Áustria, cardeal Schönborn (Viena), "o abuso não deve ter espaço na Igreja"

Cardeal Christoph Schönborn. Foto: Mizar | Catholic News

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS
  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

23 Agosto 2018

Em entrevista concedida nesta quarta-feira à agência de imprensa da Igreja Católica austríaca, Kathpress.at, o cardeal Christoph Schönborn, arcebispo de Viena, analisou o valor da carta do Papa sobre os abusos na Igreja, destacando o papel não só acusatório e penitente, mas propositivo do texto.

A informação foi publicada por Servizio di Informazione Religiosa - SIR, 21 -08-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Segundo o cardeal, a Igreja não deve parar de enfrentar os casos de abuso e deve desenvolver o trabalho de prevenção. Toda a comunidade da Igreja Católica tem a obrigação de fazer tudo, evidencia Schönborn, "para que o abuso não tenha espaço na Igreja" e essa responsabilidade deve ser aplicada sem concessões. Nestes dias em Dublin para o Encontro Mundial das Famílias, o cardeal observou como o Papa ressalte que "a Igreja precisa urgentemente intensificar os seus esforços para assegurar a proteção dos menores e adultos em situação de vulnerabilidade". Mais uma vez, o Papa Francisco "fez um claro passo à frente", com esta carta, disse Schönborn: o Papa com uma linguagem simples "mostrou claramente o caminho para os bispos e para todos aqueles que estão na Igreja" sobre como enfrentar o problema dos abusos. Na Áustria, desde 2010, o trabalho de prevenção aumentou, lembrou o card. Schönborn: "Nossa primeira preocupação deve ser com as vítimas, sem compromisso". Todos os bispos e todos os católicos do país, estão unidos nesta questão, acredita o cardeal Schönborn.

Leia mais