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Papa é adversário de maré de líderes populistas conversadores

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07 Mai 2018

Cinco anos atrás, o papa Francisco foi eleito para ser um agente da mudança dentro de uma igreja abalada por escândalos e a histórica renúncia de Bento XVI. Ele logo se tornou uma força global na geopolítica, definindo como pauta a mudança climática e a atenção aos imigrantes. Os líderes mundiais queriam se aproximar dele. Até os não católicos o adoravam.

Hoje, Francisco se vê sitiado por todos os lados. O clima político mudou em todo o mundo, levando ao poder populistas e nacionalistas que se opõem àquilo que ele defende. E, no Vaticano, as forças conservadoras se sentem seguras da própria posição, buscando frustrar os esforços dele.

A reportagem é de Jason Horowitz, publicada por The New York Times e reproduzida por O Estado de S. Paulo, 06-05-2018.

Mas Francisco continua a comandar um processo de reorientação da Igreja. Os defensores dele dizem que a reação só tornou a voz dele mais vital nos debates dentro e fora da igreja envolvendo as questões que ele sublinha, como os imigrantes, a desigualdade econômica e o meio ambiente.

Mas eles reconhecem que a mensagem de Francisco perdeu a sintonia com o momento político, diferentemente do papa João Paulo II, que proporcionou a dimensão espiritual para a batalha de Ronald Reagan e Margaret Thatcher contra o comunismo.

“Esse é o nosso dever, ainda que seja uma batalha perdida”, disse o cardeal Gianfranco Ravasi, diretor do Conselho Pontífice para a Cultura do Vaticano, a respeito do papel do papa enquanto consciência global.

Dentro da igreja, o jesuíta Francisco é atacado por conservadores ameaçados pelos esforços dele para reverter três décadas de domínio do grupo, e também pela ala liberal, que esperava ainda mais. Ambos os lados se queixam dizendo que o papa está conduzindo a igreja na direção errada, mostrando-se implacável com seus opositores.

Lucetta Scaraffia, editora da revista Women Church World, do Vaticano, disse que as expectativas de alguns liberais seculares, esperando que Francisco incluísse mulheres no sacerdócio, eram “irreais", e que o papa teria optado deliberadamente por “pequenos avanços” para evitar uma resistência maior.

Também há um consenso em relação ao fracasso do papa em responsabilizar os bispos pelos abusos sexuais do clero.

Mas é a opção de Francisco por tratar como prioridade a justiça social em detrimento de temas ligados à guerra cultural, como o aborto, que causou as mais acirradas divisões internas, com alguns cardeais conservadores descrevendo o papa como um autocrata herege que estaria semeando a confusão e os cismas entre os fiéis.

Os conservadores falam numa cultura de medo dentro do Vaticano. Apontam para exemplos como o cardeal Gerhard Ludwig Müller, que já foi o principal encarregado de supervisionar a doutrina da igreja, e acabou demitido pelo papa.

Mas a principal crítica dos conservadores é contra a posição doutrinária da exortação apostólica Amoris Laetitia, que parece abrir a porta para que católicos divorciados ou casados novamente tenham a possibilidade de comungar.

Um grupo de cardeais exigiu um esclarecimento de Francisco, que os ignora há anos. Dois dos cardeais já morreram, mas o líder do grupo, o cardeal americano Raymond Burke, segue insistindo. Recentemente, o cardeal Burke participou de um conselho em Roma a respeito da confusão na igreja.

Quando ele comentou que o papa pode “cair na heresia ou na negligência do seu dever primário”, os conservadores o aplaudiram.
Francisco parece ter pensado em seus críticos quando escreveu um importante documento no mês passado que, para um cristão, ajudar os imigrantes era algo tão santo quanto combater o aborto. “A cristandade deve ser acima de tudo colocada em prática", escreveu ele.

Por enquanto, parece que Francisco está vencendo a batalha contra seus críticos, disse Joshua J. McElwee, correspondente da revista independente americana National Catholic Reporter. “Quanto mais ele mantém a posição, maior a probabilidade de tais mudanças se tornarem irrevogáveis", disse ele.

Mas, fora da igreja, Francisco viu-se com frequência no lado derrotado.

Donald J. Trump, que Francisco chegou a descrever como “não cristão” por causa do desejo de construir um muro na fronteira com o México, está na Casa Branca. Na Europa, líderes autoritários como Andrzej Duda (Polônia), Viktor Orban (Hungria) e Vladimir Putin (Rússia) se apresentam como defensores da Europa Cristã enquanto fecham os portões para imigrantes e refugiados.

No dia em que Trump tomou posse como presidente, o jornal espanhol El País perguntou a Francisco se ele estava preocupado com o populismo, a xenofobia e o ódio. O pontífice respondeu com uma referência ao ditador alemão: “Hitler não tomou o poder". O papa disse, “Seu povo o elegeu e ele destruiu o próprio povo. Aí está o risco.”

Alguns dos defensores de Francisco acreditam que ele está preparado para enfrentar essa maré populista porque a compreende. “A eleição de Francisco preparou a igreja justamente para os desafios trazidos pela ascensão do populismo e do nacionalismo", disse Austen Ivereigh, autor de “The Great Reformer: Francisco and the Making of a Radical Pope” [O grande reformista: Francisco e um papado radical].

Ele disse que as opiniões de Francisco se formaram na Argentina, influenciadas por uma vertente do nacionalismo latino-americano mais voltada para a resistência às forças multinacionais, e não uma nostalgia europeia ligada a um passado de pureza mítica. “Ele compreende por que as pessoas estão frustradas com a globalização", disse Ivereigh.

Francisco parece à vontade em seu novo papel de voz solitária na selva populista. No mês passado, ele deu uma homília a respeito dos profetas.

“Às vezes, não é fácil dar ouvidos à verdade", disse Francisco, destacando que “os profetas sempre tiveram que lidar com a perseguição por falarem a verdade".

Ele acrescentou: “Um verdadeiro profeta se coloca à frente pelos outros".

Conservadores da igreja resistem à pauta reformista.

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