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A bíblia alternativa de Marcião

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16 Julho 2019

Ele foi o primeiro bispo condenado por heresia pela Igreja. Sua obra ainda é tema de debate teológico.

A opinião é do historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha, em artigo publicado por La Repubblica, 13-07-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Vangelo di Marcione

Se há um homem a quem o Novo Testamento deve algo é Marcião: o rico proprietário de barcos da Anatólia, veio a Roma em 144 e tornou-se o primeiro bispo condenado como herege na história cristã. Esta é a tese da bela introdução de Claudio Gianotto ao Vangelo di Marcione [Evangelho de Marcião, em tradução livre] publicado para a Nuova Universale Einaudi, que por si só vale uma obra rica de outras sugestões doutrinais, intelectuais e históricas. O historiador de Turim acompanha o leitor para dentro do mundo do cristianismo primitivo em que os materiais magmáticos que contam as palavras e gestos de Jesus começam a se esfriar e apresentam a uma comunidade ainda relativamente marginal o primeiro desafio "radical" de sua existência e uma questão que o vai marcá-la para sempre: qual é o status da Bíblia judaica?

Marcião propõe um antagonismo que ainda hoje emerge onde o antissemitismo ou o analfabetismo religioso contrapõem o "Deus da lei" (que seria aquele do judaísmo) a outro "Deus de amor" (que seria aquele de Jesus): como se a única certeza inabalável que temos sobre o Nazareno não fosse a de seu pertencimento a Israel e de seu assassinato pelo ocupante romano. Nessa forma de desprezo da Bíblia hebraica (chamado “antigo” testamento numa lógica de substituição do povo da Aliança que no catolicismo foi comprometida somente após o Papa Wojtyla) Marcião representa uma sedução extremista e forte que produz uma bíblia alternativa, poder-se-ia dizer, em dois volumes: um "apostolikon" com as cartas de Paulo e um "evangelho", que teve uma notável difusão e sucesso em lugares onde esse bispo devia ter pregado. Nenhuma cópia desse trabalho chegou até nós: mas, destilando as frases dos teólogos da grande igreja que acusam Marcião, a filologia reconstruiu um texto do qual Gianotto oferece, com base em uma historiografia bastante vívida, a versão grega e a elegante tradução italiana de Andrea Nicolotti.

O Evangelho de Marcião era uma manipulação daquele que hoje conhecemos como o Evangelho de Lucas, como sugere uma frase de Tertuliano analisada por dois séculos por estudiosos? Gianotto reconstrói esse "mistério" com grande lucides, mas não exclui a outra hipótese: ou seja, que o próprio Evangelho de Lucas seja realmente uma obra posterior a Marcião, que depura e fica mais cautelosa em relação ao evangelho do herético, introduzindo os episódios do Natal e da infância, desconhecidas por Marcião, em que a natureza messiânica de Jesus e a função do templo de Jerusalém são reafirmados com muita força.

E, em qualquer caso, Marcião não tem apenas a ver com o destino de um evangelho: mas com o do evangelho "tetraforme", isto é, composto de quatro evangelhos diferentes que formarão o cânone do Novo Testamento que se consolidou nos 200 anos seguintes. Porque a hipótese é que diante da força do evangelho monocórdio e de fratura com o judaísmo de Marcião, a Grande Igreja tenha se defendido justamente combinando quatro evangelhos que, além das teses de Orígenes ou de Agostinho para teorizar sua convergência teológica e espiritual, mesmo na presença de detalhes desformes, hoje aparece como um dado doutrinal de enorme envergadura. Quando a Grande Igreja rejeita o corte de Marcião com Israel, justamente então ela se adapta e se faz adotar pelo evangelho poliforme que a lembra do desvio entre a palavra e o texto, entre o texto e o que se segue.

Marcião é, portanto, central para todos os estudos sobre as origens cristãs: por sua campanha em Roma, apoiada por uma grande doação; e pelo fato de que foi condenado de maneira irrevogável quando a igreja não tinha nenhum instrumento "secular" para impor uma excomunhão.

De fato, a história da era constantiniana muitas vezes faz com que o condenado pareça vítima de um poder inquisitivo e depois inquisitorial: até o lampejo de Dostoiévski, no qual nas garras do inquisidor cai justamente o Jesus retornado. Aqui estamos num momento anterior, em uma igreja onde não há um poder a ser defendido, mas um núcleo de fé que não quer renunciar à historicidade do judeu marginal, Jesus, para poder confessá-lo como Senhor.

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