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15 Fevereiro 2024

"Os massacres de civis perpetrados em Gaza pelo exército israelense são certamente crimes de guerra: são inaceitáveis e nos horrorizam", escrevem diversos autores, em artigo publicado por Il Manifesto, 13-02-2024.

 

Eis o artigo.

Somos um grupo de judias e judeus italianos que, depois da celebração do Dia da Memória e vivendo o tempo de guerra no Oriente Médio, se reuniram e compartilharam diversos sentimentos: angústia, desconforto, desespero, sensação de isolamento. No dia 7 de outubro, não só os israelenses, mas também nós que vivemos aqui ficamos chocados com o ataque terrorista do Hamas e sentimos dor, raiva e desconcerto. E a resposta do governo israelense nos chocou: Netanyahu, para permanecer no poder, iniciou uma ação militar que já matou mais de 28.000 palestinos e muitos soldados israelenses, embora até o momento não tenha um plano para sair da guerra e o destino da maioria dos reféns ainda é incerto.

Infelizmente, parece que uma parte da população israelenses e muitos judeus da diáspora são conseguem de compreender a dramaticidade do presente e as suas consequências para o futuro. Os massacres de civis perpetrados em Gaza pelo exército israelense são certamente crimes de guerra: são inaceitáveis e horrorizam-nos. Pode-se raciocinar por horas sobre o significado da palavra “genocídio”, mas não parece que esse debate sirva para interromper o massacre em curso e o sofrimento de todas as vítimas, incluindo os reféns e suas famílias. Muitos de nós tiveram a oportunidade de ouvir vozes críticas e alarmadas vindo de Israel: dizem-nos que o país é atravessado por uma espécie de guerra entre tribos – judeus ultraortodoxos, leigos, colonos – em que cada um puxa a água para o seu moinho, sem nenhuma ideia de projeto compartilhado.

O que acontece em Israel afeta-nos pessoalmente: pela presença de parentes ou amigos, pelo significado histórico do Estado de Israel nascido depois do Holocausto, por muitas outras razões. Por isso não queremos ficar em silêncio. Tivemos muita dificuldade diante do recém-celebrado dia da memória: não podemos partilhar a modalidade como é vivido quando é reduzido a uma celebração ritual e vazia. Reconhecendo a unicidade do Holocausto, consideramos importante restituir ao dia 27 de janeiro o sentido e o significado com que foi instituído em 2000, ou seja, um dia dedicado à oportunidade e à importância de refletir sobre o que foi e, portanto, que não deveria mais se repetir, não apenas em relação ao povo judeu.

O 27 de janeiro de 2024 foi uma ocorrência particularmente difícil e dolorosa de enfrentar: para que serve hoje a memória se não ajuda a parar a produção de morte em Gaza e na Cisjordânia? Se e quando alimenta uma narrativa vitimista que serve para legitimar e normalizar crimes? Estamos bem cientes de que existe um antissemitismo não elaborado no nosso país e no mundo, sentimos a atmosfera e o cheiro nestes meses principalmente a partir de 7 de outubro, quando vimos deteriorarem-se as relações, até mesmo pessoais, com parte da esquerda. Mas nos parece urgente quebrar um círculo vicioso: ter sofrido um genocídio não fornece nenhuma vacina capaz de nos tornar isentos de sentimentos de indiferença perante a dor dos outros, de desumanização e violência contra os mais fracos.

Para combater o crescente ódio antijudaico neste preciso momento, pensamos que a única possibilidade seja tentar nos questionar profundamente para abrir um diálogo de paz construindo pontes mesmo entre posições que parecem distantes. Não concordamos com as indicações que a União das Comunidades Judaicas Italianas divulgou para o dia 27 de janeiro, em que é ressaltado como toda crítica às políticas de Israel se enquadra na definição de antissemitismo. Sabemos bem o que é o antissemitismo e não toleramos o seu uso instrumental. Nós queremos preservar o nosso ser humanos e o universalismo que convive com o fato de sermos judias e judeus. Neste momento em que tudo é difícil, estamos perto de quem sofre, procurando pensar e sentir juntos.

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Leia mais

  • Os germes do antissemitismo. Artigo de Enzo Bianchi
  • Genocídio em Gaza. “Netanyahu está levando o judaísmo ao fundo do poço”. Entrevista com Raniero La Valle
  • A estratégia tanatopolítica de guerra: Hamas & Israel. Artigo de Castor Bartolomé Ruiz e Márcia Rosane Junges
  • Palestina e Israel. A luta pela Paz Justa. Revista IHU On-Line, Nº. 408
  • A exceção jurídica na biopolítica moderna
  • Bioética, biopolítica e tanatopolítica. A obsessão doentia pela saúde perfeita. Entrevista especial com Anna Quintanas
  • “Você sabe qual é a loucura que nos leva para o abismo?”
  • O estado de exceção e a pandemia mascarada. Artigo de Castor Bartolomé Ruiz
  • O porquê da guerra entre o Hamas (Palestina) e sinonistas (Israel). Artigo de Jacir de Freitas Faria
  • A produção de violência e morte em larga escala: da biopolítica à tanatopolítica
  • Vamos ajudar Israel a sair deste feio beco sem saída. Artigo de Gad Lerner
  • Raízes bíblicas do sionismo do Estado de Israel. Artigo de Frei Betto
  • Conflito Israel-Hamas é um trauma para gerações. Entrevista especial com Dawisson Belém Lopes
  • O confronto entre o Estado de Israel e o povo palestino: sem perspectiva de solução? Artigo de Jean Marc von der Weid
  • Não dá para ficar neutro nesse choque de barbáries em Israel, diz professor
  • “Parem! A guerra sempre é uma derrota, é a destruição da fraternidade humana”
  • Barbárie na Terra Santa. Artigo de Pedro Benedito Maciel Neto

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