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“O mundo digital é agora, mas devemos trazer a ética ou os frágeis serão destruídos”. Entrevista com Antonio Spadaro

Foto: Ivan Samkov | Pexels

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22 Janeiro 2024

O Padre Antonio Spadaro, - por doze anos diretor da revista Civiltà Cattolica e desde 1º de janeiro nomeado pelo Papa Francisco subsecretário do Dicastério para a cultura e a educação – sobre o mundo digital e sua rápida evolução e impacto na sociedade, oferece uma leitura com nuances mais claras que escuras.

A entrevista com Antonio Spadaro é de Alessandra Ziniti, publicada por La Repubblica, 17-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Padre Spadaro, realmente se pode morrer por causa das críticas das mídias sociais?

Infelizmente sim. Damos grande importância à estima. Só que antigamente a reputação se construía com esforço ao longo do tempo, mas hoje os juízos puxados pela opinião de quem não nos conhece têm condições de destruir imediatamente a estima de uma pessoa. E pouco tem a ver as situações, os fatos, o contexto real. Se você for frágil é fácil perder a lucidez e ser destruído por uma desestima que não se consegue tolerar. É um mecanismo que, sabemos, atinge principalmente os jovens, mas como infelizmente demonstra o trágico caso de Sant’Angelo, não só os jovens. E é terrível.

O suicídio de Giovanna Pedretti após fortes críticas nas redes sociais desencadeadas pelas dúvidas levantadas por Selvaggia Lucarelli exige alguma reflexão, não acha?

Certamente, é um processo a que temos de nos acostumar. Precisamos absolutamente encontrar um sistema para educar os cidadãos digitais, mas quero dizer desde já: não podemos pensar em voltar atrás. O mundo digital tem grandes vantagens, permite-nos conhecer, nos informar, comunicar para além do tempo e do espaço. O problema que devemos enfrentar é: como nos comunicamos? E prestar atenção para não transmitir uma mensagem que possa resultar muito perigosa.

Qual mensagem?

Por muito tempo falamos aos nossos jovens que o meio digital é fake, que tudo o que passa nas redes é apenas virtual. E isso é terrível de um ponto de vista educacional porque não restitui o valor ético que deveria ser irrenunciável. Vou dar um exemplo: insultar ao vivo é mais difícil, mas online não se sente o peso das palavras, a responsabilidade da ação que tem refluxos extremamente reais, como infelizmente muitas vezes constatamos.

Não seria porque, com a mesma frequência, essas opiniões são governadas por pessoas que talvez não tenham os requisitos certos?

A questão é que quem se apresenta como influencer está em busca de popularidade. É o mundo da aparência que não se baseia em dados objetivos, na fisicalidade, e no qual se sobe repentinamente, mas também se pode despencar com a mesma rapidez.

Estamos enfrentando uma crise de credibilidade nas redes sociais?

Mais do que credibilidade, diria uma crise de confiabilidade das opiniões que circulam nas redes sociais. A dinâmica das redes é baseada nas relações, nos depoimentos, em colocar a cara na mensagem que se compartilha. Mas podemos confiar? E em quem?

Exatamente, é a principal pergunta. Sobre a maioria dos influencers os seguidores não sabem absolutamente nada.

É um fenômeno que se autogera. Não sabemos quem são, de onde vêm, mas conhecemos cada minuto de suas vidas. Eles ostentam e constroem estilos de vida. A dinâmica da aparência, típica da religião, permeou essa realidade. Confiamos religiosamente, o exercício crítico é abandonado.

E o que acontece quando até os influencers são arrastados por esse mecanismo?

Quem é influencer corre o risco de ser vítima da sua própria popularidade, engolido pela marca que o cerca. A função dele é aparecer, subir no índice de popularidade, não promove valores. O problema é que estamos esquecendo a beleza da relação física.

O que talvez também deveria ser recuperado, certo?

Sem relações diretas, perde-se a construção da confiança e da humanidade. O mundo digital é uma grande conquista, mas precisamos encontrar os anticorpos certos e a forma de preservar, mesmo do ponto de vista legal, a reputação das pessoas que não podem ser arruinadas com opiniões que correm o risco de provocar marés de lama.

Talvez também precisemos de um maior senso de responsabilidade?

Hoje a figura do influencer tem uma conotação negativa, mas também há modelos que veiculam estilos de vida positivos. O grande desafio do presente é a construção da cidadania digital, sem esquecer o dever social e ético de construir um mundo melhor. É preciso encontrar anticorpos sociais, recuperar o sentido de autoridade e confiabilidade, compreender como discernir quem seguir. É uma tarefa educacional.

Mas quem tem condições de fazer isso?

A escola, a família, as mídias. É um processo lento e complexo para o qual não existem receitas.

Dialogar e se questionar. Para a garotada, em vez de proibir o uso das redes sociais, é melhor perguntar: por que você confia nessa pessoa? Na maioria das vezes não há resposta. No passado, valia o respeito pela fonte, agora quem manda é o boca a boca, as curtidas e os seguidores, um mecanismo que se autogera de forma incremental. Não há nada para criminalizar, mas devemos ter em mente que somos seres humanos de carne e osso”.

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