02 Setembro 2018
“O desafio mais importante que o Papa Francisco deve enfrentar se coloca em um nível mais geral. As dificuldades de aplicação da atualização eclesial tornaram-se ainda mais complicadas no século XXI, porque o pontífice se encontra governando a Igreja na era que, por comodidade, podemos chamar de pós-moderna.”
A opinião é do historiador italiano Daniele Menozzi, professor da Scuola Normale Superiore di Pisa, estudioso do papado moderno e contemporâneo, em entrevista concedida a Lorenzo Prezzi e publicada em Settimana News, 30-08-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Prof. Menozzi, quais foram as principais mudanças ocorridas no catolicismo entre os séculos XIX e XX?
O catolicismo dos séculos XIX e XX encontrou-se diante do problema levantado pelo advento do mundo moderno. Ao contrário do que acontecia na sociedade oficialmente cristã dos séculos anteriores, as pessoas agora queriam afirmar sua autonomia em relação à autoridade eclesiástica na organização da vida coletiva.
Por um longo tempo, até o Concílio Vaticano II (1962-1965), a Igreja considerou que podia responder a esse problema, contrapondo um modelo ideal de sociedade cristã às aspirações do ser humano moderno. Assim, proclamou que somente o retorno a um regime de cristandade, isto é, a uma sociedade obediente às diretrizes eclesiásticas, poderia resolver todo problema da convivência civil.
No entanto, durante o século XX, ficou evidente que essa orientação, embora reforçando as instituições eclesiásticas em torno da liderança romana, acabava afastando cada vez mais as pessoas da prática católica. Por essa razão, a maioria dos Padres convocados ao Vaticano II para discutir as dificuldades encontradas pela Igreja no mundo contemporâneo decidiu mudar de rumo.
Para poder comunicar a mensagem evangélica às pessoas modernas, a Igreja deveria abrir com elas um diálogo baseado no reconhecimento dos aspectos positivos da modernidade. O programa da atualização eclesial, confiado por João XXIII à cúpula ecumênica, consistia essencialmente nisso. Mas tal programa geral, depois, devia ser traduzido na prática. Não era uma tarefa simples.
De fato, abria-se um problema fundamental: até que ponto a Igreja podia aceitar aquela modernidade que, até poucos anos antes, havia combatido? Essa pergunta recebeu, ainda durante o Concílio e depois especialmente no pós-Concílio, respostas muito diferentes. Essas diversas posições estão na base dos confrontos que dividiram o catolicismo a partir do pontificado de Paulo VI.
Quais são os desafios que se impõem à Igreja no século XXI? De que modo o atual pontificado está respondendo a esses desafios?
Os desafios que o Papa Francisco teve que enfrentar podem ser colocados em dois planos diferentes.
Em um nível mais imediato, situa-se a pesada herança recebida do antecessor (que, não por acaso, renunciou).
Por um lado, as atitudes de Bento XVI geralmente têm despertado, nos órgãos de comunicação de massa (obviamente para além das mídias programaticamente inclinadas a posições apologéticas do Vaticano) reações duramente críticas. Surgiu daí uma consequência precisa: junto à opinião pública, a Igreja geralmente era percebida em termos fortemente negativos.
Por outro lado, era evidente a crise que afligia tanto a Cúria Romana, atravessada por contínuos escândalos de fundo financeiro e sexual, quanto a comunidade eclesial, desorientada pelas atitudes do Papa Ratzinger, que, por um lado, reiterava a fidelidade ao Concílio Vaticano II, por outro, fazia da abertura aos tradicionalistas anticonciliares uma das principais linhas do seu governo.
A essas questões imediatas, ligadas à herança do antecessor, o Papa Francisco tentou dar algumas respostas incisivas: recuperação de uma relação positiva com todos os profissionais dos meios de comunicação de massa, também através de uma profunda reestruturação do sistema de informação vaticano; início de passos bastante cautelosos para se chegar a uma reforma da Cúria Romana; afirmação decisiva da irreversibilidade da atualização eclesial promovida pelo Concílio.
Mas o desafio mais importante que o Papa Francisco deve enfrentar se coloca em um nível mais geral. As dificuldades de aplicação da atualização eclesial tornaram-se ainda mais complicadas no século XXI, porque o pontífice se encontra governando a Igreja na era que, por comodidade, podemos chamar de pós-moderna.
Como comunicar o Evangelho a um ser humano que reivindica sua própria autonomia, não mais apenas na organização da vida coletiva, mas também em todos os aspectos da vida individual, mesmo aqueles ligados às mais profundas estruturas antropológicas, como o nascimento, a identidade sexual, a morte?
Diante da dilatação das reivindicações de autodeterminação do sujeito, Bergoglio reconheceu que as modalidades até agora postas em campo pela Igreja para dialogar com os seres humanos contemporâneos revelaram-se pouco eficazes e que é preciso tomar uma nova estrada.
De que modo Francisco entende a relação entre Igreja e sociedade? E como ele manifesta isso no seu pontificado?
Parece-me que o núcleo fundamental da posição de Francisco em relação à sociedade contemporânea consiste na percepção de que a relação entre a Igreja e as pessoas não pode ser deduzida a partir de uma doutrina estabelecida a priori e considerada válida em todos os tempos e em todos os lugares. Isso não significa que a Igreja caia no relativismo, como consideram os tradicionalistas que se opõem veementemente ao pontífice. A Igreja tem o Evangelho como ponto de referência inevitável e absoluto.
Mas Bergoglio entendeu que o Evangelho só pode ser compreendido e comunicado no devir da história. A pretensão de estar fora e acima da história, como a Igreja fez nos últimos dois séculos, significou a sua renúncia a se colocar em sintonia com o mundo contemporâneo. Em suma, são os sinais dos tempos que permitem entender quais são os traços da mensagem evangélica que interceptam, em uma determinada situação histórica, as perguntas profundas dos seres humanos.
O Papa Francisco captou que, na condição da sociedade atual, a misericórdia representa o núcleo profundo do Evangelho que encontra ressonância em uma vida coletiva marcada pela difusão, em nível planetário, de problemas dramáticos: a crescente pobreza material; as iminentes ameaças de guerra, até mesmo nucleares; as estreitas respostas nacionalistas às grandes ondas migratórias; uma organização econômica marcada pela idolatria do lucro; uma degradação ambiental aparentemente incontrolável.
Como se pode entender a concepção de Francisco sobre a doutrina social da Igreja? Quais são as novidades e as continuidades da doutrina social em Francisco?
A doutrina social historicamente representou a ideologia com que a Igreja se contrapôs a um projeto de organização social cristã, inevitavelmente marcado pela subordinação da vida coletiva às diretrizes da autoridade eclesiástica, às propostas que vinham tanto da ideologia liberal quanto da ideologia socialista.
O programa de uma contrassociedade católica, portanto, parece difícil de conciliar com a visão pastoral da Igreja que Bergoglio propõe ao ser humano de hoje: um hospital de campanha em que os cristãos tentam tratar com o remédio da misericórdia as inúmeras feridas infligidas às pessoas pela organização contemporânea da vida coletiva.
Parece-me que o Papa Francisco tenta operar, a esse respeito, uma prudente transição do passado ao futuro: pretende manter a concepção da doutrina social, à qual uma grande parte do mundo católico ainda está ligada, mas ao mesmo tempo, se esforça para fornecer um impulso para iniciar a sua transformação.
Trata-se de fazer com que o ensino social da Igreja não seja mais percebido como um esquema aplicável sempre e em todo o lugar, mas que represente o caminho com o qual o Evangelho da misericórdia é posto em prática, de modo variado, nos contextos histórico-culturais concretos e específicos em que os cristãos atuam.
Em síntese, eu adaptaria à questão uma expressão do pontífice: é preciso fazer com que os fiéis não se sirvam da doutrina social para ocupar espaços, também de poder, como aconteceu no passado, mas sim para iniciar processos de mudança em diálogo com todos os homens de boa vontade.
Em que consiste a crítica do Papa Francisco à razão moderna? E como o senhor vê essa crítica?
A razão moderna pretendia ser absoluta: a apresentação da lei natural como norma universalmente válida constitui o resultado mais evidente dessa pretensão. A Igreja assumiu por muito tempo essa abordagem, reivindicando ser a depositária autêntica da verdade absoluta a que a razão moderna chegava. Por exemplo, o papado do século XIX-XX se autoproclamou guardião e intérprete da lei natural.
O Papa Francisco não abandonou essa perspectiva sustentada pelos seus antecessores, mas a redimensionou. Ele mudou a ordem das prioridades. Aos seus olhos, a tarefa principal da Igreja não é proclamar os princípios da lei natural, mas tornar compreensível para as pessoas a mensagem de salvação contida no Evangelho. Ora, para comunicar essa mensagem adequadamente, é preciso conhecer as pessoas. Como a vida das pessoas se desenvolve no tempo, a história vem antes da razão abstrata.
Em suma, Bergoglio não põe em discussão a tradicional assunção da razão moderna por parte da Igreja, mas privilegia a dimensão histórica com respeito à doutrinal. Parece-me que é uma grande conquista para o catolicismo. Por muito tempo, a Igreja mostrou para com a história um substancial desinteresse, mas, desse modo, pagou um preço muito alto: uma forte diminuição da sua capacidade apostólica e da sua eficácia pastoral.
Como avalia a recepção dos documentos apostólicos deste pontificado para além da comunidade eclesial?
Parece-me que o Papa Francisco goza de um amplo consenso fora do perímetro definido pela pertença ao catolicismo. Não se trata apenas do fato de que ele tem uma forte capacidade de comunicação, não só verbal, mas também nos gestos e nos estilos de comportamento, o que desperta uma atenção simpática geral. Também não se trata apenas do fato de que o mundo contemporâneo parece desprovido de líderes mundiais que sejam capazes de destacar os grandes problemas do planeta aos quais todas as pessoas de hoje são sensíveis.
É claro, Bergoglio chama a atenção mundial porque é um dos poucos homens de governo capazes de abordar temas de interesse comum: a globalização guiada pelo lucro, a ecologia, as migrações em massa, a terceira guerra mundial em pedaços... Mas ele não é ouvido apenas por esse motivo.
Ele é ouvido fora da Igreja também por outro motivo: ele se dirigiu aos não crentes sem qualquer pretensão de convertê-los ao catolicismo, mas lhes dirigindo, no pleno respeito pelas convicções de cada um, o apelo a estabelecer um diálogo a fim de estudar juntos como resolver as grandes questões que afetam a vida de todos. Desse modo, ele se cruzou com uma necessidade profunda do mundo atual.
Em cinco anos de pontificado, Francisco realizou três encontros com os movimentos sociais – em 2014 e 2016 em Roma e em 2015 na Bolívia. O que podemos deduzir a partir desses movimentos do papa?
Parece-me que esses encontros manifestam uma das modalidades pelas quais se articula a nova relação que o Papa Francisco pretende promover entre a Igreja e a sociedade moderna. Não se trata de movimentos de caráter confessional, ou, melhor, em seu interior, operam também não crentes. Mas isso não impede que o pontífice encoraje a sua atividade.
Francisco reconhece que esses movimentos partem de duas atitudes que podem ser plenamente compartilhadas pela ética cristã: por um lado, a constatação de que a atual organização da vida coletiva não corresponde às exigências da justiça; por outro lado, o compromisso de identificar os modos mais idôneos para transformar essa situação iníqua por meio de processos que favoreçam a participação e a democracia.
Bergoglio, portanto, defende as orientações de fundo desses movimentos, mas, ao mesmo tempo, lhes dá plena autonomia para determinar concretamente formas de ação e objetivos. Em suma, o papa não intervém para limitar, à luz da doutrina da Igreja, a autodeterminação dos sujeitos sociais que se produzem na história. Ele os acompanha e os apoia, pois tendem à mudança de uma estrutura social julgada como iníqua, deixando às suas dinâmicas internas a tarefa de escolher os caminhos oportunos a serem tomados para esse objetivo.
Entre os três encontros com os movimentos sociais, o mais expressivo foi o de La Paz,(1) na Bolívia. Como interpreta o discurso feito naquela ocasião?
Naquela ocasião, o Papa Francisco deixou muito claro quais são os problemas da atual organização da vida coletiva que surgem em nível planetário: a falta de teto, de terra, de trabalho (os três “Ts” dos movimentos populares), que impede o alcance da plena dignidade a tantas pessoas, se deve a um fator unitário: a idolatria do lucro.
Mas Bergoglio não se limitou ao diagnóstico da situação atual: ele também insistiu no fato de que a mudança é possível e que essa mudança está conectada com o desenvolvimento de uma cultura do diálogo fraterno entre as pessoas, em primeiro lugar entre os pobres, os excluídos, os desempregados, os trabalhadores explorados, enfim, entre todos aqueles que são atingidos pela globalização econômica. Os movimentos populares oferecem um exemplo desse encontro fraterno.
Nessa circunstância, o pontífice também lembrou que a unidade entre todos os povos é uma condição para se alcançar uma estrutura que substitua a dominação do dinheiro pela justiça e a paz. Ele afirmou que, no passado, a Igreja nem sempre soube promover esse objetivo, por exemplo, apoiando as iniciativas coloniais; mas acrescentou que hoje ela chegou a compreender que unidade não significa uniformidade. Assim, ele projetou no plano social a imagem do “poliedro”, que ele tinha utilizado outra vez no plano eclesiológico: trata-se de realizar uma forma de convivência entre os povos que garanta uma unidade baseada na pluralidade, de modo a permitir que cada um deles mantenha a própria identidade cultural.
Quais são as maiores fraquezas e desafios deste pontificado?
Naturalmente, é difícil julgar um pontificado em andamento. Inevitavelmente, faltam muitos elementos para formular um julgamento fundamentado. No entanto, muito esquematicamente, levantaria dois problemas.
Em primeiro lugar, o papa, como eu disse sobre a doutrina social, iniciou uma transição do tradicional projeto de reconstrução de uma sociedade de liderança eclesiástica para uma presença dos fiéis na história baseada na misericórdia evangélica. Nesse trajeto, evidentemente, permanecem elementos ligados ao passado. A persistência de incrustações e resíduos da tradição do século XIX-XX constitui uma dificuldade que enfraquece o caminho do pontificado.
A segunda questão talvez seja ainda mais relevante: Francisco propõe um novo modelo de relação entre a Igreja e a história das pessoas, mas faz isso dentro de estruturas e de instituições de uma Igreja ligada ao modelo anterior, que se constituiu no século XVI após o Concilio de Trento. É claro que o papa visa à transformação dos corações mais do que à mudança institucional, acreditando que esta última se seguirá à primeira. No entanto, resta o problema de uma novidade que deveria ser realizada por instrumentos herdados da era da Contrarreforma.
Que leituras podem ser feitas das críticas a Francisco dentro e fora da Igreja?
As resistências às mudanças propostas por Francisco são de vários tipos. Obviamente, cada mudança determina as resistências daqueles que querem conservar a condição existente. Mas, para além dos ambientes católicos conservadores, parece-me que as resistências mais relevantes podem ser remetidas a dois âmbitos, muitas vezes entrelaçados entre si.
Há alguns (e entre eles até mesmo alguns cardeais idosos) que acusam o papa de heterodoxia, aproximando-se assim das posições dos tradicionalistas anticonciliares. Trata-se de uma posição ligada à projeção sobre a grande Tradição católica das concepções amadurecidas pela Igreja nos últimos séculos: trata-se de católicos desprovidos de senso histórico, porque, em vez de verem o caminho bimilenar do cristianismo, elevam a valor eterno e imutável o rosto assumido pela Igreja de Roma a partir do Concílio de Trento.
A segunda resistência vem daqueles que acusam o papa de ter cedido ao comunismo: são aqueles que, querendo preservar privilégios e interesses, não podem aceitar uma Igreja que, em vez de defender, assim como fez no passado, a situação vantajosa em que vivem, em vez disso, pretendem promover processos de mudança em favor de uma autêntica justiça nas relações entre as pessoas.
Aqui, é preciso observar que, apesar dos repetidos pedidos, Bento XVI até agora rejeitou a tentativa dos ambientes que visavam a torná-lo o ponto de referência das acusações feitas ao sucessor.
O senhor trabalha no tema do totalitarismo, especialmente no livro Cattolicesimo e totalitarismo. Chiese e culture religiose tra le due guerre mondiali [Catolicismo e totalitarismo. Igrejas e culturas religiosas entre as duas guerras mundiais] (Ed. Morcelliana, 2004). Hoje, em todo o mundo, assistimos a uma ascensão de perspectivas mais totalitárias (a Itália com a Liga, a França com a Frente Nacional, nos próprios Estados Unidos com a eleição de Donald Trump, e até no Brasil, onde personagens como Jair Bolsonaro se lançam como candidatos às eleições presidenciais). Como o senhor avalia a posição da Igreja hoje diante desse cenário?
Mais do que o reaparecimento de perspectivas totalitárias – que também não faltam: basta pensar no serpentear em diversos países, incluindo europeus, de referências ao racismo e ao antissemitismo –, parece-me que estamos assistindo a um retorno, no Velho Continente mas também fora dele, de exclusivismos de base nacionalista.
A Igreja, a esse respeito, não tem um passado exemplar: na primeira metade do século XX, de fato, ela pensou em controlar os ressurgimentos nacionalistas distinguindo entre um nacionalismo moralmente lícito e um moralmente ilícito, sem se dar conta de que, desse modo, fornecendo, mesmo que indiretamente, uma legitimação às pulsões nacionalistas, ela afrouxava nos fiéis a capacidade de reconhecer a radical incompatibilidade entre cristianismo e nacionalismo.
Parece-me que Bergoglio é estranho a essa tradição eclesiástica. Seu ensinamento se baseia na proclamação da dignidade de cada pessoa humana por ser criada à imagem e semelhança de Deus. A partir dessa premissa, ele deduz tanto a igualdade de todas as pessoas – às quais, por isso, cabem direitos inalienáveis e imprescritíveis idênticos, independentemente da pertença religiosa, étnica, cultural etc. –, quanto a inextinguível fraternidade entre elas.
Parece-me que se trata de um antídoto importante para a re-exumação de respostas nacionalista-autoritárias em momentos de dramática crise econômica e social, como ocorreu após a Grande Guerra (fascismo) ou depois da Grande Depressão de 1929 (nazismo).
Naturalmente, não é óbvio que esse antídoto seja eficaz, porque o efetivo conhecimento da história é a última coisa com que se preocuparam, nas últimas décadas, alguns governantes caracterizados por um escasso nível político e cultural. Mas pelo menos se pode pensar que políticas nacionalistas não são mais conduzidas ao abrigo de um apoio da Igreja de Roma.
Quer acrescentar outra coisa?
Apenas a esperança de que a linha de renovação eclesial buscada pelo Papa Francisco possa superar as diversas formas de resistência que encontra em vários níveis, encontrando os caminhos para uma completa realização.
1.- Nota de IHU On-Line: O encontro foi realizado em Santa Cruz de la Sierra, e não em La Paz, em 2015. Para ler em português e ver o vídeo clique aqui.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
A Igreja, Francisco e as resistências. Entrevista com Daniele Menozzi - Instituto Humanitas Unisinos - IHU