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Autoridade nega que comissão vaticana tenha aberto as portas a relações LGBTQs na Igreja

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24 Janeiro 2020

A Pontifícia Comissão Bíblica publicou um novo documento na área da antropologia que reconhece avanços nos estudos bíblicos modernos. Mas as reportagens que dizem que seu texto abre as portas para atos sexuais homoafetivos estão incorretas, informou uma autoridade vaticana.

A notícia saiu em dezembro de 2019, segundo a qual o mais recente documento da Pontifícia Comissão Bíblica – intitulado Que é o homem? Um itinerário de antropologia bíblica – traria novos insights sobre como a Igreja deveria tratar o tema da homossexualidade. O documento analisa várias questões da Bíblia: o significado da vida e “como este significado é encontrado nas descrições bíblicas sobre a relação humana com Deus e com os outros”.

A reportagem é de Brian William Kaufman, publicada por New Ways Ministry, 22-01-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Uma seção do terceiro capítulo do documento aborda a homossexualidade, analisando as poucas passagens na Bíblia que fazem referência ao tópico. Nesse sentido, os autores alertam para que os leitores não tirem dos contextos históricos estas poucas passagens, evitando também transformá-las em afirmações definitivas a respeito da validade do comportamento e da identidade homoafetiva. Eles traçam uma distinção importante entre orientação sexual e atividade sexual homoafetiva; a orientação sexual não é discutida nestas passagens bíblicas.

Capa do documento da Pontifícia Comissão Bíblica.
(Imagem: reprodução)

A análise feita pela Comissão sobre a famosa passagem bíblica de Sodoma e Gomorra dá uma interpretação diferente a ela em relação ao que é tradicionalmente usado para justificar a condenação da homossexualidade.

“Este relato, no entanto, não pretende apresentar a imagem de uma cidade inteira dominada por desejos sexuais irreprimíveis; em vez disso, ele denuncia a conduta de uma entidade social e política que não quer acolher o estrangeiro com respeito e, portanto, reivindica humilhá-lo, forçando-o a se submeter a um tratamento infame de submissão (...) Devemos, pois, dizer que o relato sobre a cidade de Sodoma (assim como o de Gibeá) ilustra um pecado que consiste na falta de hospitalidade, com hostilidade e violência para com o estrangeiro, um comportamento julgado muito grave e, portanto, merecedor de ser sancionado com a mais alta severidade, porque a rejeição do diferente, do necessitado e do estrangeiro indefeso, é um princípio de desintegração social, tendo em si uma violência mortal que merece uma punição adequada.”

Esta análise da homossexualidade feita pela Comissão é motivada pelas “vozes dos dissidentes” que desafiam a antropologia da Igreja institucional, especialmente suas fontes bíblicas. A Comissão conclui o tratamento dado à homossexualidade com a advertência de que os textos frequentemente citados neste tópico “requerem uma interpretação inteligente que resguarde os valores que o texto sagrado pretende promover, evitando, assim, repetir ao pé da letra aquilo que ele carrega consigo, inclusive traços culturais daquela época”. E acrescenta: “Será preciso uma atenção pastoral, em particular com respeito às pessoas, a fim de conduzir aquele serviço do bem que a Igreja deve assumir em sua missão”.

Embora algumas reportagens informem que o documento Que é o homem? tenha significado uma abertura da Igreja no sentido de reconhecer as relações homoafetivas, uma autoridade vaticana advertiu que este não é o caso. O sítio eletrônico Crux informou que Dom Giacomo Morandi, secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, que supervisiona a Comissão, rejeitou firmemente essa possibilidade, dizendo: “Não existe nenhuma "abertura" às uniões entre pessoas do mesmo sexo como alguns, erroneamente, têm dito”.

Infelizmente, a resposta de Morandi mostra uma relutância persistente a um reexame da abordagem histórica e teológica da Igreja para com a sexualidade, em particular não empregando interpretações contemporâneas daquilo que significa ser uma pessoa sexual.

A Bíblia é uma narrativa histórica bela e poderosa. Mas, apesar de sua complexidade e riqueza, ela não fornece um tratado sistemático para muitos tópicos modernos, em especial para as relações homoafetivas. Existem inúmeros exemplos de comportamentos e costumes normativos na Bíblia que não são mais adequados em termos culturais para a nossa época. Por exemplo, os patriarcas bíblicos do antigo Oriente Próximo praticavam a escravidão.

Para as pessoas LGBTQs, a veneração continuada do Vaticano para com as poucas passagens bíblicas que discutem o comportamento homossexual continua a prejudicar e a excluir toda uma população da criação de Deus com base na identidade de gênero e na orientação sexual.

Urgentemente precisamos nos preocupar menos com o que a Bíblia diz sobre uma identidade que não estava de acordo com as consciências do Antigo Oriente Próximo e voltarmos os nossos esforços no sentido de haver um diálogo sério, intencional e significativo a respeito de como podemos ser discípulos mais amorosos de Cristo através da reconstrução radical da doutrina e do magistério católicos sobre a sexualidade.

Como o New Ways Ministry e muitos outros grupos LGBTQs católicos têm dito, o ponto de partida deste diálogo poderia ser uma comissão apoiada pelo Vaticano composta de fiéis LGBTQs de várias idades, identidades de gênero, etnias, raças e condições socioeconômicas que possam dividir suas lutas e alegrias de como são amados bem como rejeitados por uma Igreja que pode – e deve – mudar para se tornar um farol de igualdade e amor a todos.

 

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