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“Minha batalha contra a informação poluída do Vale do Silício”, diz Maria Ressa, Prêmio Nobel da Paz

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13 Dezembro 2021

 

O discurso da jornalista filipina ameaçada por Duterte na entrega do Prêmio Nobel da Paz em Oslo: “Um sistema corporativo pensado apenas para ganhar dinheiro está tendo consequências desastrosas em tempo real em países como o meu, o Mianmar, a Índia, o Sri Lanka e muitos outros”. As eleições de maio em Manila: “Uma batalha de vida ou morte pela democracia”.

A reportagem é de AsiaNews, 10-12-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No Dia dos Direitos Humanos, a jornalista filipina Maria Ressa, fundadora do site independente Rappler, recebeu em Oslo o Prêmio Nobel da Paz, concedido a ela junto com o colega russo Dmitri Muratov. A cerimônia foi a ocasião para um sincero discurso em que – partindo da sua própria experiência – Maria Ressa também lembrou os muitos outros jornalistas ameaçados e presos, “como Jimmy Lay, deixado para apodrecer na prisão de Hong Kong; Sonny Wee, forçado a deixar o Mianmar; e o meu ex-colega Jess Malabanan, morto há 36 horas nas Filipinas”.

No seu discurso, a nova ganhadora do Prêmio Nobel da Paz fez duras acusações contra a indústria das mídias sociais. “Os ataques contra nós do Rappler – disse Maria Ressa – começaram há cinco anos, quando pedimos o fim da impunidade em duas frentes: a guerra de Duterte contra as drogas e o Facebook de Mark Zuckerberg. Hoje, as coisas só pioraram, e os pecados do Vale do Silício retornaram aos Estados Unidos no dia 6 de janeiro, com a violência da multidão no Capitólio. O que ocorre nas mídias sociais não permanece nas mídias sociais. A violência online é a violência do mundo real.”

“As mídias sociais – acrescentou ela – são um jogo mortal pelo poder e pelo dinheiro. As nossas experiências pessoais são sugadas por um banco de dados, um sistema de modificação do comportamento no qual nós somos os cães de Pavlov, uma experiência em tempo real com consequências desastrosas em países como o meu, o Mianmar, a Índia, o Sri Lanka e muitos outros. O Facebook é o maior distribuidor de notícias do mundo, mas os estudos têm demonstrado que as mentiras, temperadas com raiva e ódio, se difundem mais rápido e mais longe do que os fatos nas mídias sociais. Essas empresas estadunidenses que controlam o nosso ecossistema informativo são tendenciosas contra os fatos, tendenciosas contra os jornalistas. Elas estão – por projeto – nos dividindo e radicalizando.”

“Como pode haver eleições íntegras se não há a integridade dos fatos?”, perguntou-se a jornalista, que definiu as próximas eleições nas Filipinas como uma questão de “vida ou morte”. “Trinta e cinco anos após a revolta do Poder Popular ter derrubado Ferdinando Marcos e forçado a sua família ao exílio – comentou –, o seu filho, Ferdinando Marcos Jr., é o principal candidato e construiu uma vasta rede de desinformação nas mídias sociais, que o Rappler revelou em 2019. Está mudando a história diante dos nossos olhos.”

Ela citou “as operações de informação chinesas bloqueadas pelo Facebook em setembro de 2020: elas estavam criando contas falsas usando fotos geradas por inteligência artificial para as eleições nos Estados Unidos, estavam limpando a imagem dos Marcos, fazendo campanha pela filha de Duterte e atacando a mim e ao Rappler”.

“Uma bomba atômica invisível – concluiu – explodiu no nosso ecossistema da informação, e o mundo deve agir como agiu depois de Hiroshima. Assim como naquela época, devemos criar novas instituições, como as Nações Unidas, e novos códigos que declarem os nossos valores, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, para evitar que a humanidade faça o pior. Há uma corrida armamentista no ecossistema da informação. Para detê-la, precisamos de uma abordagem multilateral da qual todos nós devemos fazer parte.”

Uma abordagem que começa “restaurando os fatos” e “opondo-nos aos Estados que colocam os jornalistas na mira”.

 

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