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08 Março 2022

 

"Assim, agora, todas as Igrejas Ortodoxas e a Igreja Católica Bizantina estão unidas. Esta é uma novidade para se alegrar! Monges ortodoxos na Rússia e monges russos na Ucrânia me comunicam sua situação desesperadora todos os dias, escrevendo-me: 'Estamos do lado de Golias (sendo russos) sem o querer e sem aprovar essa barbárie que condenamos veementemente...", escreve Enzo Bianchi, monge italiano fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por La Repubblica, 07-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Desde 1990, ano do fim da URSS e do renascimento das nações eslavas, as diferentes igrejas na Ucrânia alimentaram sob as cinzas ódio e ressentimento. Afloraram também disputas, violências, juntamente com antigos desejos de vingança por atitudes colaboracionistas durante a ocupação nazista.

 

Agora tínhamos chegado às vésperas desta guerra com três igrejas ortodoxas e uma quarta, sempre bizantina, unida à Igreja Católica Romana, em tensão, litígio e até cisma entre elas, mas esta ocupação mudou suas posturas. Acima de tudo, houve uma mudança na Igreja Ortodoxa ucraniana que depende de Moscou (a mais numerosa).

 

De uma igreja obediente ao Patriarca de toda a Rússia, Kirill, tornou-se uma igreja cujo chefe, o Metropolita Onufry, protestou contra a guerra, pediu a Kirill que pressionasse Putin por um cessar-fogo e pediu para colocar na agenda a autocefalia (ou seja, autonomia de Moscou) da própria igreja. Ele também pediu ao Patriarca que se expressasse com uma condenação inequívoca da ocupação, enquanto o Metropolita da Lavra de Poajiv, com sua comunidade de monges, e o Metropolita Evlogj de Sovnij suspenderam a memória do Patriarca Kirill na liturgia, o que é equivalente à declaração do cisma!

 

E também 200 presbíteros e uma centena de teólogos da Igreja Ortodoxa russa pediram o fim da guerra e organizaram orações pela paz com a participação de numerosos fiéis.

 

Assim, agora, todas as Igrejas Ortodoxas e a Igreja Católica Bizantina estão unidas. Esta é uma novidade para se alegrar! Monges ortodoxos na Rússia e monges russos na Ucrânia me comunicam sua situação desesperadora todos os dias, escrevendo-me: "Estamos do lado de Golias (sendo russos) sem o querer e sem aprovar essa barbárie que condenamos veementemente... Aqui as vítimas são milhares de ambos os lados, insepultas, abandonadas. Quase todos os jornais, rádios, TVs e sites propagandeiam a nova ideologia nacionalista-patriótica, na qual se misturam nostalgia soviética, imperialismo e fantasmas stalinistas.Apareceram leis que punem 'a falsificação da história', ou seja, qualquer interpretação que não corresponda àquela oficial. Nós, monges, também somos ameaçados de prisão se ousarmos denunciar a guerra, a invasão e as vítimas civis”.

 

Como a Igreja Católica se posiciona diante dessa convergência sem precedentes das igrejas ucranianas? O Papa Francisco, cuja tarefa é reunir as Igrejas em comunhão, certamente trabalha pela paz, mas deve, no entanto, levar em conta as desconfianças ortodoxas em relação ao papado e só pode tornar-se árbitro entre as partes sem avançar juízos políticos, sem pretender soluções, mas ouvindo e pedindo com humildade o diálogo, para alcançar a paz.

 

Ele terá sucesso com as outras igrejas em mudar a posição do patriarca de Moscou Kirill? Permanece o triste fato que a convergência das igrejas para a paz não foi inspirada pelo Evangelho, mas por uma guerra fratricida!

 

Leia mais

  • Quando o conflito une as Igrejas. Artigo de Enzo Bianchi
  • Como Putin está explorando as rivalidades ortodoxas na Ucrânia
  • A Europa e a guerra da Ucrânia. Artigo de Boaventura de Sousa Santos
  • Ucrânia, Francisco: o possível homem da mediação. “Preservar o mundo da loucura da guerra”: 2 de março de oração e jejum
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