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“Milagres? Os políticos devem fazê-los", diz Dom Mimmo, arcebispo de rua

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08 Fevereiro 2021

Ele já é conhecido por ter mencionado em seu primeiro discurso como arcebispo de Nápoles. Mas isto não é nada: para quem vem de fora, homenagear o orgulho local é quase um dever, tanto que o seu antecessor, o cardeal Sepe, escolhe beijar o asfalto de Scampia. O melhor veio depois, quando Dom Domenico Battaglia se dirigiu - primeiro com palavras, depois com um gesto clamoroso - diretamente aos líderes da cidade. E quando ele chegou a imaginar uma mudança vertiginosa de papéis entre religião e política. "Autoridade! Que tarefa excelente, imensa e invejável a sua vida lhes deu: a de fazer milagres concretos e imediatos ...”. Milagres. Foi o que ele disse, como homem de fé, para um público de laicos e ainda por cima para a cidade de San Gennaro. E isso não é tudo.

A reportagem é de Marco Demarco, publicado por Corriere della Sera, 06-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Na verdade, diante de muitos prefeitos, magistrados e homens uniformizados, Dom Battaglia não teve apenas dois ministros do governo em saída - Manfredi e Amendola - mas também Vincenzo De Luca, ou seja, o governador que acredita já ter feito milagres, na luta contra a Covid, com autocertificação ao vivo no Facebook. Por isso, tem coragem este novo arcebispo que faz o peregrino da paz com ar de provocador, nascido em Satriano, na Calábria, habituado a cuidar de comunidade de dependentes químicos; resistir a “todas as formas de injustiça social” (capitalismo distorcido) e “abuso” (poderes criminosos); e agitar os ânimos com um vocabulário fora do comum. A

deus formalidades e reverências, o dom está bem, "Sua Excelência" pode deixar para lá. Battaglia é assim. Como Mario Delpini em Milão, Corrado Lorefice em Palermo e Marco Tasca em Gênova, ele também faz parte da nova Igreja italiana que o Papa Francisco está construindo a partir das periferias, com mais atenção aos motivos de serviço, ao acolhimento, a partir dos últimos, do que aqueles da hierarquia.

Dom Battaglia, mas também pode ser Don Mimmo, tem 58 anos e tem os olhos e o sorriso de um garoto. Por isso a revista Avvenire tentou provocá-lo apresentando-o como o bispo "jovem" de uma Nápoles "difícil", certamente mais exigente do que Cerreto Sannita, sua anterior missão. De forma nenhum. Para ele “são apenas estereótipos, e os estereótipos não ajudam a compreender quem é o outro, quem ele realmente é; eu estou chegando a Nápoles sem falsas expectativas e para corrigir o olhar”. Isso do olhar a "converter" é o objetivo que vale por todo o programa pastoral. E dom Battaglia acaba de mostra-lo. Como La Pira acredita numa política “como empenho de santidade e humanidade”, por isso não é apaixonado pela ideia de um partido dos católicos, prefere inverter a perspectiva e pedir milagres aos políticos. Ele falou às autoridades no dia de sua posse, em um salão da arquidiocese com decoração sóbria, antes de celebrar sua primeira missa em uma diocese de 284 paróquias, mil sacerdotes e seis mosteiros de clausura. E a verdadeira reviravolta veio exatamente quando todos desceram até a Catedral para a cerimônia religiosa. Os primeiros bancos estavam obviamente reservados às autoridades. Mas entre estes e o altar, em uma posição de óbvio privilégio, haviam sido colocadas as cadeiras para os últimos, para aqueles que estão destinados à mensagem evangélica, aqueles que o Papa convida a não considerar os descartados da sociedade. Eram os parentes do vigilante morto por uma gangue em uma estação de metrô, um casal de trabalhadores desempregados da Whirlpool e uma menina nigeriana que chegou à Itália através das rotas de exploração e foi contaminada com AIDS. Dom Battaglia foi visitá-los em suas casas, depois os levou à Catedral fazendo com que se sentassem ali, na frente de todos, para que todos pudessem vê-los. Mesmo correndo o risco de cair em um clichê anti-casta? Sim claro.

De fato, a objeção é rejeitada nos passos do magistério de Francisco: “Nesses rostos está o rosto de Cristo, e é para lá que devemos olhar, porque quando um homem tem um olhar embotado e um coração que não deseja mais, ele cede ao cansaço da história”. Dom Battaglia sabe muito bem que a Igreja de Nápoles é aquela de Santo Afonso Maria de Liguori, o autor de Quanno nascette Ninno, a mais auspiciosa das canções natalinas, mas também a de Corrado Ursi, o cardeal que ao sair do Vaticano II, lançou uma campanha extraordinária pela recuperação social da cidade pobre e das periferias. Depois de mais de meio século essa recuperação permanece inacabada, prova de uma história que ainda desgasta a cidade e todo o sul. Com ele em Nápoles, talvez a política se sinta ainda mais observada. Portanto, se ele diz que "as periferias devem ser o centro do nosso empenho", fica claro o que ele quer dizer. Converter o olhar para converter a ação. San Gennaro não é suficiente.

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