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Dia de Natal. "Um menino nasceu, o mundo tornou a começar"! (Guimarães Rosa)

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20 Dezembro 2019

O evangelho de João também diz que Jesus manifestou o Pai se fazendo Palavra, Verbo. Ora, verbo significa ação, realização, intervenção na história humana. João vai descobrir que esse Jesus que nasceu como uma criança da periferia de um povo periférico – como eram os judeus no Império Romano – era a própria manifestação de Deus entre nós. Mais do que isso, esse Jesus já havia participado da Criação do mundo desde o princípio: “No princípio era o Verbo”.

Hoje nós comemoramos e revivemos esse mistério: em nossas vidas, a luta entre a Luz e as trevas continua. Como discípulas e discípulos de Jesus de Nazaré, tomamos partido nessa luta cotidiana da vida contra a morte, da luz contra as trevas. E sabemos que as trevas não engolirão a Luz nem a Vida

A reflexão é de Tereza Maria Pompéia Cavalcanti, graduada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1966), em Ciências Religiosas pela Universidade Católica de Louvaina, (1971) e em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003), é mestre e doutora em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio (1983 e 1991, respectivamente). Atualmente é prestadora de serviços do Centro de Estudos Bíblicos e professora assistente na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Teologia Pastoral, atuando principalmente nos seguintes temas: pastoral popular, bíblia, espiritualidade, mulher e comunidades eclesiais de base.

Referências Bíblicas
1ª Leitura -Is 52,7-10
Salmo – 97,1-6
2ª Leitura – Heb 1,1-6
Evangelho – Jo 1,1-18

Hoje comemoramos o dia do Natal. Ontem foi a noite: o menino nasceu num estábulo, com seus pais enxotados para lá dos ambientes de segurança, higiene e conforto de uma casa ou hospedaria. Hoje festejamos esse menino em quem se revelou toda a glória de Deus Pai!

Bem antes desse menino nascer, já os Profetas anunciaram que Javé – Deus Conosco – se faria próximo, enviaria seu mensageiro, portador da Boa Nova da Salvação: “Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a Paz, que traz a Boa Nova, que anuncia a Salvação!” (Is 52,10).

Alguns séculos mais tarde, quando João escreve seu Evangelho, aquele menino Jesus, acolhido num cocho de bois e ovelhas, já havia crescido. Ele percorrera as cidades da Galileia e da Judeia, atendendo os pobres e discriminados, as pessoas com problemas de saúde, rejeitadas, humilhadas, prostituídas, viúvas, tendo seus filhos mortos... Jesus já havia desagradado aos ricos, enfrentado as autoridades, os juízes, sacerdotes e doutores da Lei. Já havia interpelado fariseus e saduceus e, por sua atitude profética, sofrera um processo de condenação e morrera na cruz. Ele, o Filho de Deus!

Aquele que nascera como um sem-teto morreu na companhia de dois criminosos, solidário com eles, sofrendo o mesmo destino! Então os que seguiram Jesus e depois escreveram os Evangelhos, se perguntaram: como pode o Deus de Abraão, de Moisés e dos Profetas vir ao mundo e terminar banido e morto numa cruz?

Refletindo sobre esse caminho percorrido por Jesus, os seus discípulos e discípulas vão descobrindo aos poucos o que significa o mistério da encarnação. João usa uma expressão muito bonita para falar da encarnação: O Verbo de Deus “se fez carne e armou sua tenda entre nós”. Ele veio morar no meio da gente, como qualquer um de nós. Ao fazer isto, Ele toma um corpo humano concreto. Assim, em Jesus Cristo o Deus da promessa dos Profetas se torna Deus Conosco.

Detalhe: para essa obra incrível, esse Deus precisou da colaboração de uma mulher: Maria. Nela Ele fez maravilhas. No corpo de Maria o Filho de Deus se fez filho de uma mulher e entrou na nossa História!

Mas o evangelho de João também diz que Jesus manifestou o Pai se fazendo Palavra, Verbo. Ora, verbo significa ação, realização, intervenção na história humana. João vai descobrir que esse Jesus que nasceu como uma criança da periferia de um povo periférico – como eram os judeus no Império Romano – era a própria manifestação de Deus entre nós. Mais do que isso, esse Jesus já havia participado da Criação do mundo desde o princípio: “No princípio era o Verbo”.

E João diz duas vezes: “Ele estava com Deus”, como se quisesse insistir no “Deus-Conosco – Emanuel” anunciado por Isaías: agora Ele está realmente no meio de nós!

João utiliza também dois símbolos para ilustrar a presença de Deus entre nós: a Vida e a Luz. Jesus Cristo é a Vida e a Luz que ilumina a todas e todos nós. Essa luz ilumina também as trevas, a escuridão. E o evangelista faz uma frase misteriosa: “E a luz brilha nas trevas e as trevas não a apreenderam” (Jo 1,5), quer dizer, as trevas não puderam segurar, abarcar, captar, agarrar, atingir, se apropriar, compreender a Luz...

Hoje nós comemoramos e revivemos esse mistério: em nossas vidas, a luta entre a Luz e as trevas continua. Como discípulas e discípulos de Jesus de Nazaré, tomamos partido nessa luta cotidiana da vida contra a morte, da luz contra as trevas. E sabemos que as trevas não engolirão a Luz nem a Vida. Porque cremos que Jesus ressuscitou.

João inicia seu evangelho com estas palavras: “No princípio era o Verbo (a Palavra, a Ação)”. Vejam: ao dizer “No princípio”, o evangelista está retomando as primeiras palavras do Gênesis: “No princípio Deus criou o céu e a terra”. O que o autor do 4º Evangelho está querendo dizer com isso? Deve ser que, ao se encarnar como ser humano, Jesus Cristo inaugura uma NOVA CRIAÇÃO – Ele, que já participara da primeira criação! Porque na verdade, este nosso mundo sempre tão ferido e corrompido está a cada momento necessitando ser re-criado, re-inaugurado.

De fato, todas e todos nós somos hoje chamados para essa obra da Nova Criação em Jesus Cristo. Estamos de novo “No princípio”, porque Jesus nasce a cada momento, em cada criança, em cada geração. Somos vocacionados, somos convocadas a recomeçar sempre, inaugurar a todo instante uma nova sociedade, trazendo a Boa Nova a todas e todos os que sofrem e buscam a Vida e a Luz. Como disse Guimarães Rosa: “Minha senhora dona, um menino nasceu, o mundo tornou a começar”!

 

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