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17 Outubro 2023

"Israel não entendeu o que Raimundo Panikkar havia lido naqueles cerca de 8.000 tratados de paz, escritos também nas taboas de argila, que se sucederam na história desde antes de Hamurabi até aos dias de hoje: que a paz nunca se alcança com a vitória, tanto que as religiões indianas dizem que a vitória dos bons (sejam os deuses, ou Deus ou os crentes) nunca leva à paz", escreve em editorial Chiesa di tutti, chiesa dei poveri, 11-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o editorial. 

A memória histórica de Israel sabe muito bem o que significa o massacre de crianças, é o ponto mais alto da vingança: foi a sua injúria contra a Babilônia ("Feliz aquele que pegar teus filhos e despedaçá-los contra as pedras"), a sua lembrança da destruição de Nínive, “a cidade sangrenta” (“também os seus filhos foram despedaçados”), o oráculo sobre Samaria (“todo cairá à espada, e seus filhos serão despedaçados”), e é a miragem de uma vitória que, por meio dos pequenos, se projeta sobre o futuro. E esse é agora o horror que sofre Israel (e o mundo com ele) depois da história do relato dos militares israelenses sobre o que encontraram no kibutz Kfar Aza devastado pelo Hamas. E a conclusão só pode ser uma: nunca mais a vingança, nunca mais a vitória na supressão do outro.

Façamos como Jesus de Nazaré diante do massacre que está dilacerando a Palestina, sejamos nós, seus discípulos, a dizer - mesmo que não agrade aos leigos, aos não crentes e aos pós-teístas - que seja feito o nome do filho de Deus num julgamento político: mas se for agora, quando? Abramos, portanto, o Evangelho e leiamos que Jesus, um judeu da Galileia, subindo a Jerusalém, ao avistar a cidade chorou sobre ela dizendo: “Jerusalém, se tu conhecesses o que à tua paz pertence!” Assim, hoje, como então, Jerusalém não entendeu onde estava a sua paz, acreditou que estava na vitória, enquanto a guerra que agora caiu sobre ela é justamente o preço da vitória.

De fato, Israel havia vencido, ou pelo menos assim acreditava, tanto que os partidos religiosos tinham subido ao poder, esquecendo as advertências "para não forçar o Messias", e Netanyahu havia instituído um “governo de anexação e expropriação”, como escreve o Haaretz, e até mesmo a lei interna havia sido dobrada e as defesas afrouxadas, como se a paz tivesse sido alcançada, o ato de fundação tivesse sido inocente e o problema palestino já tivesse sido cancelado e resolvido.

Não havia bastado a Israel vencer retornando à terra de seus pais. Não havia bastado ocupar a Cisjordânia, não havia bastado reabrir os kibutzim que haviam sido expulsos dali, não havia bastado abrir as terras ocupadas aos colonos, não havia bastado demolir as casas dos palestinos e segregá-las atrás de muros e postos de controle, não havia bastado ir desafiá-los na esplanada das Mesquitas, não havia bastado selar as fronteiras de Gaza e atingi-la com um embargo, como agora a está deixado com fome, tirando-lhe a água e a eletricidade, e a ONU por isso protesta. Israel também já queria negar, como fez o seu ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, no meio da Europa, em Paris, que os palestinos existem: "não existe ‘um povo palestino’, havia dito, se trataria de uma ‘ficção’ elaborada um século atrás para lutar contra o movimento sionista; portanto, a causa está encerrada”.

Israel não entendeu o que Raimundo Panikkar havia lido naqueles cerca de 8.000 tratados de paz, escritos também nas taboas de argila, que se sucederam na história desde antes de Hamurabi até aos dias de hoje: que a paz nunca se alcança com a vitória, tanto que as religiões indianas dizem que a vitória dos bons (sejam os deuses, ou Deus ou os crentes) nunca leva à paz.

Nunca! Portanto, Israel chora agora sobre a vitória e o risco é que queira vencer novamente e garantir para si seguranças ainda maiores e devastadoras para os outros, quando o primeiro a chorar, em seu túmulo, é o primeiro-ministro Rabin, que queria dar ao seu povo e estava para lhe dar uma outra paz, baseada na reconciliação e no respeito de um pelo rosto do outro (segundo o convite do judeu Levinas), israelenses e palestinos juntos: mas antes que a paz florescesse, e para que não florescesse, foi abatido pelo fogo amigo.

Ali Rashid, um palestino em Roma, escreveu: “Como num ‘lixão’, acabaram em Gaza os habitantes da costa sul da Palestina, vítimas da limpeza étnica... Muito me entristece que tenhamos adotado o terror e o horror que sofremos para afirmar o nosso primordial direito à vida. Mas será esta cadeia de morte imparável? No entanto, antigamente éramos irmãos”.

Por isso nós choramos com Israel por Jerusalém, a cidade dividida que mesmo assim une dois povos na dor, e os abraçamos no mesmo amor. Mas não assim podem chorar aqueles que contribuíram e contribuem para as desgraças de hoje, e não apenas em Israel, adotando e promulgando sem hesitação a ideologia da vitória, indiferente à justiça e pagando tributo apenas à força.

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