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Não resistamos ao Espírito Santo!

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Por: André | 03 Mai 2013

E como acontece que ainda hoje a religião, com suas regras e suas proibições, tem primazia sobre a fé cristã? Enfronhamo-nos em detalhes e nos esquecemos do essencial. Impomos fardos às pessoas que não têm nada a ver com o mandamento do Amor. Recusamos o batismo, excluímos as pessoas, condenamos situações e realidades, não queremos, sobretudo, nos adaptar ao mundo no qual vivemos, sob o pretexto de que esse mundo está perdido. E, no entanto, Cristo habita esse mundo e seu Espírito está agindo na história.

A reflexão é de Raymond Gravel, padre da arquidiocese de Quebec, Canadá, publicada no sítio Réflexions de Raymond Gravel, comentando as leituras do 6º Domingo de Páscoa. A tradução é do Cepat.

Eis o texto.

Leituras bíblicas:
Primeira leitura: At 15, 1-2.22-29
Evangelho: Jo 14, 23-29

Às vésperas da Ascensão, ao ler os textos da Palavra de Deus de hoje, veio-me uma pergunta: na Igreja de hoje, temos razões para nos inquietar? A resposta é, infelizmente, sim. E por quê? Porque nós temos medo de nos deixar perturbar pelo Espírito Santo. É, no entanto, o convite que o nosso bom Papa Francisco nos fez em sua homilia de 16 de abril último: “Não resistamos ao Espírito Santo”. A fé deveria dissipar todos os nossos medos. O Cristo do Evangelho de João nos diz: “Não fiquem perturbados, não tenham medo” (Jo 14, 27c). Mas a fé não é a religião, e acontece, às vezes, que a religião asfixia a fé e a impede de se expressar, o que justifica o medo vivido pela Igreja de se adaptar às realidades contemporâneas. O que fazer? É preciso mudar, converter-se, arriscar o futuro, se quisermos ser fiéis ao Cristo da Páscoa. Mas que mensagens podemos tirar da Palavra de hoje?

1. Amor de Cristo = fidelidade à sua Palavra

“Se alguém me ama, guarda a minha palavra” (Jo 14, 23a). O que isto quer dizer? Qual é esta palavra de Cristo? É uma palavra que vem de outro: “E a palavra que vocês ouvem não é minha, mas é a palavra do Pai que me enviou” (Jo 14, 24b). É uma palavra que não é dita uma vez para sempre: “Mas o Advogado do Pai, o Espírito Santo, que o Pai enviar em meu nome, ele ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que eu lhes disse” (Jo 14, 26). É, pois, o Espírito Santo que mora em nós que nos torna capazes de compreender a Palavra de Deus, que se expressa hoje através de homens e mulheres e que se atualiza incessantemente na nossa história.

No Evangelho de São João, o Amor de Cristo é sinônimo de fidelidade à sua palavra; isso significa que a fidelidade, assim como o Amor, não pode ser congelada no tempo e fixada para sempre num texto sagrado da Bíblia. A fidelidade, assim como o Amor, está em movimento, em crescimento, em evolução. O exegeta francês Jean Debruynne disse que a fidelidade ao Evangelho é viva. Ele escreve: “O Ressuscitado fala de fidelidade e de fidelidade à Palavra... e, no entanto, as palavras se desvanecem e os escritos permanecem. Nada é mais fugaz, frágil e passageiro que uma palavra. E, no entanto, é nela que Jesus coloca a fidelidade. Afirmando que ela permanece, Jesus conjuga verbos de ação: vir, enviar, dar, ir, voltar, chegar... Jesus faz, assim, da fidelidade bem outra coisa que um túmulo, um cemitério ou um monumento aos mortos. Para Jesus, a fidelidade é uma mudança, uma conversão. A fidelidade é viva”.

2. Nós permanecemos em Deus

“Se alguém me ama, guarda a minha palavra, e meu Pai o amará. Eu e meu Pai viremos e faremos nele a nossa morada” (Jo 14, 23). Isso significa que Deus não mora mais num templo de pedra, de tijolo ou de madeira; ele habita o coração humano. Esse Jesus fisicamente ausente por sua Ascensão, torna-se espiritualmente presente por sua Ressurreição. É por isso que o Deus que nos habita é o Deus Trindade: Pai ou Mãe, Filho e Espírito. O que fez o teólogo francês André Rebré dizer: “O grande vazio aberto na vida dos discípulos e na nossa é o Deus Trindade que o preenche. Era necessário que Jesus partisse para que a Trindade fosse mais íntima em nós que nós mesmos”.

O que estamos esperando para nos respeitar nas nossas diferenças? Pelas nossas forças e pelos nossos talentos? Pelos nossos limites e nossas fragilidades? Não há nada mais sagrado que a dignidade humana! Nós somos templos de Deus, morada da Trindade, do Cristo ressuscitado! O teólogo francês Marc Joulin escreve: “Nada do que toca a humanidade pode nos ser indiferente, porque tudo toma um valor novo, recapitulado na Humanidade glorificada de Cristo que será tudo em todos no último dia. Longe de ser uma religião da evasão, na paz artificial de um nirvana, nossa fé nos assegura o valor do mundo e da dignidade da humanidade. A paz que Cristo nos prometeu, sua paz, é uma paz para trabalhar o respeito e a promoção de tudo o que constitui o homem, inseparavelmente corpo e espírito. A paz de Cristo é uma paz a ser construída por nós e, sobretudo, para os outros, o que raramente é fácil. Mas é aos construtores da paz que Jesus prometeu a felicidade e que serão verdadeiros filhos e filhas de Deus”.

3. A única regra = Amar

Nos primórdios da Igreja, o livro dos Atos dos Apóstolos nos apresenta uma controvérsia que surgiu desde o princípio: devemos ou não impor aos pagãos convertidos à fé cristã as obrigações legais e rituais do judaísmo? Paulo era hostil a isso, ao passo que alguns missionários judeu-cristãos queriam impor a circuncisão a todos: “Se não forem circuncidados, como ordena a Lei de Moisés, vocês não poderão salvar-se” (At 15, 1). A religião torna-se um obstáculo à fé cristã. Querem impor regras que não têm nada a ver com a mensagem do Cristo do Evangelho. Recordemo-nos de São João, na semana passada: “Se vocês tiverem amor uns pelos outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos” (Jo 13, 35). Como os primeiros cristãos se esqueceram disso?

E como acontece que ainda hoje a religião, com suas regras e suas proibições, tem primazia sobre a fé cristã? Enfronhamo-nos em detalhes e nos esquecemos do essencial. Impomos fardos às pessoas que não têm nada a ver com o mandamento do Amor. Recusamos o batismo, excluímos as pessoas, condenamos situações e realidades, não queremos, sobretudo, nos adaptar ao mundo no qual vivemos, sob o pretexto de que esse mundo está perdido. E, no entanto, Cristo habita esse mundo e seu Espírito está agindo na história desse mundo.

Por que as regras que a Igreja faz tornam-se tão importantes, sob o risco de prejudicar para sempre as pessoas que se afastaram e que gostariam de se aproximar novamente? Como agentes de pastoral, padres e bispos querem fazer da nossa Igreja um lugar de acolhida e de abertura para possibilitar que o maior número possível de crentes possa fazer parte das nossas comunidades cristãs, viver o Evangelho e levar a mensagem de esperança e de Amor de Cristo ao mundo de hoje? A única regra que podemos exigir é amar. Nenhuma outra! Segundo o exegeta francês Gérard Naslin: “É preciso confiar na ação do Espírito e no amor fraternal como motores da vida da Igreja. A ausência física de Jesus é o reverso da sua presença junto do Pai graças à qual nós estamos conectados com a corrente do amor de Deus”.

Concluindo, há motivos para inquietação? Sim, em relação à religião que está em vias de matar a Igreja. Não, em relação à fé que pode ainda ressuscitá-la. É a esperança que mora em mim e que me impede de cruzar os braços!

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