• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“O patriarca não escuta. Com o Papa deu aula de propaganda”

Mais Lidos

  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Guerrilheiro, refém, presidente, filósofo: a imensa vida de Pepe Mujica

    LER MAIS
  • A barbárie não brota de mentes desequilibradas, mas de uma racionalidade instrumental altamente calculada, a partir da concretização da tese benjaminiana de que “fascismo e progresso coincidem”, observa Manuel Reyes Mate

    O fascismo não é algo ultrapassado, mas uma forma de entender a Modernidade. Entrevista especial com Manuel-Reyes Mate

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

06 Mai 2022

 

“Conversar com Kirill é mais chato do que olhar golfe na televisão”. E se ele diz isso, talvez haja alguma verdade. Andrei Kuraev, protodiácono da Igreja Ortodoxa, professor de teologia e filosofia, sessenta anos, foi durante muito tempo o principal colaborador do patriarca, o homem que construiu os fundamentos de sua doutrina. Até 24 de fevereiro.

 

A reportagem é de Marco Imarisio, publicada por Corriere della Sera, 05-05-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Naquele dia, uma das figuras religiosas mais amadas e respeitadas da Rússia tornou-se um pária para sua própria comunidade eclesiástica. Porque se posicionou de forma clara contra a chamada Operação Militar Especial, com palavras que marcavam uma escolha de lado. Ele já havia passado para a oposição, mas aquele foi seu passo de despedida, imposto de cima. As semelhanças entre a autoridade temporal máxima russa e a política também se aplicam aos métodos. No dia seguinte, Kirill declarou aberto o processo de privação de todo grau eclesiástico.

 

Kuraev voltou a se manifestar ontem. Com tons nada suaves, pelo contrário. “O Papa Francisco expressou conceitos muito profundos durante a entrevista ao Corriere della Sera. E tentou fazê-lo também durante a conversa com o patriarca, durante a qual Kirill se limitou a dar a costumeira aula de propaganda política. É por isso que é chato conversar com ele. Não escuta".

 

O homem que olha para aquela parcela não pequena de monges que vivem com desconforto as declarações como comandante em chefe do patriarca, não considera casual que o Papa tenha falado no dia seguinte a um sermão na Catedral da Anunciação em Moscou, onde Kirill afirmou que a Rússia não atacou ninguém e não quer lutar contra ninguém. "Parece uma piada do Senhor", diz Kuraev. “Ele literalmente colocou um espelho na frente de nossos eslavófilos convencidos de que os católicos têm o ‘culto da personalidade’ e que tudo naquelas partes se concentra no poder e no dinheiro. Agora, com um Pontífice que humildemente propõe vir a Moscou em nome da paz, entendem que existe um contraste de personalidade entre os dois. E além disso, a sua frase sobre o coroinha é a mais pungente. Ao pronunciá-la publicamente, o Papa está dizendo para excluir Kirill do grupo de seus possíveis interlocutores”.

 

Há também uma reação importante da frente leiga. O Novaya Gazeta, jornal dirigido pelo ganhador do Prêmio Nobel da Paz Dmitry Muratov, forçado a suspender as publicações após a aprovação da nova lei de censura, mas ainda ativo na web, publicou ontem um editorial assinado por Alexei Malyutin, seu especialista em religiões. “Entre Francisco e Kirill foi ao ar um conflito sobre valores. Um queria a paz, o outro falava sobre o tempo de voo dos mísseis lançados sobre a Ucrânia. Os detalhes daquela falta de diálogo surpreendem mesmo aqueles acostumados à habitual retórica militarista do chefe da Igreja Ortodoxa”.

 

Mas a delicadeza de uma eventual visita de Francisco a Moscou fica ainda mais evidente pelas reações ao seu anúncio. A União de Cidadãos Ortodoxos e a Associação de Peritos Ortodoxos, duas organizações radicais de direita da Igreja que até 24 de fevereiro eram consideradas marginais, mas que agora apoiam fervorosamente as teses do Kremlin e de Kirill, prometeram ao papa "uma recepção dura". Em vez disso, o chefe da União Mundial dos velhos crentes, Leonid Sevastianov, considerou sua viagem "necessária". "Francisco deve saber que encontrará muito mais amigos aqui do que possa imaginar." Não existe uma única Igreja. Nem mesmo na Rússia.

 

Leia mais

 

  • Kirill volta a defender a Guerra Santa da ‘Grande Rússia’: “A Rússia nunca atacou ninguém (...), só defendeu suas fronteiras”
  • Kirill: A Rússia nunca atacou ninguém, só defendeu fronteiras
  • A última entrevista do Papa Francisco: “Quero ir a Moscou”, sobre a OTAN que ladra e sobre o joelho dolorido
  • Kirill, o patriarca de Moscou que nega a invasão da Ucrânia
  • Gelo entre Kirill e o Papa. E do Kremlin sinal negativo para um encontro com Putin
  • A mídia russa e o Papa Francisco: o que dizem sobre a entrevista de Bergoglio ao Corriere
  • Papa Francisco. “Putin não para. Quero encontrá-lo em Moscou. Agora não irei a Kiev”
  • Grande coragem do Papa. Os destinos da guerra estão em Moscou. Entrevista com Marco Impagliazzo
  • Patriarcado de Moscou critica o Papa Francisco: usa tons errados
  • A UE está estudando medidas contra o Patriarca Kirill. A resposta: “Ele não teme sanções”. A arma religiosa de Putin com patrimônio de 4 bilhões
  • A Comissão Europeia propõe sancionar Kirill por seu apoio ao regime de Putin
  • Gelo entre Kirill e o Papa. E do Kremlin sinal negativo para um encontro com Putin
  • Declaração de teólogos ortodoxos em oposição à doutrina do “mundo russo” (russkii mir)
  • Presidente da Conferências das Igrejas Europeias - CEC - pede a Kirill para condenar a invasão
  • “As origens do confronto estão nas relações entre o Ocidente e a Rússia”, afirma o Patriarca Kirill
  • A reviravolta do patriarca Kirill sobre o pacifismo e a condenação do Vaticano: agora o conflito na Ucrânia corre o risco de minar o diálogo entre as igrejas
  • Kirill transforma a guerra de Putin em uma cruzada contra o “grande Satanás”. Artigo de Pasquale Annicchino
  • Carta aberta a Sua Santidade Kirill Patriarca de Moscou
  • Carta a Kirill, de Jean-Claude Hollerich
  • O apocalipse pan-eslavo de Kirill a serviço de Putin. Artigo de Pasquale Annicchino
  • Kirill, o fidelíssimo ao Kremlin que virou as costas ao Papa
  • “Kirill estreitamente ligado ao Kremlin. É impensável um seu ‘não’ ao conflito”. Entrevista com Enrico Morini
  • Kirill se contradiz?
  • Teologia ‘ad usum Cyrilli’: formas de discurso eclesial em tempo de guerra. Artigo de Andrea Grillo
  • Ucrânia, choque pelas palavras do Patriarca Kirill sobre os gays: a divergência com Francisco agora é total. Artigo de Marco Politi
  • O patriarca de Moscou abençoa a “guerra anti-gay”
  • Para o Patriarca Kirill, a guerra é moralmente justa e útil para parar o lobby gay ocidental
  • Kirill vai romper com a unidade ortodoxa
  • O sermão de Kirill talvez seja uma péssima pregação com uma teologia ainda pior – mas é o suprassumo da rejeição à democracia liberal
  • Patriarca Kirill defende: a guerra metafísica contra o pecado sexual

Notícias relacionadas

  • Papa abre a Porta Santa: “Bangui é a capital espiritual do mundo”

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • 17 de maio de 1915 – Primeira Guerra Mundial faz superior-geral dos jesuítas se mudar para a Suíça

    Quando a Itália entrou na guerra contra a Áustria, ficou insustentável para Ledochowski (foto) permanecer em Roma. Então, e[...]

    LER MAIS
  • Um monge grego na cadeia, em pleno Natal

    Preso na Grécia o abade do mosteiro mais importante da sagrada montanha. O patriarca de Moscou exige a libertação. O patriarca [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados