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Foto: Religion en Libertad

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18 Janeiro 2018

A visita ao projeto sócio-pastoral do religioso suíço Xavier Arbex em Puerto Maldonado, Peru, faz parte da agenda do Papa Francisco em sua viagem na terceira semana de janeiro. Xavier, formador, membro e capelão de Frères Sans Frontières (hoje E-CHANGER) na década de 1980, identificou-se desde a juventude com a Teologia da Libertação.

A entrevista é de Sergio Ferrari, publicada por Alai, 15-01-2018. A tradução é de André Langer.

"A notícia da vinda do Papa a estas remotas terras da Amazônia peruana e ao nosso projeto me deu uma grande alegria, nunca tinha imaginado que isso fosse acontecer", ressalta esse padre genebrense em conversa por telefone.

A história de vida é tão intensa quanto o seu compromisso com os setores mais marginalizados do Peru. Seis anos depois da sua ordenação, Xavier Arbex partiu para o Peru em 1974. Durante os seus 18 primeiros anos de inserção sul-americana, viveu em Macusani, Puno.

Da montanha à selva e uma drástica mudança que o levou à região sudeste de Mazuko Inambari, onde trabalhou nos sete anos seguintes. Para se instalar mais tarde em Puerto Maldonado a partir de 1993, onde pouco depois fundou a Associação para a Proteção de Crianças e Adolescentes (APRONIA), que administra várias iniciativas e empresas sociais. O objetivo é garantir a existência autofinanciada do Hogar El Principito que acolhe cerca de 100 jovens de famílias problemáticas.

O sacerdote genebrense tornou-se um fervoroso defensor da floresta virgem amazônica e sua voz de denúncia da super exploração do ouro e do corte indiscriminado de árvores tem sido profética, antecipando o compromisso subsequente de organizações ambientais internacionais, inclusive suíças.

O Hogar Principito, que ele fundou em 1998 e que acolhe crianças e adolescentes abandonados ou com sérios problemas familiares, será o marco do encontro com o pontífice. Em uma tórrida região da selva atravessada por tensões sociais resultantes da atividade de garimpeiros de ouro e pelo corte acelerado de árvores.

Eis a entrevista.

Como recebeu a notícia de que o Papa Francisco virá à Amazônia peruana e visitará o seu projeto pastoral no próximo dia 19 de janeiro?

Foi uma grande surpresa. E uma alegria muito grande porque eu o estimo muito. A única coisa que me preocupa é que não gosto de aparecer nem de protagonismos. E vejo que a mídia, de repente, se foca sobre nós...

Como vivem os jovens e o povo de Puerto Maldonado em geral as semanas anteriores à chegada do Pontífice?

De maneira muito variada. Muitos jovens que não têm uma grande formação religiosa, não sabem bem o que representa realmente o Papa. Quanto à população em si, está muito dividida, já que ele chega em um momento em que há uma forte repressão da mineração ilegal. Não faltam aqueles que nos responsabilizam ­– enquanto ambientalistas ­– por isso. Por conta disso, o nosso esforço consiste em explicar bem a verdadeira causa da chegada de Francisco em Puerto Maldonado: ele está plenamente consciente e está preocupado com as fortes ameaças que a Amazônia vem sofrendo. Ele vem para defendê-la, coerente com sua visão sobre a situação do planeta. Ele quer encontrar e ouvir os povos indígenas e aliar-se a eles nessa luta.

Além disso, sabe que nesta área há tristes recordes de crimes e tráfico de seres humanos. Penso que a visita ao nosso lar servirá de plataforma para integrar esses problemas sociais. Poder tematizar a questão das máfias, do tráfico de pessoas, no contexto das consequências nefastas e muito concretas da agressão ambiental sofrida pela Amazônia.

Em um marco ecológico-ambiental preocupante...

Sem dúvida. Diante de um dilema central. Uma vez que existe uma enorme dificuldade para compaginar a conservação e a defesa do meio ambiente com a extração de seus produtos. As duas questões são vitais. Não penso que o problema seja se se pode extrair ou não. Mas, como fazê-lo. Com que lógica deve ser extraído o petróleo, a madeira, os minerais ou promover o turismo.

Estamos enfrentando tal situação de decadência que tudo está muito mal. A saúde pública para as pessoas é desastrosa. A criminalidade, um grande problema... A crise do social em geral. E não podemos esquecer a responsabilidade internacional e das empresas suíças no que a Amazônia peruana sofre. Uma parte importante do ouro vai para a Suíça. Há mais de 20 anos eu estou lançando gritos de alarme e apenas nessa última etapa as organizações da sociedade civil internacional começam a perceber o problema...

A APRONIA conta com uma associação "irmã" na Suíça que transmite a solidariedade ao seu projeto. É possível que o Papa também se refira à solidariedade da Suíça com o Peru?

Não pensei nisso. Não penso que seja um ponto central. Estou convencido de que ele vem aqui para ratificar sua mensagem de salvar a floresta e combater as sequelas sociais nocivas da destruição ambiental que sofremos.

Você interpreta essa visita como um reconhecimento da sua vida sacerdotal?

Não sei exatamente por que eles inseriram o Hogar El Principito no programa. De qualquer forma, penso que é um reconhecimento à nossa associação, à sua perseverança e ação. Nestes 22 anos de existência, ninguém nos apoiou significativamente: nem o Governo, nem a própria Igreja, nem atores importantes da sociedade civil peruana. Tivemos que lutar sozinhos.

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