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O abraço entre o israelense e o palestino: “Escutar a dor para parar as guerras”

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21 Mai 2024

A Arena de Verona congela, num silêncio surreal. O momento é o mais tocante de todos, em sentido físico do termo: a história de Maoz e Aziz, israelense e palestino, que na sexta-feira contamos nas páginas do Avvenire, abala a todos, arrepia a pele, enche os olhos de lágrimas. “Os meus pais foram mortos em 7 de outubro pelo Hamas”, conta Maoz. "Meu irmão foi morto logo depois por soldados israelenses", ecoa Aziz.

A reportagem é de Viviana Daloiso e Antonella Mariani, publicada por Avvenire, 19-05-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eles estão abraçados um ao outro, se seguram as mãos, as levantam unidas juntos: sustentam-se numa dor indescritível, que no palco diante do Papa e dos mais de dez mil presentes na Arena, num instante materializa o tormento da guerra no Médio Oriente e o abraço que pode acabar com ela. Francisco fica visivelmente emocionado e passa os papéis ao bispo de Verona, Domenico Pompili, que está sentado ao seu lado, e começa a falar devagar: “Diante do sofrimento destes dois irmãos, que é o sofrimento de dois povos, nada se pode dizer. Eles tiveram a coragem de se abraçar e isso não é apenas coragem e testemunho de querer a paz, mas é também um projeto para o futuro. Abraçar-se".

Não acaba ali: Maoz e Aziz vão até ele tímidos (o protocolo não o previa), o Papa lentamente se levanta para abraçá-las realmente, como um pai faria com duas crianças depois de uma briga. O silêncio do público se transforma num aplauso infinito: aqui está a paz possível, aqui está o abraço que muda o mundo. O momento condensa quase duas horas de intervenções que uniram, desde a Terra Santa ao Afeganistão, da Rússia ao Brasil até à Itália, a construção pela primeira vez de uma geografia da esperança no debate sobre a paz: há propostas concretas, há "construtores" prontos a fazer rede, há finalmente convergências entre as variegadas almas do pacifismo. Sempre do Médio Oriente, desta vez são as palavras das mulheres que ressoam na Arena.

As vozes que chegam por vídeo das representantes da Woman Wage Peace, a mesma organização de mulheres israelenses da qual foi fundadora Vivien Silver, também morta pelo Hamas em 7 de outubro, e as das "irmãs" palestinas de Women of the Sun: “Parem o massacre com uma ação política corajosa, vamos fazer crescer uma nova esperança", dizem. E quiseram assinar juntas um documento: “Nós, mães palestinas e israelenses estamos unidas pelo desejo humano de um futuro de paz, liberdade, igualdade, direitos e segurança para nossos filhos e para as próximas gerações. Pedimos aos nossos líderes que nos ouçam e para iniciar imediatamente as negociações. Que mostrem coragem e visão".

Outro manifesto é apresentado pelas 160 organizações pela paz israelenses e palestinas que compõem a Aliança para a Paz no Médio Oriente e é dirigido aos líderes do G7 que se realizará em meados de junho na Puglia, para que “reconheçam a importância do trabalho de construção da paz pela sociedade civil". Para que a paz dure – continua o manifesto – deve ser construída desde as fundações: “As negociações entre os líderes de governo devem ser acompanhadas por um processo de construção da paz envolvendo a sociedade civil israelense e palestina." Aqui está a paz que é feita a partir das bases, aqui está a paz de quem a vive todos os dias, indo contracorrente em relação à guerra que assoma.

E também tem o manifesto pela paz de Verona que é lido na íntegra pelo Padre Alex Zanotelli, e que representa o ponto de partida de uma Arena de paz que para os movimentos populares e a sociedade civil italiana deve continuar a caminhar a passos decisivos nos territórios e transformar-se em ação política. “Queremos ser ouvidos” repetem os delegados das mesas que se revezam no palco contando o resultado do seu debate e depois dirigindo-se para o Papa, fazendo-lhe perguntas, repetindo para ele: “Não está sozinho, estamos com você”.

O documento pede vigorosamente uma mudança de direção na gestão das negociações de paz: “O ponto de vista deve se tornar aquele das vítimas, de todas as vítimas e de todas as formas de violência e de exclusão: crianças, mulheres, pessoas doentes, idosos, pobres, com deficiência, refugiadas, refugiados”. São as pessoas que morrem, são aquelas que não têm espaço nem voz às mesas. É por isso que “encontrar-se, partilhar a dor dos outros, escutar a voz das testemunhas dos horrores das guerras – insiste o manifesto – é a única forma de pôr fim a toda forma de guerra e de violência".

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