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Uma nova direção para a Igreja. Entrevista com Massimo Faggioli

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15 Março 2013

"Com Ratzinger, o cardeais estavam mais seguros, todo mundo sabia quem ele era e o que ele pensava. Desta vez, porém, é uma grande aposta, talvez até um grande risco, mas também uma escolha de descontinuidade". A opinião é do historiador do cristianismo Massimo Faggioli.

A reportagem é de Mauro Munafò, publicada no jornal L'Espresso, 14-03-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"Uma grande aposta e um grande risco. Trata-se de uma novidade sem precedentes e de uma nova direção para a Igreja". Essa é a opinião de Massimo Faggioli, historiador do cristianismo e professor da University of St. Thomas, em Minneapolis, sobre a eleição do arcebispo argentino Jorge Mario Bergoglio como Papa Francisco.

Eis a entrevista.

Professor Faggioli, o que significa a escolha desse papa?


É o primeiro caso de um não europeu, é o primeiro caso de um jesuíta e é o primeiro papa a escolher o nome, muito pesado, de Francisco. É uma novidade absoluta e uma grande responsabilidade. O estupor da Praça de São Pedro demonstra isso. Acho que era o que a Igreja precisava, e por isso eu tiro o meu chapéu aos cardeais.

Quem é o Papa Francisco?

Poucos esperavam a sua nomeação. Ele tem um currículo misto e um perfil não muito liberal nem muito conservador. Foi um homem da Cúria, presidiu o Sínodo e a Conferência Episcopal Argentina, mas não tem uma ideologia clara, como, ao invés, vimos com Ratzinger. Ele pode nos reservar muitas surpresas. Para entender a sua figura, é fundamental o fato de ele vir da América Latina: no lado "social", podemos esperar muitas novidades, e esse é o aspecto que faltou no papado de Bento XVI.

Nas dinâmicas das correntes e dos poderes vaticanos, o que significa a eleição de Francisco?

Eu leio a sua eleição como uma escolha de compromisso, mas um compromisso alto, no sentido nobre do termo. Ele claramente é um homem com identidades diversas, mas seguramente não é um ideólogo, como Ratzinger, ao invés, foi percebido. É difícil dizer quem venceu e quem perdeu nessa eleição entre as várias correntes, mas é clara a forte mudança de direção. Eu diria que a homilia de Sodano, que pedia um papa pastor e não um ideólogo, teve uma influência.

Neste momento, o debate teológico na Igreja Católica vê posições contrapostas muito diferentes sobre as reformas e sobre o abraçar ou repudiar o Concílio Vaticano II. Em que direção esse papa vai se mover?

O catolicismo da América Latina não pode ser entendido sem a lição do Concílio Vaticano II. Esse Concílio é uma condição essencial da existência da Igreja nesses países, enquanto, entre nós, é percebido como uma simples batalha política. Ninguém sabe se haverá um novo concílio, mas é certo que, na bagagem de Francisco, há uma ideia profunda desse Concílio. Além disso, a Igreja hoje precisa abordar questões não ideológicas, mas ligadas à vida real dos fiéis. Um papa jesuíta e da América Latina, nesse sentido, é uma escolha melhor do que um europeu ou norte-americano.

Que relação o novo papa terá com Ratzinger?

Não estamos diante de uma escolha de continuidade. Há oito anos, Bergoglio foi o rival de Ratzinger no conclave. Estamos construindo a teologia do papa emérito hoje, dia após dia. Ninguém sabe realmente o que fazer agora com Ratzinger. Pode ser uma sombra que prejudicará o novo papa, ou uma figura que o ajudará. Ou permanecerá neutro. Mas não esqueçamos que Ratzinger deixou muitos órfãos, em nível ideológico, na Igreja, e a direção tomada pelos cardeais é radicalmente diferente da tomada com Bento XVI.

Pela terceira vez consecutiva, não é um papa italiano.

A Itália agora é um país como todos os outros. Devemos nos resignar.


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