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A fraternidade para Francisco não é automática: é aceitação das diferenças

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14 Dezembro 2013

Na primeira mensagem para o Dia Mundial da Paz do Papa Bergoglio, uma grande continuidade com os temas da encíclica Populorum progressio de Paulo VI.

A reportagem é de Maria Galluzzo, publicada no jornal Europa, 13-12-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A primeira mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz fará com que mais de um dos "grandes" da Terra e dos ideólogos do turbocapitalismo deem um pulo na cadeira. E talvez a mensagem vai ser tão pungente como foi, há 47 anos, a histórica Populorum progressio de Paulo VI, que na época alguns comentaristas rotularam como "encíclica comunista" ou zombaram dela como "Populorum progressio, Ecclesiae regressio".

Um dos documentos manifestamente mais "políticos" da Igreja, instituído justamente pelo Papa Montini em 1967 para entregar às nações e aos povos no início de cada novo ano uma reflexão sobre os temas da paz, com o Papa Francisco regenera um incrível senso de continuidade do magistério, mas também de como as coisas andaram no mundo.

Dois papas, com história, linguagem e temperamento tão diferentes, a distância de quase 50 anos, nos remetem ao mesmo tema: por que ser irmãos? Por que é necessário redescobrir a fraternidade?

Paulo VI, justamente no início da Populorum progressio, fala das suas duas viagens à América Latina (1960) e à África (1962), realizadas antes de se tornar papa, e explica que o fato de ter tocado com a mão os "lancinantes problemas que oprimem continentes tão cheios de vida e de esperança" lhe fez reforçar a ideia de que "os povos da fome interpelam hoje, de modo dramático, os povos da opulência" e que o "desenvolvimento" era o "novo nome da paz".

À época, justamente, o mundo estava dividido em dois blocos, havia muros, também entre o Norte e o Sul, e quem estava em cima tinha muitas certezas. A receita de Paulo VI permaneceu sem ser ouvida. E vimos aonde chegamos.

Hoje, um pontífice que vem de um país onde há pobreza e fome tem à sua frente um mundo sem fronteiras e com um Norte que, pela primeira vez desde o fim da Segunda Guerra Mundial, tem medo da indigência: a consciência da "partilha de um destino" é "palpável".

Na sua mensagem Fraternidade, fundamento e caminho para a paz, o Papa Bergoglio percorre muitos temas da encíclica do Papa Montini, os atualiza, os enche do seu estilo e da sua força comunicativa. Em uma dezena de páginas, condensa todo o seu magistério. Partindo do relato bíblico de Caim e Abel, do pensamento dos seus antecessores e da "fonte" de toda fraternidade que é a família, ele se concentra sobre os pobres, a paz e a criação, lidos na chave da fraternidade.

E a fraternidade não é um "bonismo" superficial, mas sim um pensar sobre como estão as coisas e qual direção escolher. Dois capítulos da mensagem são dedicados, de fato, à economia, com a indicação de remédios contra a pobreza, da luta contra a corrupção às políticas sociais, dos estilos de vida aos modelos econômicos.

Outro capítulo sugere como desativar, com a arma da fraternidade, as guerras de todos os tipos. São poderosas as palavras do Papa Francisco quando ele se debruça sobre a corrupção e o crime organizado como forças que se opõem à fraternidade. Nesse sentido, ele fala de máfias, de tráfico de seres humanos, de fluxos ilícitos de dinheiro ligados à especulação financeira, de drogas, de prostituição, de poluição ambiental. Mas também fala de direitos, como no caso das "condições desumanas" de muitas prisões.

Tudo está em jogo sobre o equilíbrio entre liberdade e justiça: "A fraternidade – escreve o Papa Bergoglio – gera paz social, porque cria um equilíbrio entre liberdade e justiça, entre responsabilidade pessoal e solidariedade, entre bem dos indivíduos e bem comum". E uma comunidade política responsável e transparente deve favorecer esse método, também no campo econômico, evitando, porém, como indica o papa, que o "necessário realismo" se reduza a um "tecnicismo sem ideal".

A passagem de bastão entre dois pontífices tão distantes e tão próximos se traduz em uma espécie de último aviso aos navegantes: reajam à "globalização da indiferença", à "cultura do desperdício", ao egoísmo e ao ódio. Mas, cuidado, a fraternidade não é "automática". Portanto, esforcem-se "para aceitar as legítimas diferenças que caracterizam os irmãos e as irmãs". Esse é o único caminho para a paz e para a superação da grande crise.


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