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Justificação: um passo que levará tempo para ser avaliado. Entrevista com Fulvio Ferrario

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14 Julho 2017

Em 1999, era assinado o Consenso Católico-Luterano sobre a Justificação, não sem algumas polêmicas: mais de 100 professores do lado luterano manifestaram sua discordância. No entanto, esse documento tornou-se um ponto de virada na história das famílias de Igrejas protestantes. Agora que, no Conselho Mundial da Comunhão Mundial de Igrejas Reformadas (WCRC, ex-Aliança Reformada Mundial), foi assinada a adesão das Igrejas reformadas a esse texto, falamos a respeito com Fulvio Ferrario, professor de teologia dogmática e disciplinas afins, e decano da Faculdade Valdense de Teologia, começando justamente pela polêmica que se desenvolveu no ambiente acadêmico em 1998.

A reportagem é de Alberto Corsani, publicada por Riforma, 12-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Foi um debate principalmente alemão”, diz. “O seu caráter bastante duro foi determinado por diversos fatores. Para dar apenas alguns exemplos:

1) a categoria de ‘consenso diferenciado’ se presta bem à alternativa entre o ‘copo meio cheio’ e o ‘meio vazio’; acima de tudo, ela está fatalmente exposta à suspeita de ambiguidade, isto é, de fazer passar como consenso aquilo que não é ou não é até o fim;

2) uma certa teologia hiperluterana tende a ficar nervosa assim que imagina que esteja posta em discussão a pureza do verbo do Mestre; de modo mais geral, o tipo de protestantismo preocupado com possíveis desvios ‘pró-católicos’ (o italiano, por exemplo) se inquietou um pouco;

3) a Declaração Conjunta pretende remover obstáculos de doutrina nascidos no século XVI e, consequentemente, acaba adotando uma linguagem muito técnica e, pelo menos aparentemente, distante das questões atuais. Tudo isso gerou insatisfação ou, ao menos, perplexidade. Um texto desse tipo dificilmente contenta a todos à primeira vista: é preciso tempo.”

“É preciso acrescentar – continua – que fatores não propriamente eclesiais, como as contraposições acadêmicas e pessoais no ambiente teológico alemão, também desempenharam o seu papel. Enquanto isso, entendemos que o texto constitui uma tentativa honesta de resolver problemas de doutrina importantes, mas que hoje devem ser enquadrados em uma perspectiva completamente diferente da dos séculos da polêmica. Pessoalmente, eu não gosto da multiplicação dos adjetivos hiperbólicos (histórico, epocal etc.). Nós dizemos que é um texto importante.”

Eis a entrevista.

A adesão da WCRC chega a cerca de 20 anos de distância: o que motivou esse longo tempo?

Eu não estou bem informado sobre as razões de um adesão tão tardia (à parte o quinto centenário [da Reforma]). Ela foi precedida, há alguns anos, pela das Igrejas metodistas. Por um lado, o alargamento dos espaços de consenso sempre é um fato positivo; por outro, o método de assinar acordos bilaterais, para, depois, alargá-los a outros não me convencer em nada. Ele corre o risco, nos fatos, de deslocar o centro de gravidade ecumênico cada vez mais ‘para a direita’, por assim dizer. Mas é uma preocupação de ordem geral, que não pretende avaliar negativamente esse episódio específico.

O texto da adesão ao consenso, por parte da WCRC, enfatiza o vínculo entre justificação e justiça: o que pode ser dito sobre isso?

Os temas da justiça estão particularmente no coração da Comunhão de Igrejas Reformadas e, portanto, trata-se de uma ênfase que não chama a atenção. O fato é que a Declaração Conjunta é um típico documento doutrinal de “estilo antigo”, por assim dizer, concentrado em problemáticas intraeclesiais. A relação entre justificação e dimensão política da justiça é um tema muito central, que deveria ser desenvolvido com amplo fôlego e sobre o qual, de fato, a tradição reformada, também ao longo da história, se mostrou mais criativa do que a luterana, que nem sempre esteve isenta da tentação de separar os dois âmbitos.

É difícil pensar na assinatura ocorrida no dia 5 de julho deixando de lado o 500º aniversário do início da Reforma. Esse evento se inscreve na lógica da Ecclesia semper reformanda?

Eu diria que pretende mostrar, também simbolicamente, uma unidade fundamental do protestantismo sobre a questão da justificação.

À misericórdia de Deus, foi dedicado um jubileu católico: o que se pode dizer sobre esse interesse renovado em um tema eminentemente luterano?

Quanto à misericórdia, tudo bem. Contanto que não me venham dizer que a centralidade da graça de Deus foi descoberta por Francisco. Digamos, em vez disso, que Francisco e o jubileu ajudaram a apreciar melhor a variedade das linguagens neotestamentárias da graça: misericórdia, justificação, amor são registros diversos para anunciar e celebrar a amazing grace do Pai de Jesus.

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