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Teóloga alemã lidera a transição para uma Igreja “apropriada ao gênero”

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20 Fevereiro 2020

Embora 500 anos tenham se passado desde o início da Reforma Protestante na cidade alemã de Wittenberg, no leste do país, católicos tradicionais e conservadores se veem, mais uma vez, preocupados diante da Igreja na Alemanha.

Recentemente, os bispos católicos alemães lançaram um processo de dois anos de duração, cujo objetivo é “avaliar novamente” crenças católicas antigas em torno da sexualidade, do amor e da vida sacerdotal, e analisar como as mulheres são incluídas ou excluídas pela Igreja.

Este “Caminho Sinodal” começou com uma assembleia realizada entre os dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro em Frankfurt, definindo a pauta dos tópicos polêmicos que os bispos pretendem discutir nos próximos dois anos: desde padres casados até o reconhecimento de parceiros homoafetivos.

Mas num país com longa tradição de teólogos francos e sinceros, uma das vozes mais persistentes a desafiar a posição atual da Igreja Católica vem de fora do sínodo.

A reportagem é de Claire Giangrave, publicada por Religion News Service, 19-02-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

“Precisamos de uma espécie de igreja feminina dentro da nossa Igreja, onde elas possam descobrir e viver seus pontos fortes, suas habilidades e carismas próprios – no sentido de empoderamento”, disse Agnes Wuckelt, vice-presidenta da Associação Alemã das Católicas – KFD (na sigla em alemão), em entrevista ao Religion News Service. Ela observa que, na ausência de representação, muitas mulheres abandonam a Igreja Católica.

A entidade que Wuckelt preside submeteu uma proposta à assembleia episcopal alemã para promover a nomeação de mulheres a cargos de liderança em todos os níveis da Igreja em nível nacional, com o objetivo de preparar o caminho para a ordenação feminina ao sacerdócio.

Wuckelt descreve esse processo como “uma transição para uma Igreja apropriada ao gênero”.

Mesmo os bispos alemães já tendo votado pelo aumento da proporção feminina em cargos de liderança nas dioceses para 30%, a KFD exigiu que esse número fosse elevado para 50%.

Mas isso é apenas uma pequena parte do que a teóloga considera necessário para a promoção da igualdade de gênero na Igreja Católica. Wuckelt defende que as mulheres possam se juntar às fileiras dos diáconos, o que lhes permitiria pregar, distribuir a Eucaristia e oficiar casamentos, batismos e funerais – tudo, exceto ouvir confissões ou consagrar a Eucaristia.

“O maior obstáculo está no entendimento sacramental do diaconato”, disse Wuckelt, o qual a Igreja enxerga como um passo inicial para tornar-se padre, e não como um ministério independente. Mas, em última instância, admite a teóloga, ela espera que o efeito das diáconas seja que “cada vez mais os bispos consigam ver as mulheres como sacerdotes”.

Há quatro anos, o Papa Francisco criou uma comissão para estudar o diaconato feminino, mas aparentemente pouco trabalho foi feito desde então, e os debates e conclusões desta comissão foram mantidos em sigilo.

Em Querida Amazônia, documento lançado em 12 de fevereiro deste ano resultante do Sínodo dos Bispos ocorrido em 2019, voltado à região amazônica, Francisco não menciona diáconas nem padres casados, embora esses tópicos tenham sido longamente debatidos pelos participantes no evento.

A abordagem de Francisco à questão da mulher na Igreja tem feito com que muitas feministas católicas passassem a considerá-lo com ambivalência. “Por um lado, ele enfatiza repetidas vezes a grande importância das mulheres na Igreja. Ele quer que elas participem plenamente de todas as decisões (...)”, disse Wuckelt. “No entanto, o papa apresenta uma imagem clássica das mulheres, como tem sido apresentada por Roma há décadas”.

Se tivesse a oportunidade, Wuckelt, segundo disse, aconselharia Francisco no sentido de incluir as mulheres em seus pedidos frequentes por um reconhecimento mais amplo dos direitos das pessoas desfavorecidas e desprovidas de privilégios. Isso significa um “reconhecimento oficial e sacramental”, disse ela.

Da mesma forma, Wuckelt incentivaria o pontífice a convidar teólogos e teólogas para assessorá-lo no sentido de “encontrar uma abordagem sensata aos argumentos teológicos para o sacerdócio feminino”.

Wuckelt citou ainda uma leitura de São Paulo, que afirma que “não há mais diferença entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo”. Embora essas palavras tenham sido por vezes “esquecidas no curso da história da Igreja”, a teóloga crê que “elas ainda desafiam os cristãos e cristãs”.

Wuckelt não é a única pessoa a procurar sinais mais definitivos da parte do papa. Um poderoso grupo de leigos que contribui no Processo Sinodal alemão em curso (a Comissão Central dos Católicos Alemães – ZDK, na sigla em alemão) disse, em nota sobre Querida Amazônia, que Francisco mostrou uma “falta de coragem para reformas reais”.

Mas o cardeal-arcebispo Reinhard Marx, de Munique, que recentemente anunciou sua intenção de não buscar um segundo mandato como presidente do episcopado alemão, adotou uma abordagem mais otimista, dizendo que este documento papal traz um “marco para a reflexão” e que os tópicos do sínodo “de maneira alguma estão fora da mesa” de discussão.

Wuckelt concordou que Querida Amazônia não “descarta o diaconato feminino”, acrescentando que se os bispos alemães considerarem o assunto com profundidade, o pontífice poderá se envolver.

As deliberações dos bispos alemães provocaram certa desconfiança entre os conservadores católicos. Os bispos progressistas na Alemanha são vistos em alguns setores do Vaticano como uma espécie de episcopado trapaceiro, ameaçando enviar uma onda de choque teológico e moral à Igreja Católica nos países ocidentais.

Católicos tradicionalistas já têm trabalhado no sentido de minimizar o impacto das conclusões dos bispos alemães, argumentando que, sendo o catolicismo é uma realidade global, os bispos de todos os países devem chegar a um consenso sobre a questão da mulher na Igreja antes que qualquer decisão seja aplicada.

“Em minha opinião, essa é apenas uma desculpa para protestar contra a mudança, e contra a divisão do poder; é um meio débil de autodefesa”, disse Wuckelt.

Wuckelt sustenta que o futuro da Igreja Católica depende da ampliação do papel feminino. Em parte, o Processo Sinodal alemão nasceu como reação a um relatório de 2018 que mostrou milhares de casos de abuso sexual cometidos pelo clero nas últimas seis décadas. De acordo com Wuckelt, a nomeação de mais mulheres para cargos onde decisões são tomadas pode ajudar no combate a essa epidemia e na restauração da credibilidade popular da Igreja.

“Precisamos discutir esse assunto a partir de uma perspectiva de gênero”, disse ela, acrescentando que a Igreja deve realizar estudos para descobrir se a inclusão feminina contribui para a prevenção e detecção de casos de abuso. “Em todo caso” – acrescentou –, “devemos supor que a simples participação delas nos serviços e ministérios mudará a Igreja”.

Após dois anos de debates, os bispos alemães irão votar centenas de propostas, incluindo as da KFD, e submeter, ao Vaticano e ao Papa Francisco, aquelas que ganharem por uma maioria de votos. Embora esteja esperançosa, Wuckelt disse que estas discussões teológicas “provavelmente levarão muito tempo ainda”.

“Talvez as nossas bisnetas alcancem este objetivo”, disse.

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