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Sindicatos peronistas saem às ruas no maior protesto contra Mauricio Macri

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08 Março 2017

Buenos Aires foi, na terça-feira, uma cidade tomada. A Confederação Geral do Trabalho (CGT), cabeça do sindicalismo peronista, realizou a maior mobilização de trabalhadores contra o Governo de Mauricio Macri, no poder há 15 meses. Com dezenas de milhares de pessoas na rua, os sindicatos colocaram um limite às aspirações de diálogo do macrismo, ao mesmo tempo que marcaram o cenário do que será a disputa eleitoral de outubro, quando os argentinos vão renovar parcialmente o Congresso. A marcha coincidiu com o segundo dia de greve dos professores, protagonistas na segunda-feira de outra grande mobilização, e contou com o apoio da Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA), inimiga declarada da CGT, de movimentos sociais independentes e até dos kirchneristas, que responderam a um chamado da ex-presidenta Cristina Kirchner para que participassem. Os líderes da CGT anunciaram uma greve nacional no máximo até abril, a primeira que Macri deverá enfrentar, e fecharam o ato central com o hino peronista. Para o Governo, o protesto oculta intenções políticas atrás das reclamações contra as demissões, a inflação e a queda do poder aquisitivo dos salários. “Alguns atores devem entender que a especulação eleitoral deve ficar fora da discussão”, disse o ministro do Trabalho, Jorge Triaca.

A reportagem é Federico Rivas Molina, publicada por El País,07-03-2017.

A CGT manteve uma relação de proximidade prudente com Macri desde o início de seu governo. A Casa Rosada foi generosa nos fundos destinados às obras sociais dos sindicatos, assinou um pacto com empresários para evitar demissões e aceitou negociações salariais que estiveram à altura da inflação. Mas a trégua foi rompida neste verão. A crise foi liderada pelos professores, os primeiros a discutir salários. Os professores declararam uma greve de 48 horas que impediu o início das aulas, na segunda-feira fizeram uma passeata por Buenos Aires e na terça-feira se uniram ao protesto da CGT. Os líderes da Confederação, no entanto, terminaram cedendo aos protestos de suas bases, descontentes com a posição de diálogo da cúpula com o Governo. A mobilização foi o ponto culminante, assim, do fim da paz social. “Não viemos fazer diagnósticos. Viemos anunciar que haverá medidas de força na Argentina até o final do mês”, disse Juan Carlos Schmid, membro do triunvirato que dirige a CGT.

A decisão parece tomada, mas também pode não ser tão assim, um clássico na política de “bate e assopra” que os sindicatos costumam usar. Héctor Daer, o terceiro membro da direção que fechou o ato, disse que “a diretoria já tomou a decisão de uma greve de 24 horas”, mas logo esclareceu que vai depender se o Governo “aceita modificar sua política econômica”. A reticência em dar uma data correta da greve geral não caiu bem entre algumas colunas de manifestantes que, no final do ato, jogaram pedras e cadeiras sobre os grupos mais abertos ao diálogo. Ao grito de “traidores, traidores” e “greve geral, greve geral” os manifestantes impediram a saída do triunvirato da CGT, que ficou preso durante mais de meia hora pelos incidentes e se retirou debaixo de uma chuva de garrafas jogadas por um grupo de manifestantes.

O certo é que a CGT marcou na rua que já não concorda com o Governo, ao mesmo tempo em que foi cuidadosa para evitar piorar a situação. Só assim se explica que o palco para os discursos não tenha sido montado na Praça de Maio, na frente da Casa Rosada e ponto tradicional das exigência sindicais. Os sindicatos escolheram um ponto intermediário, na frente do ministério da Produção, localizado em uma avenida diagonal a pouco mais de 200 metros da Praça. Os manifestantes se dividiram entre dezenas de ruas estreitas do centro financeiro de Buenos Aires, sem possibilidades de exibir uma foto global da convocatória. O mesmo cuidado teve o triunvirato na hora de montar o palco oficial: nada de figuras políticas junto com os dirigentes sindicais.

Para o Governo, o protesto não tinha motivo de existir porque a situação econômica já deu mostras de que está melhorando.

Segundo a visão oficial, a inflação do segundo semestre de 2016 foi menor que a do primeiro e este ano o custo de vida vai aumentar cerca de 18%, contra os 40% do ano passado. No ministério do Trabalho admitem que durante os primeiros seis meses de governo foram perdidos 110.000 postos de trabalho, mas asseguram que foram criados 85.000 novos entre julho e dezembro. Para a CGT, por outro lado, a inflação em 2017 vai rondar os 24%, os empresários não cumpriram com o compromisso de não despedir durante o verão e se o Governo não fechar a economia para a concorrência de produtos estrangeiros que competem contra um peso valorizado, o futuro será ainda pior para os trabalhadores.

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