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As mulheres, o voto, o Sínodo. Artigo de Anita Prati

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02 Junho 2023

"Pequenos passos, com certeza. Mas a história das mulheres sempre foi uma história de paciência, e não é o tempo que nos assusta. Mais do que revoluções barulhentas, com bombos e fanfarras, amamos as revoluções silenciosas, aquelas que começam na surdina, com frestas minúsculas e invisíveis no teto, e aos poucos, em pequenos passos, conduzem a uma nova história feita de liberdade. Se não for para você, se não for para as suas filhas, pelo menos será para as filhas de suas filhas e de seus filhos", escreve Anita Prati, professora de Letras no Instituto Estatal de Educação Superior “Francesco Gonzaga” em Castiglione delle Stiviere, na Itália, em artigo publicado por Settimana News, 01-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

E o papa disse que podemos votar. Está escrito exatamente isso, no comunicado oficial da Secretaria Geral do Sínodo divulgado em 26 de abril passado: as mulheres também participarão do próximo Sínodo Mundial dos Bispos sobre a sinodalidade e essas mulheres terão direito a voto [1].

E pensar que o secretário geral do Sínodo, Cardeal Grech, em entrevista coletiva em setembro de 2021, por ocasião da apresentação do Sínodo sobre a sinodalidade, havia frisado claramente que a questão do voto feminino na Assembleia Sinodal não o deixava sereno [2]. "Não é o voto que conta", disse Grech então; "Não estamos atrás dos votos", reiterou nos últimos dias.

E, com o reforço do Cardeal Hollerich, que é o relator geral do Sínodo, Grech comentou o comunicado de imprensa da Secretaria, especificando que o voto das mulheres, mesmo que represente uma mudança importante, certamente não pode ser considerado uma revolução [3].

Como dizer que está errado? De um total de cerca de trezentos e setenta participantes do Sínodo com direito a voto, não haverá mais do que quarenta mãos femininas que, no próximo mês de outubro, poderão se levantar e votar - pouco mais de 10%.

Quarenta mulheres votantes: cinco religiosas que, junto ao mesmo número de religiosos, substituirão com direito de voto os "dez clérigos pertencentes a Institutos de vida consagrada" já anteriormente admitidos no Sínodo; e trinta e cinco mulheres, consagradas ou leigas, que representam 50% dos setenta membros não bispos (sacerdotes, consagradas/os, diáconos, leigos) das Igrejas locais, que Francisco quis introduzir no sínodo para substituir os ouvintes anteriormente admitidos sem direito a voto.

Cotas rosa de 50% para os dez religiosos eleitos pelas organizações representativas dos Superiores Gerais e das Superioras Gerais, cotas rosa de 50% para os setenta membros não bispos. O passo é pequeno, mas a rachadura no teto de cristal começa a aparecer. E que, à manobra do papa, seguiram-se imediatamente os esclarecimentos tranquilizadores do secretário e do relator geral -"Não se preocupem, não é uma revolução!" – mostra claramente quais temores estão circulando dentro e ao redor do Vaticano.

Revoluções silenciosas

Entre as memórias de família guardo uma fotografia de meados dos anos setenta. Foram os anos em que os órgãos colegiados davam os primeiros passos na escola pública, graças aos Decretos Delegados. Enfileirados na entrada da minha escola primária, orgulhosos e sorridentes após o resultado da votação, os primeiros representantes dos pais recém-eleitos fizeram uma bela fotografia para imortalizar o evento. A fotografia é emblemática: não há mães, só pais.

Precisamente naqueles mesmos anos foi realizada a reforma do direito de família: a lei 151 de 9 de maio de 1975, derrubando a autoridade conjugal e a patria potestas, fundamentos tradicionais da família patriarcal, abria de forma decisiva o caminho que, em poucos anos, teria conduzido ao reconhecimento da condição de plena igualdade das mulheres no seio da instituição familiar.

Com passos ora tímidos ora mais ousados, em cinquenta anos a cara da sociedade mudou radicalmente; a Itália de 2023 é muito, muito diferente daquela da fotografia com os representantes dos pais - apenas homens, apenas pais - de 1974.

Hoje, ninguém na Itália sonharia em afirmar que a representação possa ou deva estar vinculada ao gênero – se você for homem pode, se for mulher, não pode. Ninguém, depois de Tina Anselmi Ministra do Trabalho e Giorgia Meloni Presidente do Conselho dos Ministros, depois de Fabiola Gianotti diretora geral do CERN e Samantha Cristoforetti comandante da Estação Espacial Internacional, poderia impedir uma filha de seguir a sua vocação afirmando com segurança “isso não é trabalho de mulher!"

Ninguém, exceto os homens da Igreja. Ali ainda existem lugares e dimensões proibidos para as mulheres.

Uma história de paciência

Em 1972 - justamente quando a escola se abria aos Decretos Delegados e a sociedade civil à reforma do direito de família - Paulo VI com Ministeria quaedam reafirmava a secular proibição do acesso das mulheres ao altar: A instituição de Leitor e do Acólito, segundo a venerável tradição da Igreja, é reservada aos homens. Assim consta, no ponto VII do motu proprio.

Sabemos como as coisas realmente aconteceram: continuamos a ler a Palavra durante as celebrações litúrgicas, a servir como ministrantes, a distribuir a Eucaristia, mesmo que o Direito Canônico não o permita.

Foi preciso o Papa Francisco para alinhar o Direito Canônico à realidade. Ao abrir às mulheres o ministério do leitorado e do acolitado e depois instituindo o ministério de catequista, o Papa Bergoglio conferiu uma feição oficial e institucional à presença das mulheres nos nós cruciais do sagrado e da transmissão da Palavra, superando preconceitos sobre a impureza feminina.

Isso em 2021. Agora, dois anos depois, há outra abertura, ainda que tímida: o voto para as mulheres na Assembleia Sinodal.

Pequenos passos, com certeza. Mas a história das mulheres sempre foi uma história de paciência, e não é o tempo que nos assusta. Mais do que revoluções barulhentas, com bombos e fanfarras, amamos as revoluções silenciosas, aquelas que começam na surdina, com frestas minúsculas e invisíveis no teto, e aos poucos, em pequenos passos, conduzem a uma nova história feita de liberdade. Se não for para você, se não for para as suas filhas, pelo menos será para as filhas de suas filhas e de seus filhos.

"Que as felizes e honradas mulheres dos tempos vindouros voltem seus pensamentos momento a momento para as dores e humilhações das mulheres que as precederam na vida, e lembrem com alguma gratidão os nomes daqueles que abriram e prepararam o caminho para a nunca antes desfrutada, talvez apenas sonhada felicidade!”(Cristina Trivulzio de Belgiojoso, 1866).

Em algumas décadas, ou talvez menos, quem sabe, as mulheres poderão ser padres e os padres poderão ter uma esposa. Mas disso – não se preocupe, cardeal Grech – ainda não se falará no próximo sínodo de outubro.

Notas

[1] Disponível aqui.

[2] Cfr. aqui. NB: meu artigo de outubro de 2021. Disponível aqui.

[3] Disponível aqui.

Leia mais

  • Morrer por um livro: Margherite Porete. Artigo de Anita Prati
  • A construção da vítima mulher: entre martírio e virgindade. Artigo de Anita Prati
  • Agnus Dei. Artigo de Anita Prati
  • O despropósito de “doutorar” mulheres. Artigo de Anita Prati
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