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Quem são os donos da Vale e como cobrá-los por mais fiscalização

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25 Janeiro 2020

Guia dos Bancos Responsáveis mostra se instituição se preocupa com impactos ambientais e sociais de empresas nas quais investe.

A reportagem é publicada por Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor e reproduzida por EcoDebate, 24-01-2020.

A tragédia de Brumadinho completa um ano no próximo sábado (25). De lá para cá, a Vale, responsável pela barragem que se rompeu, enfrentou uma breve desvalorização no mercado, mas já recuperou seu valor na Bolsa de Valores. Mas como o consumidor pode ajudar a evitar tragédias como essa e cobrar que as empresas sejam mais responsáveis pelos seus empreendimentos? O Guia dos Bancos Responsáveis (GBR) é uma forma de saber se o seu banco usa seu dinheiro para investir em empresas responsáveis social e ambientalmente.

Com base nos dados do GBR, o consumidor brasileiro pode comparar seu banco e exigir que ele atue de forma mais responsável em seus investimentos. Você pode pressionar os bancos que têm influência sobre a Vale a fazerem com que a empresa seja mais rígida no controle de suas barragens e com os impactos que gera no entorno de projetos. Para isso, explicamos quem são os donos da Vale.

A maior parte das ações da Vale estão nas mãos da Litel e Litela Participações, empresas brasileiras controladas por fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ), Caixa (Funcef) e Petrobras (Petros). BB e Caixa indicam metade dos diretores dos seus respectivos fundos de pensão e, portanto, também têm responsabilidade sobre o investimento que eles fazem. Sozinhas, Litela e Litel somam quase 13 bilhões de dólares em ações da Vale, o que representa 19,1% do valor da companhia.

O BNDESPar, empresa de investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), é o segundo maior acionista individual da Vale, com 6,3%. Logo atrás está a Bradespar, empresa de investimentos do Bradesco, com 5,7% das ações da mineradora.

Essas grandes empresas têm direito a assentos no Conselho de Administração da Vale, ou seja, podem interferir diretamente em sua atuação. Por isso, é possível pressionar o Banco do Brasil, o BNDES, o Bradesco e a Caixa para que eles exijam atitudes mais responsáveis da Vale!

Quem são os donos da Vale? Composição acionária em 31 de dezembro de 2019

Fonte: site oficial da Vale/ Dez de 2019

Saiba mais sobre “os donos da Vale”

Elaborado desde 2011 pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), o estudo de bancos do GBR brasileiro é divulgado a cada dois anos. O último, de 2018, mostra a baixa pontuação dessas instituições no país no tema mineração, o que reflete não apenas a ausência de políticas específicas para o setor, como também o baixo grau de exigência da legislação nacional para os projetos dessa área quando comparada a padrões internacionais. Durante a última avaliação, somente Banco do Brasil e BNDES apresentaram políticas específicas para a mineração.

No Japão, por exemplo, um estudo inédito do GBR de lá sobre o caso de Brumadinho apontou deficiências na política e no monitoramento dos bancos japoneses sobre as empresas em que investem. Os três maiores bancos do país, Mitsubishi UFJ, Mizuho e Sumitomo Mitsui, aportaram 15 bilhões de dólares em financiamentos e quase 650 milhões em subscrição de títulos para a Vale. Também investiram mais de 38 bilhões de reais na Mitsui&Co, multinacional japonesa que tem 5,6% das ações da Vale. Segundo Shigeru Tanaka, responsável por questões internacionais da PARC (Pacific Asia Resource Center), organização que faz parte do GBR no Japão, “embora a responsabilidade associada à falha mortal da barragem obviamente recaia sobre a Vale, seus parceiros de negócios que poderiam ter influenciado a administração e governança da Vale também devem assumir parte da responsabilidade”. Ele lembra também que até agora as famílias afetadas pelo desastre em Brumadinho não foram devidamente indenizadas.

As instituições financeiras e investidores individuais devem exigir da Vale e outras mineradoras a adoção de políticas de RSA (responsabilidade socioambiental) para que a vida e a conservação do meio ambiente estejam acima do lucro e da valorização de ações.

Como os consumidores podem ajudar a evitar novas tragédias?

O primeiro passo é cobrar transparência dos bancos. Infelizmente quase todos os bancos brasileiros não divulgam informações sobre as empresas nas quais eles investem e quais as políticas que eles têm para elas. O segundo passo é cobrar responsabilidade ao investir em empresas de setores sensíveis como a mineração.

Um exemplo da força da mobilização dos consumidores por meio do GBR ocorreu na Suécia. Em 2015, o GBR sueco – em cooperação com a Anistia Internacional – divulgou o relatório “Investimentos responsáveis”, revelando que os 7 principais bancos do país investiam o dinheiro de seus clientes em empresas com envolvimento em violações de direitos humanos, como a Shell e a Renault.

Após a publicação dos dados, os consumidores enviaram milhares de e-mails pelo site do GBR, exigindo que os bancos parassem de investir nessas empresas. Todos os 7 bancos adotaram medidas para garantir investimentos responsáveis, por exemplo, empregando mais especialistas em questões ambientais, sociais e de governança (ESG) e excluindo empresas que violam os direitos humanos das suas listas de financiadas. Por consequência, as empresas afetadas pela perda de investimentos também passaram a adotar práticas responsáveis, como foi o caso da Shell, que incorporou os direitos humanos em suas políticas, sistemas e processos de negócios e alegou que aprimorou seu sistema de resposta e remediação a derramamentos de petróleo.

O GBR Brasileiro está disponível para consulta aqui. Lá também o consumidor encontra a opção de pressionar os bancos enviando e-mail para eles.

 

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