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02 Dezembro 2017

“As liberdades de que gozamos hoje são fruto das lutas dos nossos pais e antepassados, que se recusaram a colaborar com leis injustas – como a escravidão nos Estados Unidos, a segregação racial na África do Sul e nos Estados Unidos, ou a colonização na Índia. E a resistência passiva, não violenta, satyagraha é mais importante do que nunca hoje, na era de ‘pós-verdade’.”

A opinião é da estudiosa, física e ecofeminista indiana Vandana Shiva, em artigo publicado por Il Manifesto, 30-11-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A palavra indiana satyagraha, que significa resistência passiva ou não violenta, e força da verdade, foi utilizada com grande eficácia por Gandhi durante a colonização britânica. Desde sempre, ela tem a ver com o despertar da nossa consciência.

Na Índia, os movimentos de não colaboração tiveram início quando os ingleses tentaram taxar as terras dos camponeses e as casas das pessoas. Gandhi implementou, pela primeira vez, o Satyagraha na África do Sul em 1906, recusando-se a cooperar com as leis do regime do apartheid, que impunham o registro obrigatório com base na raça.

Henry David Thoreau cunhou o termo “desobediência civil”, explicando em um ensaio a sua recusa, como forma de compromisso com a abolição da escravidão, de pagar a poll tax. Leis morais superiores exigem que os cidadãos desobedeçam as leis que institucionalizam a injustiça e a violência.

Em 1930, quando os ingleses introduziram as leis sobre o sal, impondo o seu monopólio e tornando ilegal a produção por parte dos indianos, Gandhi organizou a marcha Satyagraha do sal; caminhou até a costa e, em Dandi Beach, declarou: “A natureza nos oferece o sal livremente, e nós precisamos dele para a sobrevivência. Continuaremos produzindo sal. Não obedeceremos as leis de vocês”.

As liberdades de que gozamos hoje são fruto das lutas dos nossos pais e antepassados, que se recusaram a colaborar com leis injustas – como a escravidão nos Estados Unidos, a segregação racial na África do Sul e nos Estados Unidos, ou a colonização na Índia. E a resistência passiva, não violenta, satyagraha é mais importante do que nunca hoje, na era de “pós-verdade”.

Em 1987, quando as multinacionais começavam a falar sobre a apropriação das sementes mediante os direitos de propriedade intelectual, eu assumi o compromisso de salvar as sementes, de mantê-las livres e de não colaborar com as normas que criminalizam a sua conservação e intercâmbio. O ano de 2017 é o 100º aniversário do Satyagraha Indigo: Gandhi liderou o protesto dos agricultores indianos contra o cultivo forçado do índigo.

A organização que eu criei há 35 anos e que se chama Navdanya – ou seja, nove sementes, que simbolizam a proteção da biodiversidade, dos pequenos agricultores, da diversidade cultural – quis celebrar esses 100 anos com um Satyagraha das sementes, pelo renascimento das sementes verdadeiras e vitais, pela proteção da biodiversidade na Índia e em todo o mundo, pela possibilidade de que os agricultores continuem conservando as sementes e coevoluindo com inteligência rumo à diversidade, a qualidade e a saúde – alinhados com o nosso dever mais elevado, o de proteger e cuidar da Terra e do bem-estar dos seus habitantes.

Na Índia, o nosso Satyagraha das sementes foi, acima de tudo, contra a Monsanto e as suas tentativas de patentear as sementes e coletar os seus royalties, contra o sistema que permite a comercialização do nosso patrimônio cultural e dos recursos naturais da Mãe Terra.

Ocorreram Satyagraha pela água, contra a Coca Cola em Kerala e a privatização da água em Deli, e contra a aquicultura industrial; na vanguarda, as mulheres que protegeram com sucesso o direito da população à água potável.

O Satyagraha da mostarda se opõe à tentativa de introduzir a mostarda geneticamente modificada na Índia e se concentra no direito a alimentos saudáveis e seguros. Os Satyagraha dos tribais (em Niyamgiri) e dos camponeses (em Singur e Nandigram) pararam o assalto das terras tentado pela globalização.

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