figura amada em sua paróquia jesuíta em Trnava, mas, quando eu conheci um grupo de jovens católicos ativos lá, nenhum deles jamais ouvira falar das suas experiências, e a maioria disse que não lhes interessava saber, porque eles viam o período comunista como “história antiga”.

Em outras palavras, há uma geração de testemunhos de mártires contemporâneos que corre o risco de se perder – e, se um clérigo eslovaco com conexões jesuítas próximo do papa puder ajudar a servir como um lembrete do imperativo de preservá-la, melhor ainda.

 

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