Federação Luterana oferece apoio a migrantes venezuelanos

Refugiados venezuelanos embarcando em avião da Força Aérea Brasileira (Foto: Jeso Carneiro | Flickr - cc )

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

29 Julho 2022

 

Com o apoio de consórcio de parceiros financiado pelo Escritório Humanitário da Comunidade Europeia, a Federação Luterana Mundial (FLM) presta ajuda humanitária a mais de 168 mil pessoas, imigrantes venezuelanos que se refugiaram em Arauca e Casanare, na fronteira norte da Colômbia.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

 

Dados da Organização Internacional para as Migrações das Nações Unidas informam que mais de 6 milhões de pessoas deixaram a Venezuela por causa da instabilidade política, socioeconômica e crise humanitária instalada no país. A maioria dos refugiados são mulheres e crianças, que busca proteção em outros países.

 

O Serviço de Imprensa da FLM relatou a trajetória da família de Denitze, uma venezuelana que decidiu fazer o caminho inverso, de retorno ao seu país. O motivo? O clima frio colombiano afeta a saúde do marido e de seus três filhos, originários do Estado de Yaracuy.

 

Para chegar a Bogotá, quando deixou a Venezuela, a família de Denitze teve que percorrer 1.212 quilômetros a pé. Agora, no regresso, depois de três semanas de caminhada, chegou a Tame, em Arauca, e se hospedou no centro de refugiados, onde pôde descansar por três semanas. Para alcançar seu local de origem na Venezuela, ainda tinha 760 quilômetros pela frente.

 

“A jornada de Denitze nos lembra que há muitas pessoas que foram deslocadas pela crise na Venezuela e precisam de ajuda. Nosso objetivo é garantir que o direito a serviços e cuidados para famílias e indivíduos migrantes seja respeitado durante essas longas e difíceis jornadas”, afirmou o coordenador do programa da FLM para a América Latina e o Caribe, Michael French.

 

O Departamento de Serviço Mundial da FLM está na Colômbia desde 2002, com programas em Arauca, Casanare, Chocó, Córdoba, Meta, Antioquia e Bogotá. Além disso, a Federação oferece água potável, saneamento e higiene para 16 assentamentos, quatro em Saravena, Tame, Paz de Ariporo e Yopal.

 

Leia mais