Por: André | 02 Fevereiro 2015
Não irá a El Salvador para celebrar a beatificação, próxima, de Romero, apesar dos decididos esforços que fez para que isso acontecesse. “Haverá uma guerra entre o cardeal Amato e dom Paglia!”, disse Francisco, brincando, durante o voo de volta de Manila. “Qual dos dois fará a beatificação? Eu, pessoalmente, não. No caso dos beatos, normalmente quem a celebra é o cardeal do dicastério ou outro”.
A reportagem é de Alver Metalli e publicada no sítio Tierras de America, 31-01-2015. A tradução é de André Langer.
Também não irá à fronteira com o México, como foi dito em várias oportunidades. “Seria uma coisa bonita, um sinal de fraternidade e de ajuda aos imigrantes”, respondeu, no mesmo voo, à enviada da Associated Press, “mas você sabe que ir ao México sem visitar a N. Sra. (de Guadalupe) seria um drama. Poderia desatar inclusive uma guerra! E também significaria mais três dia de viagem, e isso não está claro. Mais tarde haverá tempo para ir ao México”.
Ficou confirmada, ao contrário, a viagem ao Equador, Bolívia e Paraguai no mês de julho, segundo a ordem em que foram nomeados os três países pelo Papa durante o voo de volta da Ásia, embora possa não ser definitivo. Ainda devem ser fixados os dias da permanência na América Latina e sua distribuição entre estes países. Na lista de espera ficam Chile, Argentina e Uruguai. “No ano que vem, se Deus quiser”, e ao Peru, que “não sei onde vamos incluí-lo".
Aos “sim” e aos “não” soma-se desde a sexta-feira, dia 30 de janeiro, um “talvez”. A esse tema referiu-se o embaixador da Colômbia na Santa Sé, Germán Cardona Gutiérrez, que está no final da sua missão diplomática. No dia 16 de fevereiro, Cardona, ex-ministro de Transportes do governo de Santos, deixará seu cargo. O diplomata despediu-se do Papa na quinta-feira, renovando uma vez mais o convite para visitar o país que representa. A resposta, dada à emissora colombiana Blu Radio pouco depois da audiência privada, deixou aberta a possibilidade. “Insisti com ele na ideia de que em algum momento possa visitar o nosso país, o que viemos pedindo com o presidente Santos e a chanceler durante os últimos dois anos. O papa muito amavelmente me ouviu”, acrescentou o diplomata. “E no caso de que se dê a paz, sem dúvida viria à Colômbia”, garantiu na conversa com a rádio.
Como é do conhecimento de todos, as negociações de paz com a guerrilha das FARC acontecem em Cuba, iniciadas há dois anos e estão chegando na reta final. O anúncio de acordo poderá acontecer ao longo de 2015 e abrir as portas à viagem, na qual, talvez, a ilha seja uma segunda etapa. “Caso o processo de restauração das relações entre Cuba e Estados Unidos avançar, não haveria nada de estranho que com sua presença queira reafirmar o processo que ele mesmo impulsionou pessoalmente”, comentou Orlando Márquez, diretor da revista da Arquidiocese de Havana, Palabra Nueva.
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Os sim, não, talvez de Francisco para 2015 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU