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"Não" ao clericalismo, "sim" à corresponsabilidade: destaques da 1ª Assembleia do Caminho Sinodal alemão

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05 Fevereiro 2020

Não ao clericalismo e sim a uma maior corresponsabilidade e participação por parte dos leigos na Igreja. Estes foram os destaques da primeira Assembleia do Caminho Sinodal alemão que aconteceu neste último fim de semana em Frankfurt.

Após a primeira assembleia do Caminho Sinodal alemão – processo de reforma com dois anos de duração em torno de temas como poder, mulheres na Igreja, moralidade sexual e o sacerdócio –, o presidente da Conferência dos Bispos, o Cardeal Reinhard Marx, declarou: “Me sinto confiante”.

A reportagem é de Cameron Doody, publicada por Novena, 04-02-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Este sentimento foi ecoado por Thomas Sternberg, presidente da Comissão Central dos Católicos Alemães – ZdK (na sigla em alemão), quem disse que esta primeira Assembleia “superou as minhas expectativas”.

Vice-presidenta da citada comissão e uma das presidentas da Assembleia ao lado de Marx e Sternberg, Karin Kortmann elogiou o “espaço livre que se abriu em Frankfurt”, enquanto o presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha e bispo da Diocese de Osnabrück, Dom Franz-Josef Bode, considerou o evento “uma grande oficina da Igreja futuro”.

No curso das discussões em Assembleia, Bode propôs que, futuramente, existam, na Igreja, “duas formas distintas” de sacerdócio: celibatário e não celibatário. Nesse contexto, a expressão “sacerdócio casado como uma figura profética” surgiu várias vezes.

Enquanto isso, Dom Franz-Josef Overbeck, da Diocese de Essen, descreveu esta primeira Assembleia Sinodal como um “testemunho da verdadeira catolicidade da Igreja na Alemanha”.

“Os debates e encontros se caracterizaram por uma atmosfera espiritual intensa e por uma busca pela vontade de Deus”, disse o prelado no sábado, acrescentando que “os debates se basearam no respeito mútuo e mostraram, de forma impressionante, o quanto vivemos num mundo de liberdade”, e que é na possibilidade da liberdade que a mensagem da Bíblia e da tradição “deve se mostrar verdadeira hoje”.

Nestes três dias, o trabalho da Assembleia deixou claro “que os participantes concordam nos valores básicos da Igreja Católica, mas também que estes valores são vividos em condições muito diferentes atualmente”, disse Overbeck said.

Por sua vez, Dom Georg Bätzing, da Diocese de Limburg, contou ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung que, nessa primeira Assembleia, “praticamos uma nova cultura, ouvimos uns aos outros, falamos com honestidade entre todos”.

Bätzing confessou que, nos debates, “senti uma grande energia” e uma pressão por transformação “na questão do poder e da separação dos poderes, e sobre o papel da mulher na Igreja”.

“Temos que usar esta energia agora”, disse o bispo de Limburg, acrescentando que a questão do papel da mulher é especialmente crucial para o futuro da Igreja.

“Houve uma disposição à escuta uns dos outros e a um tratamento justo – apesar da diversidade de posições”, complementou Dom Felix Genn, da Diocese de Münster, expressando que “às vezes este pode ser um caminho bastante difícil, mas permaneço confiante”.

É necessário, continuou Geen, que “nós como Igreja nos encontremos uns com os outros, não nos bloqueando, porque esse encontro serve para a unidade à qual somos responsáveis enquanto bispos”.

Dom Franz Jung, da Diocese de Würzburg, também elogiou o espírito construtivo visto na Assembleia do Caminho Sinodal alemão, explicando que “a inquietação de todos por um futuro bom para a Igreja ficou extremamente claro” após os três dias de encontro.

Jung disse ainda a impressão que teve no encontro foi que os participantes que estavam interessados em mudanças na Igreja não queriam jogar fora o ensino católico; pelo contrário, mostraram-se dispostos a pensar como este mesmo ensino pode ser continuado e expandido hoje.

“Reformas verdadeiras na questão do poder e da separação dos poderes são necessárias e viáveis para o bem da missão da Igreja”, disse Dom Karl-Heinz Wiesemann, da Diocese de Speyer. “Precisamos de uma maior participação de todos os membros da Igreja, em nossos processos decisórios”, acrescentou.

O religioso insistiu que a participação em cargos de responsabilidade deveria especialmente se estender “às mulheres, com elas participando em todos os níveis gerenciais que atualmente são possíveis”, segundo o direito canônico.

E, de fato, o lugar da mulher na Igreja foi um dos tópicos levantados para discussão na primeira Assembleia do Caminho Sinodal alemão que levou a uns dos debates mais construtivos.

A teóloga Agnes Wuckelt, vice-presidente da Associação das Católicas da Alemanha – KFD (na sigla em alemão), propôs, à margem da Assembleia, um processo em três estágios para se alcançar a igualdade feminina na Igreja.

Em primeiro lugar, disse Wuckelt, mais mulheres devem ser postas em cargos de gestão e receberem oportunidades para dirigir igrejas e conduzir cerimônias religiosas.

Em seguida, os bispos alemães devem perguntar a Roma sobre as oportunidades de um diaconato feminino.

O passo final neste processo seria uma votação em Assembleia Sinodal que “no nível da Igreja mundial” – isto é, em um concílio – “onde se reúnam e analisam os argumentos teológicos a favor e contra a ordenação sacerdotal de mulheres”.

Esta proposta de Wuckelt foi feita no verso de um documento conjunto apresentado pelas associações de católicas alemãs por ocasião da primeira Assembleia do Caminho Sinodal, na qual estes grupos reafirmam a crença em que “todos somos criados à imagem e semelhança de Deus”.

“É por isso que as mulheres e os homens têm a mesma dignidade e os mesmos direitos. Não deve haver, por motivos de gênero, nenhuma desvantagem eclesiástica ou social. Portanto, as mulheres e os homens devem ter acesso igualitário a todos os ministérios na Igreja”, escreveram as associações femininas católicas.

Mas se este movimento em direção à igualdade feminina foi o destaque da primeira Assembleia do Caminho Sinodal alemão – juntamente com a admissão, em plenária, do arcebispo de Hamburgo, Dom Stefan Hesse, de que o ensino da Igreja sobre a homossexualidade é “prejudicial e desanimador” e que deve ser alterado –, o ponto fraco foi o ceticismo continuado do Cardeal Rainer Maria Woelki, da Arquidiocese de Colônia.

“Mostrou-se justificada a minha preocupação de que, devido à forma como este evento foi concebido e constituído, estamos implementado aqui um parlamento religioso protestante”, disse Woelki.

Este comentário fez o presidente da Conferência dos Bispos, o Cardeal Marx e outros a reagirem, com o efeito de que “desconhecemos por que a palavra ‘protestante’ deveria este sentido negativo”.

“O senhor quer a sinodalidade, como o papa sempre pede, ou quer um modelo velho de organização católica do século XIX?”, falou Sternberg em resposta a Woelki.

Também reagindo em resposta a Woelki esteve Tim Kurzbach, presidente do Conselho Arquidiocesano dos Católicos, da Arquidiocese de Colônia, região eclesiástica encabeçada pelo próprio cardeal. Kurzbach disse temer que “Woelki desfaça a autoridade deste encontro episcopal não através do convencimento da Assembleia com bons argumentos, mas sim com sua indignação pelo fato de não mais ter o poder resultante de seu posto”.

“No entanto, ele deveria ter reconhecido há tempos que um cargo por si só não define uma verdadeira autoridade”, acrescentou Kurzbach.

Outros discursos memoráveis desta primeira Assembleia do Caminho Sinodal alemão foram feitos por jovens presentes no evento: Mara Klein e Janosch Roggel.

Klein denunciou os casos de abuso sexual clerical e as práticas de acobertamento que são os motivos por trás da organização do Caminho Sinodal, com os quais se busca dissipar da Igreja estes fatores que facilitam uma cultura de abuso e sigilo.
Ao dizer aos bispos que eles “não são as vítimas”, mas, na verdade, constituem uma “associação dos perpetradores”, Klein refletiu sobre o fato de que um bispo presente no encontro, Rudolf Voderholzer, de Regensburg, falou – em grande parte, pelas mesmas razões que Woelki – que a ideia de um “Caminho Sinodal” como um todo a deixava “desconfortável”.

“Espero que nós nos sintamos, realmente, desconfortáveis”, disse Klein.

“Temos todas as razões para estarmos... Como jovem em nossa Igreja, me sinto desconfortável por estar aqui, sabendo que todos aqueles que provocaram os resultados trazidos em um recente estudo [sobre casos de abuso sexual clerical], estão aqui reunidos também ao meu redor”.

“Sou contra a polarização entre clero e leigos, mas quero enfatizar que estamos lidando aqui com um enorme pecado estrutural. Nos mostrem que vocês podem romper com ele. Ainda estou aqui, é difícil para mim, pois acredito que podemos romper com este pecado”, disse Klein à Assembleia reunida.

Roggel, por sua vez, assumiu o palco da Assembleia e declarou: “Sou transgênero. E sofrer abusos por um padre foi a pior coisa que já vivi”.

O discurso de Roggel deixaram sem palavras os participantes da Assembleia e levaram a uma rodada de aplausos e ovações.
Vimos uma reação intensa absolutamente digna para lembrar aquilo que realmente está em jogo no Caminho Sinodal alemão.

 

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