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Reunião de bispos sobre abusos terá que navegar nas águas de uma Igreja global

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26 Novembro 2018

Na sexta-feira, o cardeal Oswald Gracias, de Mumbai, Índia, estava entre os prelados escolhidos pelo Papa Francisco para organizar a cúpula de presidentes das conferências episcopais de todo o mundo, agendada para os dias 21 a 24 de fevereiro, para enfrentar os escândalos de abusos sexuais que têm abalado o catolicismo há décadas.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada em Crux, 25-11-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Em comentários ao Crux no fim daquele dia (recolhidos pela nossa implacável correspondente em Mumbai, Nirmala Carvalho), Gracias disse que vê o comitê organizador como um sinal de que Francisco “está levando muito a sério a proteção dos menores”.

Gracias levantou outro ponto sobre o qual vale a pena pensar. Falando da necessidade de uma estratégia global, ele disse sobre o grupo de planejamento: “Estou muito satisfeito com a composição do grupo, pois ele está de acordo com as necessidades de todos os continentes. Ele está adaptado às necessidades dos fiéis leigos de todos os lugares”.

O problema é que, ao olhar para a composição do grupo, isso é um exagero.

O comitê organizador de quatro pessoas inclui:

- o cardeal Blase Cupich, de Chicago;

- o arcebispo Charles Scicluna, de Malta, o principal promotor vaticano no combate aos abusos infantis e que desempenhou um papel fundamental na limpeza dos escândalos de abuso no México e no Chile;

- o padre jesuíta alemão Hans Zollner, membro da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores e chefe do Centro de Proteção Infantil da Pontifícia Universidade Gregoriana;

- Gracias, que também atua no conselho “C9” de cardeais conselheiros de Francisco.

Além dos quatro prelados, Francisco também convocou dois italianos, a Dra. Gabriella Gambino, subsecretária para a seção “Vida” do dicastério vaticano para os Leigos, a Família e a Vida, e a Dra. Linda Ghisoni, subsecretária da seção leiga do mesmo departamento, para ajudar no trabalho de preparação.

De acordo com a declaração vaticana, outros membros do comitê para os menores e várias vítimas de abusos clericais também ajudarão no processo preparatório, mas ainda não foram nomeados.

No total, trata-se de um estadunidense e de quatro europeus, sendo que Gracias é a única figura que não provém do Ocidente. Não há nenhum prelado ou conselheiro da África, da América Latina, do Oriente Médio, da Europa Oriental ou de qualquer outro lugar que atualmente faça parte do processo de planejamento.

Sem dúvida, as lideranças veteranas na luta antiabusos, como Scicluna e Zollner, viajaram implacavelmente durante anos para pressionar pela causa e desenvolveram um profundo entendimento da situação global em geral. Ambos, junto com Cupich, enfatizaram a necessidade de uma abordagem global em suas declarações na sexta-feira.

No entanto, à primeira vista, é impressionante como o grupo é “ocidental”.

Primeiro, algumas contas básicas: existem cerca de 1,3 bilhão de católicos no mundo hoje, dois terços dos quais vivem no hemisfério Sul e, em meados do século, essa parcela será de cerca de três quartos. Não é que apenas o futuro demográfico do catolicismo está fora do Ocidente; seu presente também está lá.

A crise dos abusos sexuais é um caso clássico nesse sentido, e essas dinâmicas se desenrolaram com clareza cristalina durante o Sínodo dos bispos de outubro sobre os jovens, em Roma, onde um corpo de 260 bispos de todo o mundo chegou à beira de emitir um explícito pedido de desculpas pelos escândalos de abuso e de jurar apoio à política de “tolerância zero”, para depois recuar no último minuto devido, em parte, aos instintos contrastantes de diversas partes do mundo.

Tente pensar nisso por um minuto com os olhos de um prelado africano, lutando para liderar uma diocese empobrecida e marcada pela violência.

Acostumados a décadas de negligência pontuadas por surtos ocasionais de sensacionalismo da mídia ocidental, muitos prelados africanos estão inclinados ao ceticismo sobre os relatos midiáticos sobre uma “crise” dos abusos. Além disso, eles nunca experimentaram a crise dos abusos, no sentido que os ocidentais a entendem – incessante cobertura da imprensa, forte protesto público, processos que forçam mais revelações, baixa moral entre seus clérigos e uma falta de estima social pelo sacerdócio, e assim por diante.

Por outro lado, eles observam seus clérigos, religiosos e leigos arriscando suas vidas todos os dias para levar conforto, tanto espiritual quanto material, aos povos sofredores e se perguntam por que a Igreja precisa falar tanto sobre o que deu errado quando há também muita coisa indo bem.

Para eles, o próprio conceito de “proteção infantil” é muito mais amplo, incluindo o abuso sexual, mas também a escravidão, as crianças-soldado, o tráfico, o casamento infantil e muito mais.

O próprio Gracias reconheceu ser um desses prelados relutantes no Sínodo de outubro, dizendo ao Crux em uma entrevista de 26 de outubro: “Você faz tanto barulho sobre os abusos sexuais e faz com que essa seja a questão número um? Para ser justo com o Sínodo, você não pode dizer que essa é a questão número um”.

Foi precisamente essa diferença de perspectiva que produziu o produto final diluído do Sínodo de outubro – um resultado que muitos católicos estadunidenses, ou alemães, ou irlandeses, ou australianos indubitavelmente acharam surreal, dada toda a água que corre debaixo das suas pontes.

(Os bispos não ocidentais que pediam moderação foram estimulados pelos italianos, que também nunca enfrentaram a “crise” dos abusos em seu sentido pleno e podem ser céticos quanto às respostas que consideram excessivamente abrangentes.)

Teresa Kettelkamp, ex-chefe do escritório dos bispos dos Estados Unidos para a proteção infantil, depois assessora da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores e agora membro, falou a Elise Harris, do Crux, no sábado, sobre os desafios diante da cúpula de fevereiro e enfatizou precisamente a dimensão global.

“É uma Igreja global”, disse. “Eu fico feliz que os bispos dos Estados Unidos estejam abordando os seus problemas, mas, para mim, é muito frustrante que tenhamos esse documento muito bom desde 2002 e ainda tenhamos problemas. Em primeiro lugar, isso mostra como esse problema está profundamente enraizado. É um problema do mal, mas eu acho que o papa está dizendo: ‘Espere um minuto, este é um problema global, e eu quero que todos nós sigamos a mesma partitura’.”

O próprio Francisco recebeu uma educação sobre as dimensões globais da crise dos abusos nos últimos tempos, lidando com maciços escândalos no Chile e reunindo-se regularmente com vítimas chilenas.

Gracias disse ao Crux que o grupo de planejamento já tem estado em contato por telefone e e-mail, e que eles terão seu primeiro encontro face a face na residência do Vaticano em Santa Marta, onde o Papa Francisco vive, por volta dos dias 10 ou 11 de dezembro.

Obviamente, eles terão muito sobre o que conversar – a começar pela navegação nas águas globais de uma Igreja universal.

Leia mais

  • Reunião dos bispos em fevereiro é o início da "abordagem global" de combate ao abuso sexual, diz Scicluna
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  • O papa Francisco deve liderar a crise dos abusos sexuais. Editorial da revista America
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