• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Nós, um palestino e um israelense, lutamos pela mesma paz

Mais Lidos

  • Prevost, o Papa 'peruano': missionário e político

    LER MAIS
  • Leão XIV: o grande desafio, a desocidentalização e a despatriarcalização da Igreja. Artigo de Leonardo Boff

    LER MAIS
  • “Para a Igreja, a nova questão social é a inteligência artificial”, segundo Leão XIV

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

08 Março 2024

Tivemos um encontro com Suleiman Khatib e Elie Avidor, ativistas dos “Combatentes pela Paz” que estarão em Itália de 7 a 10 de março, convidados da “Circonomia” para participar no Festival da Transição ecológica que será realizado em Fano de 7 a 10 de março.

A entrevista é de Sveva Haertler, publicada por il manifesto, 07-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis a entrevista. 

Contem-nos brevemente quem vocês são e como introduzir o trabalho dos “Combatentes pela Paz” (CfP).

Suleiman Khatib: Nasci e cresci na área de Jerusalém, me aproximei da política quando tinha 15 anos, participando da Intifada. Passei mais de 10 anos na prisão, estudei história e aprendi a conhecer Ghandi e Mandela, a pensar de forma diferente sobre o mundo e os seus conflitos e conhecer a força da não violência que desde então decidi seguir como estratégia para a libertação dos nossos povos. O CfP é um movimento binacional no qual palestinos e israelenses colaboram para pôr um fim à ocupação e pela paz e liberdade para todos. Nosso trabalho também se concentra nas nossas histórias pessoais. O CfP foi fundado por pessoas que combateram, vivendo essas experiências nos seus corpos, que sabem que a guerra e a violência não são nem a resposta nem a solução.

Elie Avidor: Cresci em Haifa nos primeiros anos após a fundação de Israel, quando tudo girava em torno de “nós contra todos”. Juntar-se ao exército era inquestionável. Na Guerra do Yom Kippur lutei nas Colinas de Golã. Fiquei muito tempo no exterior. Quando voltei, tomei conhecimento da cerimônia em que as famílias israelenses e palestinas, no dia da comemoração dos Soldados caídos compartilhavam luto pelos caídos de ambos os lados. Lá ouvi histórias de dor, entendendo que todos sofremos e que fazemos parte desse jogo. Agora passo a maior parte do meu tempo ajudando os pastores palestinos a se defenderem dos assédios dos colonos e do exército. Estando junto com eles, ouço a sua narrativa e conto a minha, falamos em vez de combater.

Como conseguiram lidar com o 7 de outubro e com o que aconteceu depois?

Suleiman Khatib: Esperávamos uma crise. Fizemos o nosso melhor para manter a comunidade unida mostrando empatia pelo sofrimento das pessoas de ambos os lados. Em períodos como esses, em resposta ao trauma as pessoas retornam às suas respectivas tribos. Não concordamos em tudo, mas concordamos em continuar conversando uns com os outros. Não vamos competir por quem sofre mais. Não queremos fazer parte da máquina de desumanização, mas de uma solução que devolva uma dimensão humana ao sofrimento. A narrativa atual é “nós ou eles”. CfP conseguiu manter a sua nova narrativa “nós e eles juntos”. Não escondemos os nossos sentimentos nem às nossas comunidades nem entre nós. Eu sou palestino, há também um palestino de Gaza, isso não fecha os nossos corações à empatia pelas vítimas israelenses. Para nós, a ocupação não legitima prejudicar civis como aconteceu em 7 de outubro. E as atrocidades cometidas pelo Hamas não legitimam a reação de Israel, os ataques aéreos e o que está acontecendo agora.

Elie Avidor: Nestes 17 anos, as relações tornaram-se tão pessoais, fortes e íntimas, que nos tornam resilientes. Já vivenciamos guerras no passado. Desta vez é muito pior do que outras vezes. Há também aqueles que se beneficiam da guerra. O que os colonos querem é o Armagedon, o dia em que conseguirão expulsar todos os palestinos. Eles estavam apenas esperando o momento e agora acham que chegou. Na semana de 7 de outubro pensei que fosse ainda mais importante estar presente nos territórios ocupados. As pessoas me diziam que eu era louco. 16 comunidades sofreram graves violências e, onde estamos presentes, conseguimos evitar que sejam expulsas do seu território.

O que vocês acham dos protestos em curso em Israel? O que acontece nos territórios ocupados?

Elie Avidor: Antes da guerra havia manifestações contra as reformas que o governo tentava fazer, mas sem qualquer nexo com a ocupação. Insistíamos que era necessário, porque a ocupação é a causa de todo o mal: as práticas que o governo leva a cabo na Cisjordânia foram, de fato, transferidas para Israel. Queriam nos transformar em uma ditadura. No início desta guerra ninguém se manifestava. Agora as manifestações foram retomadas, muitas são pelos reféns. Continuamos a sair às ruas contra a ocupação. Ultimamente a polícia tem sido extremamente violenta. Não sabemos onde vamos parar, mas as pessoas estão com tanta raiva que vai ter que haver uma mudança.

Realizamos manifestações em Israel e também na Cisjordânia com os nossos amigos palestinos. Para eles os riscos são enormes. Se forem pegos, estará acabado para eles. Não poderão mais ter permissão para trabalhar em Israel, suas famílias serão afetadas e sabe-se lá o que mais os espera. Embora podemos fazer manifestações, precisamos de ajuda externa.

Suleiman Khatib: Existe um sistema que controla a terra, do rio ao mar, governa a mentalidade, o sistema racista e de apartheid. Vivemos no mesmo país com direitos diferentes. A curto prazo, as ajudas humanitárias são obviamente necessárias, mas no futuro teremos de encontrar uma forma de viver uns com os outros. Devemos continuar a ter esperança, propondo um modelo alternativo à radicalização. As pessoas que nasceram e vivem dentro de um conflito não conseguem escapar a essa lógica. Agora, de ambos os lados a liderança não está interessada na paz, a guerra está na sua agenda política. Mas a minha esperança é que as pessoas saiam disso juntas e exijam uma solução política. Veja a África do Sul ou a Irlanda. As pessoas também combatiam lá e agora estão no governo. Sem mudança política, as coisas podem sair do controle como vemos agora, o perigo de uma guerra regional está na soleira e devemos preveni-lo para que as gerações vindouras tenham um futuro.

Leia mais

  • O vínculo da paz
  • Chega de táticas, agora um sonho de paz. A ajuda vinda do céu de Rafah e a dor pelas crianças. Artigo de Enzo Fortunato
  • ‘Parem! Chega! Parem!’ exclama o Papa e apela: Passemos do equilíbrio do medo para o equilíbrio da confiança
  • Por que existem mulheres e crianças palestinas presas em Israel
  • Unicef: “Gaza se tornou um cemitério de crianças”
  • Gaza. 13 mil pessoas mortas, das quais 5.500 são crianças
  • “Quando as crianças palestinas verão o mar em Gaza”. Entrevista Mohammad Shtayyeh, primeiro-ministro da Palestina
  • Faixa de Gaza. Save the Children: “Todos os dias 10 crianças são amputadas”. Menina palestina de 4 anos morta pela polícia israelense
  • Vaticano trabalha na repatriação de 4.000 crianças ucranianas detidas na Rússia
  • Guerra na Ucrânia e deportação de crianças: 300.000 foram arrancadas de seus pais
  • A esposa de um padre ortodoxo é acusada junto com Putin de deportar crianças ucranianas
  • Sobrevivendo em Rafah
  • Gaza, assim os refugiados estão morrendo de fome. Artigo de Francesca Mannocchi
  • Gaza tem cada vez mais fome: “Se consigo comida, é uma vez por dia”
  • Os mitos que estão destruindo Gaza. Artigo de Jorge Comensal
  • Gaza tem cada vez mais fome: “Se consigo comida, é uma vez por dia”
  • Gaza. O melhor cenário já é atroz. Artigo de Ana Fuentes
  • Gaza: parar a “carnificina” e restaurar a força do direito internacional. Artigo de José Geraldo de Souza Júnior
  • O relator da ONU para os deslocados: “Ao exigir que Israel tome medidas, pode-se entender que os juízes estão pedindo um cessar-fogo”
  • Denúncia de genocídio contra Israel é reação do Sul Global a Gaza. Entrevista com Danny Zahreddine
  • “Israel comete atos de genocídio em Gaza”. A acusação da África do Sul em Haia
  • Hamas igual ao nazismo? Assim se ofende a memória. Artigo de Gad Lerner
  • Ao subir o tom contra Israel, Lula coloca Brasil na liderança de movimento contra massacre em Gaza
  • Gaza: o genocídio e a dor de um mundo em guerra. Destaques da Semana no IHU Cast
  • A verdade sobre a guerra. Artigo de Raniero La Valle
  • O quadro do extermínio. Artigo de María García Yeregui
  • “O que estamos vendo em Gaza é um genocídio clássico”. Entrevista com Raz Segal
  • Fome em Gaza: “Alimento meus filhos com pedaços de pão seco, a nossa situação é humilhante”
  • “Por trás das frases do Cardeal Parolin tem o consentimento de Francisco”
  • As palavras apodrecem. Artigo de Luiz Eduardo Soares
  • A guerra do fascismo em Netanyahu, compaixão de Lula em Faulkner. Artigo de Tarso Genro

Notícias relacionadas

  • ''As mudanças climáticas são uma questão de fé'', afirma cardeal

    As mudanças climáticas são uma questão de fé, porque lidam com a criação de Deus e com a pobreza, disse o cardeal hondurenh[...]

    LER MAIS
  • Colombianos dirían Sí a plebiscito por la paz, según sondeos

    Encuestadoras advierten que la opción del Sí se mantiene solo 3,2 puntos por encima del No.Los últimos resultados arrojados por[...]

    LER MAIS
  • Começa a campanha do plebiscito pela paz na Colômbia

    A campanha política para a realização do plebiscito pela paz começou com advertências lançadas pelo governo de Juan Manuel S[...]

    LER MAIS
  • Israel começa doutrina de punições e prêmios coletivos na Cisjordânia

    Dez meses depois do estouro da maior onda de violência em uma década, e a apenas 50 dias das eleições municipais palestinas [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados