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Depois de um ano de debates polêmicos, bispos dos EUA aprovam documento morno sobre Comunhão

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19 Novembro 2021

 

Depois de mais de um ano de intensos debates sobre um polêmico documento originalmente destinado a políticos católicos pró-escolha como o presidente Joe Biden, os bispos dos Estados Unidos aprovaram, no dia 17 de novembro, um texto morno resumindo o ensino católico sobre a Comunhão.

 

A reportagem é de Brian Fraga e Joshua J. McElwee, publicada em National Catholic Reporter, 19-11-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

O documento de 30 páginas foi aprovado pelos bispos em sua assembleia de 15 a 18 de novembro, apenas um dia depois de o embaixador do Vaticano nos Estados Unidos ter se dirigido aos bispos e ter lhes dito para conter as divisões entre eles. O documento faz apenas uma única referência indireta aos leigos que “exercem alguma forma de autoridade pública”.

Essas pessoas, diz o texto, “têm uma responsabilidade especial de formar suas consciências de acordo com a fé e a lei moral da Igreja, e de servir a família humana preservando a vida e a dignidade humanas”.

Os bispos aprovaram o texto por 222 votos a oito e três abstenções, depois de um debate bastante tépido no plenário da assembleia, que foi realizada no hotel Marriott Waterfront. Embora vários bispos tenham pedido pequenas emendas ao texto final proposto, elas se concentravam principalmente em questões gramaticais ou linguísticas, incluindo o significado da expressão “et cetera”.

O documento – imediatamente criticado na internet por católicos conservadores que esperavam que os bispos se dirigissem a políticos como Biden e a presidente da Câmara, Nancy Pelosi – parece representar uma espécie de triste fim para uma iniciativa do arcebispo de Los Angeles, José Gomez, presidente da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos, após a vitória eleitoral de Biden em novembro de 2020.

Apenas duas semanas após a eleição de Biden, Gomez emitiu um alerta de que a posição de Biden sobre o aborto criava uma “situação difícil e complexa” para os bispos do país. Ele também anunciou que os bispos formariam um grupo de trabalho para tratar do assunto. Esse grupo acabaria recomendando que a Comissão de Doutrina da conferência redigisse um documento sobre a importância da “coerência eucarística”.

Falando em uma coletiva de imprensa no dia 16 de novembro, Gomez pareceu deturpar as origens do eventual texto sobre a Comunhão. O arcebispo disse aos jornalistas que a intenção nunca foi abordar Biden especificamente, mas sim ajudar os católicos a entenderem a importância da Eucaristia nas suas vidas de fé. Gomez chamou o texto de “absolutamente necessário”.

 

Risco de “evangelicalização”

 

Massimo Faggioli, professor de teologia e historiador da Igreja da Villanova University, disse ao NCR que os eventos do ano passado corriam o risco de transformar a Igreja Católica dos Estados Unidos em uma instituição partidária e sectária.

“Especialmente quando o presidente da USCCB mostra um entendimento partidário do movimento por justiça social e racial nos Estados Unidos”, disse Faggioli, referindo-se a um polêmico discurso do dia 4 de novembro no qual Gomez difamou os modernos movimentos por justiça social, como os grupos antirracismo como o Black Lives Matter, como “pseudorreligiões” anticristãs de inspiração marxista.

Faggioli disse que a polêmica do documento sobre a Comunhão sinaliza o “risco de uma escalada de um catolicismo guerreiro cultural que politiza os sacramentos rumo a uma ‘evangelicalização’ total do catolicismo dos Estados Unidos – ‘evangelicalização’ no sentido dos evangélicos brancos conservadores estadunidenses – e à perda de um sentido católico da Igreja”.

Não ficou imediatamente claro se os bispos dos Estados Unidos buscarão a aprovação do Vaticano, conhecida como recognitio, para o seu novo documento sobre o Comunhão. Durante a votação de vários outros itens no dia 17 de novembro, as autoridades da conferência notaram a necessidade de que esses itens recebam uma recognitio, mas não fizeram tal declaração sobre o texto sobre a Comunhão.

Um canonista consultado pelo NCR sugeriu que, sem o pedido de uma recognitio, o texto não poderia ser considerado uma “declaração doutrinal”, segundo as normas estabelecidas para as Conferências Episcopais na carta apostólica Apostolos Suos, do Papa João Paulo II.

Em uma coletiva de imprensa no fim do dia 17 de novembro, o presidente da Comissão de Doutrina dos bispos, Dom Kevin Rhoades, de Fort Wayne-South Bend, Indiana, confirmou que os prelados não buscarão a aprovação do Vaticano para o seu texto. Rhoades também definiu o documento como necessário para lidar com o declínio do número de participação na missa entre os católicos.

Andrew Cozzens, bispo nomeado para Crookston, Minnesota, também reconheceu que um estudo frequentemente citado sobre as crenças dos católicos sobre a Eucaristia, realizado pelo Pew Research Center, pode ser enganoso e disse que o Centro de Pesquisa Aplicada da Universidade de Georgetown estava avaliando a possibilidade de refazer esse estudo.

 

Debate mínimo

 

Ao contrário da última reunião dos bispos em junho, que foi realizada pela internet, o debate em Baltimore sobre o texto sobre a Comunhão foi mínimo. Apenas quatro bispos fizeram comentários durante uma apresentação inicial do documento no dia 16 de novembro, e três intervieram em uma discussão aberta durante o debate final no dia 17 de novembro.

Os bispos também parecem ter discutido o texto nas sessões executivas, que são realizadas a portas fechadas. Uma dessas sessões ocorreu no dia 15 de novembro, a outra na manhã do dia 16, e a terceira, na tarde do dia 16.

No briefing do dia 16 de novembro, os bispos enquadraram as sessões a portas fechadas como uma parte normal do seu processo, embora as assembleias dos últimos anos geralmente incluíssem apenas uma sessão executiva.

“Faz parte daquilo que fazemos”, disse o bispo Michael Burbidge, de Arlington, Virgínia, presidente da Comissão Episcopal para as Comunicações. “Deixamos esse tempo reservado para podermos falar uns com os outros, como irmãos bispos.”

O texto final sobre a Comunhão está intitulado “O mistério da Eucaristia na vida da Igreja”.

Antes do debate final sobre o texto no dia 17 de novembro, a Comissão de Doutrina recomendou aos bispos que aceitassem nove pequenas emendas ao documento, propostas por bispos individuais. Eles também recomendaram que os bispos se recusassem a adotar outras 19 mudanças propostas.

Os bispos aceitaram majoritariamente as recomendações da comissão.

Uma emenda aceita foi um pedido do arcebispo de Detroit, Allen Vigneron, de que uma frase fosse acrescentada para enfatizar que o escândalo causado por aqueles que recebem a Comunhão em estado de pecado mortal enfraquece “a determinação de outros católicos de serem fiéis às exigências do Evangelho”.

Ao aceitar a emenda de Vigneron, a comissão acrescentou uma nota de rodapé do Catecismo da Igreja Católica, n. 2.284, que expõe o escândalo como “uma ofensa grave” que prejudica outras pessoas e as leva deliberadamente a pecar.

Outra emenda aceita foi proposta pelo arcebispo de San Francisco, Salvatore Cordileone, um bispo conservador que entrou em confronto aberto com Pelosi e pressionou para que o documento abordasse os católicos na vida pública que defendem o aborto legalizado.

Cordileone procurou incluir os nascituros em uma seção do documento que aborda as categorias de pessoas vulneráveis, como os pobres e as vítimas de injustiça racial. Os bispos votaram a favor dessa emenda, assim como de outra do bispo auxiliar de Phoenix, Eduardo Nevares, para citar os migrantes e os refugiados.

 

Emendas aprovadas e rejeitadas

 

Entre as emendas rejeitadas pelos bispos estava a sugestão do bispo Oscar Cantú, de San Jose, Califórnia, de que o texto fizesse referência à afirmação do documento do Concílio Vaticano II Gaudium et spes de que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje (...) são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo”.

Entre outros itens do dia 17 de novembro, os bispos também votaram a revisão da Carta para a Proteção de Crianças e Jovens, o conjunto de procedimentos originalmente adotado em 2002 para proteger as crianças do abuso sexual clerical.

Ao apresentar a proposta de revisão, o bispo James Johnston, de Kansas City-St. Joseph, Missouri, presidente da Comissão Episcopal para a Proteção de Crianças e Jovens, disse que era necessário abordar as várias mudanças ordenadas pelo Papa Francisco na gestão dos casos de abuso sexual.

A proposta foi aprovada após várias intervenções, incluindo uma do bispo emérito Nicholas DiMarzio, de Brooklyn, Nova York, que parecia pedir que fossem modificados os procedimentos da carta para retirar os padres acusados do ministério.

DiMarzio, a quem o Vaticano exonerou recentemente de acusações de abuso sexual que datam de meio século atrás, pediu à comissão que abordasse “a questão dos padres que são retirados do ministério por serem realmente considerados culpados até que se prove que são inocentes”.

 

Leia mais

  • EUA. Um tenso debate sobre a comunhão a Biden quebra a unidade do episcopado
  • Por que os católicos estadunidenses estão obcecados pela “política da Comunhão”?
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  • Quando os bispos negam a comunhão a Biden
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  • Biden afirma que Papa Francisco lhe disse para “continuar recebendo a Comunhão”
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