• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A crise financeira e a implosão das ignorâncias

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

26 Agosto 2017

"Se tudo que é sólido se desmancha no ar, imagine o leitor quão arriscado é carregar em sua carteira de ativos o que pretende ser líquido. Transgredindo os catecismos da ortodoxia, a política de inundação de liquidez não trepidou em descarregar trilhões nos bancos, iniciando com 700 bilhões de dólares de recursos públicos para a compra de títulos podres privados na deflagração da crise. Hoje alcança mais de 15 trilhões em “ativos” no balanço dos bancos centrais dos Estados Unidos, Europa, Japão, Suíça e Inglaterra", escrevem Luiz Gonzaga Belluzzo e Gabriel Galípolo, economistas, em artigo publicado por CartaCapital, 25-08-2017.

Eis o artigo.

Desde a crise financeira de 2008, os economistas se engalfinharam em debates sobre a pertinência dos mandamentos econômicos inscritos nos cânones da ortodoxia.

Nos países desenvolvidos, os bancos centrais intervieram desavergonhadamente para salvar mercados em pânico, comprando títulos públicos e privados, injetando liquidez no mercado (quantitative easing) e inflando a demanda por esses papéis.

Com essas ações pouco convencionais, os gestores da moeda e do crédito sustaram uma desastrosa desvalorização da riqueza, uma violenta deflação do estoque de ativos.

Nos últimos 40 anos, os bancos centrais, sob os auspícios dos modelos dinâmicos estocásticos de equilíbrio geral e do regime de metas de inflação – a celebrada regra de Taylor –, comemoravam o bom comportamento do nível geral de preços e celebravam as taxas de juro moderadas.

Imperceptível para os radares desajustados dos cientistas da sociedade, a “exuberância irracional” esgueirou-se nas plácidas certezas dos modelos bem-comportados para implodir suas ignorâncias em 2008.

Desinformados das lições da história, os “cientistas” ignoraram os paradoxos da ação humana: os confortos da confiança excitam o apetite ao risco e a racionalidade dos agentes do mercado transmuta-se no tropel de búfalos enfurecidos em busca da riqueza líquida.

Infelizmente para os modelos dos cientistas, sem crédito e dívidas, as transações cruciais no capitalismo – a economia monetária da produção – não são realizadas pela troca de recursos reais, mas por direitos financeiros sobre esses recursos.

Um título confere ao seu comprador (credor) o direito a um fluxo esperado de recebíveis, decorrente das receitas estimadas pelo projeto ou empresa. O valor desses títulos está diretamente relacionado à segurança sobre esse fluxo de recebíveis.

Na marcação do mercado, a confiança quanto à realização dessas receitas pode reverter-se rapidamente em um consenso de que os títulos não valem o que se esperava e que seus credores perderão aquilo que achavam ter ganho.

Se tudo que é sólido se desmancha no ar, imagine o leitor quão arriscado é carregar em sua carteira de ativos o que pretende ser líquido. Transgredindo os catecismos da ortodoxia, a política de inundação de liquidez não trepidou em descarregar trilhões nos bancos, iniciando com 700 bilhões de dólares de recursos públicos para a compra de títulos podres privados na deflagração da crise. Hoje alcança mais de 15 trilhões em “ativos” no balanço dos bancos centrais dos Estados Unidos, Europa, Japão, Suíça e Inglaterra.

A ampliação da base monetária não gerou inflação nem engendrou expansão do crédito para a produção, muito pelo contrário. Um estudo do Board of Governors do Fed, publicado em novembro de 2015, ilumina esse ponto: “... em reação à turbulência financeira e ao rompimento do crédito associado à crise financeira global, corporações procuraram ativamente aumentar recursos líquidos, a fim de acumular ativos financeiros e reforçar seus balanços".

E continua, "se esse tipo de cautela das empresas tem sido relevante, isso pode ter conduzido a investimentos mais frágeis do que o normalmente esperado e ajuda a explicar a fraqueza da recuperação da economia global... descobrimos que a contraparte do declínio nos recursos voltados para investimentos são as elevações nos pagamentos para investidores sob a forma de dividendos e recompras das próprias ações... e, em menor extensão, a acumulação líquida elevada de ativos financeiros”.

Ainda hoje, nos tempos da recuperação raquítica, a expansão da liquidez financia a aquisição de ativos já existentes, como a recompra das próprias ações ou o aumento de recursos líquidos, a fim de acumular ativos financeiros e reforçar balanços, em vez de financiar a aquisição de bens e serviços. Novas bolhas de ativos.

A riqueza agregada é o estoque de direitos de propriedade e títulos de dívida gerados ao logo de vários ciclos de criação de valor. A renda nacional é o fluxo de renda criado pelo investimento em nova capacidade produtiva e no consumo das famílias, o próprio valor em movimento.

As injeções de liquidez concebidas para evitar a deflação do valor dos ativos já acumulados não estimularam a criação de valor em movimento, mas incitaram e excitaram a conservação e a valorização da riqueza na sua forma mais estéril, abstrata.

Em contraposição à aquisição de máquinas e equipamentos, a valorização desses ativos não carrega qualquer expectativa de geração de novo valor, de emprego de trabalho vivo. O que era uma forma de evitar a destruição da riqueza velha provoca a esclerose do impulso à criação de riqueza nova. Os bancos centrais rebaixam suas taxas de juro para o subzero, tentam mobilizar a liquidez empoçada para estimular o crédito destinado à demanda de ativos reais ao longo do tempo. A liquidez assegurada pelos bancos centrais permanece represada na posse dos controladores da riqueza velha.

Os controladores da riqueza líquida rejeitam a possibilidade de vertê-la em criação de riqueza nova, com medo de perdê-la nas armadilhas da capacidade sobrante e do desemprego disfarçado nos empregos precários com rendimentos cadentes. As últimas reuniões dos Comitês de Política Monetária do Federal Reserve registram opiniões de alguns membros, ansiosos em emagrecer o avantajado balanço do banco. A presidente Janet Yellen hesita. Hesita porque, provavelmente, teme as consequências de uma reversão do quantitative easing sobre os preços dos títulos públicos longos acumulados nos bancos e fundos.

Em entrevista à Bloomberg, o ex-presidente Alan Greenspan alertou para a bolha abrigada na valorização dos títulos do Tesouro. Mesmo administrados com vagar e cautela, os ajustamentos no valor dos estoques são muito mais rápidos e intensos. Podem ser catastróficos. Porco vira linguiça, mas linguiça não vira porco.

Leia mais

  • A terceira onda da recessão. Para a ONU, está a caminho a crise definitiva
  • O que pode causar uma nova crise financeira?
  • Economia: por que perdura risco do colapso global
  • Economia global enfrenta seu maior desafio desde a crise de 2008
  • O ano em que o capitalismo real mostrou a que veio
  • Lições da crise de 2008 e 2009
  • O sistema financeiro que precisamos
  • Um Banco Central contra o povo e pela especulação
  • O programa secreto do capitalismo totalitário
  • A melhor amiga do Banco Central é a inflação
  • Sedentarismo custa US$ 67,5 bi todo ano à economia global, diz pesquisa
  • Economia global enfrenta seu maior desafio desde a crise de 2008
  • ''A economia fracassou, o capitalismo é guerra, a globalização é violência.'' Entrevista com Serge Latouche
  • Crise financeira internacional dobrou o número de bilionários e aumentou a desigualdade
  • Próxima crise financeira será a maior da história, diz autor de best-seller americano
  • Para esquecer a crise financeira, Gregos buscam conforto em mosteiros

Notícias relacionadas

  • Transição e novos cenários de contrapoder

    LER MAIS
  • "Nossas cidades são insustentáveis". Entrevista especial com Luciana Ferrara

    LER MAIS
  • “Assusta-nos o fato de que os Estados Unidos estejam negociando duas bases com Macri”. Entrevista com Leonardo Boff

    Franciscano até 1992, Leonardo Boff concedeu uma entrevista a este jornal, na qual narrou sua própria experiência perante a Inq[...]

    LER MAIS
  • Ciência, em crise, teme novo corte de orçamento em 2017

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados