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O último comunicado de Viganò é uma campanha voltada para atacar o papado

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03 Setembro 2018

Agora, vem à tona uma notícia sobre o que Papa Francisco achava do encontro com Kim Davis, a funcionária do condado de Kentucky que foi para a cadeia depois que se recusou a emitir certidões de casamento para casais do mesmo sexo conforme exigido por lei. Viganò publicou outra declaração. Desta vez, prometendo explicar o que "realmente aconteceu" em relação ao encontro entre o Papa e Davis.

A reportagem é de Michael Sean Winters, jornalista, publicada por National Catholic Reporter, 02-09-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen

O que Viganò realmente demonstra é sua incapacidade de dizer a verdade, somente a verdade e nada além da verdade, e que seu fanatismo anti-gay o cegou tanto que ele julga mal as questões que cercam Davis.

Viganò escreve:

Ao final do jantar, na Nunciatura em Washington, na noite de 23 de setembro de 2015, eu disse ao Papa que precisava que me desse meia hora, porque eu queria sua possível aprovação de uma iniciativa delicada e mas fácil de ser feita. Isto é, para atender pessoalmente e de maneira totalmente confidencial, fora dos holofotes da mídia, Kim Davis, uma funcionária do condado de Rowan, Kentucky, a primeira cidadã americana condenada e presa por uma semana por ter exercido seu direito à objeção de consciência.

Depois que muitas pessoas passaram meses decidindo cada momento, cada local, cada texto, cada encontro da viagem papal, no final de um jantar, Viganò lança essa ideia sobre o Papa: vamos nos encontrar com Davis.

Após ele explicar ao Papa quem era Davis, Francisco pediu que deixasse claro com o secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, porque intuiu que poderia haver uma dificuldade política. Viganò diz que Parolin estava dormindo quando chegou ao hotel onde havia se hospedado e, por isso, informou aos dois principais assistentes do cardeal, os arcebispos Angelo Becciu e Paul Gallagher. Eles concordaram e a reunião aconteceu. Viganò continua a reclamar sobre como o inferno começou quando a reunião foi divulgada.

Você consegue ver algo de estranho nisto? Viganò fala sobre o encontro proposto com três não-americanos: o Papa argentino, o substituto da Sardenha e o chanceler britânico. Não teria sido prudente verificar com um prelado americano? Os bispos dos EUA estavam envolvidos em uma batalha legal com o governo Obama na época da visita papal sobre o seguro de contracepção. O Papa fez uma visita às Pequenas Irmãs dos Pobres, as principais envolvidas do caso, durante sua viagem como sinal de solidariedade na luta pela liberdade religiosa.

Viganò não mencionou isso no seu mais recente dossiê, mas o fato é que ele havia consultado pelo menos um prelado dos EUA antes da reunião com Davis, e foi induzido a não fazê-lo. Eu não sabia sobre a reunião até que a história se propalou alguns dias depois que o Papa deixou os EUA. Naquela época, eu falei com o Cardeal Donald Wuerl que, como arcebispo de Washington, estava intimamente envolvido no planejamento de cada detalhe da visita do Papa na capital. Essa conversa foi feita particularmente, mas pedi permissão ao Cardeal para registrá-la agora, depois da última declaração de Viganò, e ele concordou.

Em 2015, quando tudo isso aconteceu, Wuerl me informou que Viganò havia perguntado sobre a conveniência de uma reunião entre o Papa e Davis. Na ocasião Wuerl não concordou. Viganò também disse a Wuerl havia pedido ao arcebispo Joseph Kurtz, então presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, e que ele também desaconselhou. O NCR pediu a Kurtz para confirmar isso, mas não recebeu uma resposta.

Não deveria ser uma surpresa que Wuerl - e quase qualquer bispo americano - aconselhasse o Papa a não se encontrar com Davis. Viganò pode pensar que ela era uma "prisioneira por consciência", mas que errou em relatar seu caso. Como escrevi na época:

Se o Papa quisesse mostrar apoio ao direito de objeção de consciência, teria sido melhor que encontrasse um objetor de consciência. Davis perdeu seu direito de se considerar objetora de consciência quando proibiu outras pessoas de emitir as licenças de casamento que ela não queria emitir. Davis não foi presa por praticar sua religião e sim por forçar os outros a praticarem sua religião. Ela não é uma padeira de bolo ou florista em um negócio privado. Ela é uma autoridade pública com um dever  juramentado. Se ela não puder cumprir esse dever, deve procurar uma solução alternativa ou uma acomodação, que é o que acabou aceitando, ou poderia ter feito o que uma pessoa com consciência faria: desistir.

Os bispos dos EUA não apoiaram Davis no tribunal porque estavam lutando para proteger a liberdade religiosa. O Becket Fund, que existe para defender uma noção bastante agressiva e expansiva da liberdade religiosa, também não tocou no caso de Davis. Recentemente, eles apoiaram um funcionário do condado da Carolina do Norte que pediu uma solução alternativa e que foi negada. Davis recusou uma solução alternativa.

Viganò escreve: “O que é certo é que o Papa sabia muito bem quem Davis era". Francisco sabia o que Viganò explicou sobre Davis - embora o que ele falou fosse errado. Ela não foi a primeira cidadã americana condenada e presa por objeção de consciência. Estranho como coincidentemente ela estava em Washington e Viganò sabia onde e como rastreá-la.

Deveria ser óbvio discernir por que Viganò defendeu Davis. Seu dossiê de 11 páginas foi preenchido com insultos anti-gay e reclamações sobre uma "máfia da lavanda". Eu suspeito que o motivo pelo qual o Papa Bento XVI o exilou de Roma e Francisco o demitiu foi porque eles viram o que todos podemos ver agora: este é um homenzinho ambicioso, fofoqueiro e mesquinho.

Este último registro auto-revelador vem ao mesmo tempo que a magnum opus de Viganò, da semana passada, está desmoronando. Edward Pentin, do National Catholic Register, que desempenhou um papel fundamental na divulgação do dossiê original de Viganò, agora parece estar percebendo que talvez tenha ele sido desviado do foco. Agora Viganò admite que sua "memória não está ajudando a saber se suas instruções foram escritas ou não”.

Isso tudo partindo de um homem tão preciso? Agora ele diz que não sabe se as supostas restrições contra McCarrick foram comunicadas à Wuerl ou não. Outra fonte não tem certeza se houve um decreto ou apenas uma sugestão privada que McCarrick mantém um outro perfil.

Por isso o Papa deveria renunciar? Francisco deve dignificar as acusações desse homem que parece incapaz de dizer a verdade e ainda por cima desmoronar? Porque o Padre Gerald Murray e algumas mulheres católicas conservadoras acham que Viganò é credível? Este homem que como aprendemos durante o Vatileaks mentiu sobre precisar ficar em Roma para cuidar de seu irmão, exceto que seu irmão não estava em Roma, mas em Chicago, não estava doente, e sim saudável, além de não ter conversado com seu arcebispo durante anos. Este homem a quem sua irmã agora chama de "farabutto", ou seja, "canalha".

Tenho uma ideia melhor. Vamos admitir que foi um grande erro para Bento XVI se livrar da dor de cabeça que Viganò sentia no Vaticano, fazendo dele a dor de cabeça da América, e vamos agradecer a Francisco - o cara que realmente demitiu McCarrick - por preservar a dignidade do papado se recusando a aceitar Viganò. Vamos reconhecer também que Viganò faz parte de uma campanha voltada para atacar Francisco e tudo o que ele diz deve ser visto sob essa luz distorcida.

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