19 Setembro 2023
“O Papa não vem aqui porque olhamos para ele, mas porque junto com ele olhamos para o Mediterrâneo”.
A reportagem é de Anne-Bénédicte Hoffner, publicada por La Croix International, 18-09-2023.
Desde que Francisco aceitou o seu convite para ir a Marselha, o cardeal Jean-Marc Aveline continua repeti-lo aos seus visitantes: o evento não é a visita do Papa na sexta e no sábado, mas os Encontros de Mediterrâneo, que reúne durante toda a semana 70 bispos e 70 jovens de todas as religiões e que eles terminarão com o Papa no fim de semana.
Desde a sua primeira visita a Lampedusa, no dia seguinte à sua eleição, o papa argentino continuou aprimorar o conhecimento e a compreensão do espaço mediterrâneo. A ponto de ser fascinado, dizem alguns. Ou, mais provavelmente, para medir o seu significado “existencial” para o nosso mundo atual; o de um espaço geograficamente restrito e culturalmente coerente que se encontra enfrentam desafios temíveis e cujos habitantes não têm outra escolha – a não ser destruir-se mutuamente – do que arregaçar as mangas, juntos.
Iniciados na Itália, os Encontros do Mediterrâneo chegam a Marselha à espera de serem realizados um dia em Beirute ou em Argel, espera o Cardeal Aveline. Marselha como porta de entrada para o Mediterrâneo.
Marselha como síntese da riqueza e da pobreza da região. Marselha, onde La Croix transferiu parte da sua equipa editorial durante toda a semana, com o desejo de permitir aos seus leitores desfrutar um pouco deste sabor mediterrânico tão querido ao Papa.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Papa Francisco em Marselha - Instituto Humanitas Unisinos - IHU