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É preciso acordar para ver a realidade

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15 Março 2019

Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. Nisso, dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Apareceram na glória, e conversavam sobre o êxodo de Jesus, que iria acontecer em Jerusalém. Pedro e os companheiros dormiam profundamente. Quando acordaram, viram a glória de Jesus, e os dois homens que estavam com ele.

E quando esses homens já iam se afastando, Pedro disse a Jesus: «Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias».

Pedro não sabia o que estava dizendo. Quando ainda estava falando, desceu uma nuvem, e os encobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo quando entraram na nuvem. Mas, da nuvem saiu uma voz que dizia: «Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutem o que ele diz!»

Quando a voz falou, Jesus estava sozinho. Os discípulos ficaram calados, e nesses dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.

Leitura do Evangelho de Lucas 9,28b-36 (Correspondente ao 2º Domingo de Quaresma, do ciclo C do Ano Litúrgico).

O comentário é de Ana Maria Casarotti, Missionária de Cristo Ressuscitado.

É preciso acordar para ver a realidade

Continuamos no tempo de Quaresma que nos prepara para a celebração da Páscoa. Na semana passada, o texto lido foi a narrativa das tentações de Jesus no deserto, e neste segundo domingo se lê o relato da Transfiguração. A Quaresma é um tempo de preparação para a Páscoa, e a Liturgia procura que esta festa seja compreendida no seu sentido apropriado, sem esquecer que Cristo Ressuscitou e hoje nos anima e acompanha para não desesperarmos nos momentos difíceis que atravessamos pessoal e socialmente. Nele encontramos a força e a esperança para continuarmos lutando por um mundo mais justo e solidário, sem entregar-nos à desesperança nem perder a dignidade humana, sem ir atrás dos ídolos do poder, do dinheiro ou da instrumentalização de Deus, como disse o Papa Francisco: ''Por dinheiro e poder, corre-se o risco de perder toda a dignidade''

O texto de hoje convida-nos a aprofundar mais na vitória de Cristo sobre a morte e o pecado. Nas celebrações pascais renovamos nosso batismo e nosso compromisso com Jesus Morto e Ressuscitado. Como disse Paulo aos Romanos, “Pelo batismo fomos sepultados com ele na morte, para que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos por meio da glória do Pai, assim também nós possamos caminhar numa vida nova” (Rm 6,4). A Transfiguração é um fato extraordinário na vida de Jesus. Sua vida cotidiana é simples, humilde, despretensiosa.

O trecho que lemos hoje é continuação das palavras de Jesus, que disse que “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto, e ressuscitar no terceiro dia” (Lc 9,22). Palavras duras e difíceis de entender para os discípulos que o consideram o Messias, mas possivelmente ainda seguiam pensando no Messias glorioso. Jesus tenta explicar que quem deseja segui-lo deve estar disposto a sofrer, a perder sua vida, a renunciar a si mesmo.

Depois ele escolhe três discípulos e sobe a montanha para rezar. Nesse momento “seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante”. No Livro do Êxodo descreve que “Moisés subiu a montanha de Deus e Javé o chamou”, dando dicas para preparar o povo para a Aliança com Deus (Ex 19,3). A montanha é o lugar da manifestação de Deus ao povo e somente Moisés pode subi-la. Para descrever essa presença e experiência de Deus que tem o povo, se vale de símbolos e sinais externos que expressam essa manifestação: fumaça, fogo, relâmpago, trovões, tremor da terra.

No nosso relato o evangelista relaciona o que aconteceu nesse dia com uma Teofania.

“Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante”. Jesus está rezando e seu rosto muda de aparência. Esta transformação se produz “enquanto rezava”. Pode-se entender como uma modificação, que alguns evangelistas chamam transfiguração no seu aspecto. Pode-se entender como uma antecipação da ressurreição. Jesus Ressuscitado não foi reconhecido por seus amigos e amigas, pelos seus, de imediato. Aqueles que estiveram com ele durante toda sua vida têm dificuldade de reconhecê-lo ressuscitado. A “mudança” do rosto e as vestes de brancura resplandecente lembram o resplendor de Moisés quando desce do Sinai (cf. Ex 34,29).

Aparecem Moisés e Elias que “estavam conversando com Jesus”. Nos perguntamos: qual o sentido da presença de Moisés e Elias? Moisés é uma figura muito importante, representa a Lei e ele foi o mediador entre Deus e seu povo. Como vimos anteriormente, com ele Deus dialogava e o povo obedecia às palavras de Moisés. Elias simboliza os Profetas. Por sua fidelidade à palavra de Deus que comunicava ao povo, foi salvo num momento muito especial de crise. Para os judeus, Moisés e Elias eram duas pessoas fundamentais. Jesus dialoga com eles, e são os discípulos que o percebem. Jesus apresenta-se assim como o novo Moisés e o novo Elias.

“Conversavam sobre o êxodo de Jesus, que iria acontecer em Jerusalém.” Já não é o êxodo do povo saindo do Egito e caminhando pelo deserto em busca da terra prometida. O êxodo de Jesus vai acontecer em Jerusalém e significa sua partida, como tinha dito Jesus anteriormente. É um êxodo – partida no sentido libertador, sua morte traz uma nova aliança de Deus com seu povo, mas uma aliança que não pode ser quebrada: o triunfo de Vida do Ressuscitado sobre a Morte. Jesus deve cumprir seu destino de entrega, de amor total até a morte na Cruz.

“Pedro e os companheiros dormiam profundamente.” Jesus tinha-os convidado para subir ao monte para rezar. Eles ainda não estão capacitados para entender que Jesus, que lhes tinha falado que ia ser morto, dialogue neste momento com Moisés e Elias. Possivelmente excede suas possibilidades aceitar que o caminho do Messias passe pela cruz, pela humilhação.

Mas da nuvem sai uma voz que diz: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutem o que ele diz!” É ele quem deve ser escutado, são suas palavras que devem ser obedecidas. Ele é o Filho amado do Pai e é preciso escutar o que ele diz.

Para escutar é preciso sair do sono do costume, daquilo que parece fácil e com que já estamos acostumados. Para seguir Jesus pelo seu caminho é necessário escutá-lo. Fazer silêncio interior e deixar que sua voz ressoe no íntimo do nosso ser e conduza nossa vida.

Somos convidados assim a não deixar que o sono da rotina, do comportamento habitual guie nossa vida. Pelo contrário! É um chamado a abrir-nos à mensagem que ele tem para nos dizer, sabendo que a escolha dele foi o caminho da cruz porque confiava totalmente no Pai.

Peçamos ao Senhor que tenhamos nossas vidas abertas às necessidades das irmãs e irmãos mais necessitados para escutar neles a voz do Pai que nos disse: “estes são meus filhos e filhas muito amados”.

 

Leia mais: 

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: A transparência de um rosto
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