• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

''Os males da Igreja se chamam vaidade e carreirismo''. Entrevista com Jorge Mario Bergoglio, atual Papa Francisco

Mais Lidos

  • “O Brasil é uma sociedade onde sentimos muito amor ao Cristo. Mas como continuar juntos, em uma sociedade com muitos contrastes? Como fazer com que seja possível viver algo de modo mais igual?”, questiona o prior de Taizé em primeira visita ao Brasil

    “O profetismo não é denunciar as coisas, mas viver e abrir caminhos de esperança”. Entrevista especial com irmão Matthew, prior de Taizé

    LER MAIS
  • Eichmann em Gaza. Artigo de Castor Mari Martín Bartolomé Ruiz

    LER MAIS
  • Psicanalista revela florescimento da psicanálise brasileira no regime ditatorial. Para ele, “Ainda Estou Aqui” é exemplar no reparo psíquico e na construção de um regime de sensibilidades mais complexo da ditadura. No divã, mostra que existe uma luta de classe histórica nesta área e critica a atual medicalização do sofrimento

    “Vivemos um novo 'boom' da psicanálise, o anterior foi na ditadura militar”. Entrevista especial com Rafael Alves Lima

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

14 Março 2013

Esta entrevista com o então cardeal foi realizada em Roma em fevereiro de 2012, por ocasião do consistório pelos documentos que vazaram do Vaticano.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no jornal La Stampa, 14-03-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No recente consistório, que ocorreu em meio às polêmicas do vazamento de documentos da Secretaria de Estado vaticana, Bento XVI quis que os cardeais falassem sobre a nova evangelização. E o papa instou os purpurados ao espírito de serviço e à humildade.

O arcebispo de Buenos Aires, o jesuíta Jorge Mario Bergoglio, é uma das figuras de destaque do episcopado latino-americano. Na sua diocese, em Buenos Aires, há muito tempo a Igreja sai pelas ruas, pelas praças, pelas estações para evangelizar e administrar os sacramentos.

Eis a entrevista.

Como o senhor vê a decisão do papa de convocar um Ano da Fé e de insistir na nova evangelização?


Bento XVI insiste em indicar como prioritária a renovação da fé e apresenta a fé como um presente a se transmitir, um dom a se oferecer, a compartilhar um ato de gratuidade. Não uma posse, mas sim uma missão. Essa prioridade indicada pelo papa tem uma dimensão de memória: com o Ano da Fé, fazemos memória do dom recebido. E isso se apoia sobre três pilares: a memória do fato de termos sido escolhidos, a memória da promessa que nos foi feita e da aliança que Deus fez conosco. Somos chamados a renovar a aliança, a nossa pertença ao povo fiel a Deus.

O que significa evangelizar em um contexto como o da América Latina?

O contexto é que surgiu da quinta conferência dos bispos da América Latina, que foi realizada em Aparecida, em 2007. Ele nos convocou a uma missão continental, todo o continente esteve em estado de missão. Foram feitos e se fazem programas, mas, acima de tudo, há o aspecto paradigmático: toda a atividade normal da Igreja foi estabelecida em vista da missão. Isso implica uma tensão muito forte entre o centro e a periferia, entre a paróquia e o bairro. É preciso sair de nós mesmos, ir para a periferia. É preciso evitar a doença espiritual da Igreja autorreferencial: quando ela se torna autorreferencial, a Igreja adoece. É verdade que saindo pelas ruas, como acontece com todo homem e toda mulher, podem acontecer acidentes. Mas se a Igreja permanece fechada em si mesma, autorreferencial, ela envelhece. E, entre uma Igreja acidentada que sai pelas ruas e uma Igreja doente de autorreferencialidade, eu não tenho dúvidas de preferir a primeira.

Qual é a sua experiência a esse propósito na Argentina e, particularmente, em Buenos Aires?

Buscamos o contato com as famílias que não frequentam a paróquia. Em vez de ser apenas uma Igreja que acolhe e que recebe, buscamos ser uma Igreja que sai de si mesma e vai ao encontro dos homens e das mulheres que não a frequentam, que não a conhecem, que foram embora, que são indiferentes. Organizamos missões nas praças, aquelas em que se reúnem muitas pessoas: rezamos, celebramos a missa, propomos o batismo que administramos depois de uma breve preparação. É o estilo das paróquias e da própria diocese. Além disso, também buscamos ir ao encontro das pessoas distantes através da mídia digital, da rede e das mensagens curtas.

No discurso ao consistório e na homilia da missa de domingo, 19 de fevereiro, o papa insistiu no fato de que o cardinalato é um serviço e no fato de que a Igreja não se faz sozinha. Como o senhor comenta as palavras de Bento XVI?

Fiquei impressionado com a imagem evocada pelo papa, que falou de Tiago e João, e das tensões internas entre os primeiros seguidores de Jesus sobre quem deveria ser o primeiro. Isso nos indica que certas atitudes, certas discussões, sempre ocorreram na Igreja, desde o início. E isso não deve nos escandalizar. O cardinalato é um serviço, não é uma honraria. A vaidade, o orgulhar-se de si mesmo é uma atitude da mundanidade espiritual, que é o pior pecado na Igreja.

É uma afirmação que se encontra nas páginas finais do livro Méditation sur l’Église, de Henri De Lubac. A mundanidade espiritual é um antropocentrismo religioso que tem aspectos gnósticos. O carreirismo, a busca de avanços faz parte plenamente dessa mundanidade espiritual. Eu costumo dizer para exemplificar a realidade da vaidade: olhem para o pavão, como ele é bonito se você o vê de frente. Mas se você der alguns passos e o ver de trás, você capta a realidade... Quem cede a essa vaidade autorreferencial, no fundo, esconde uma miséria muito grande.

Em que consiste o autêntico serviço do cardeal?

Os cardeais não são os agentes de uma ONG, mas sim servidores do Senhor, sob a inspiração do Espírito Santo, que é Aquele que faz a verdadeira diferença entre os carismas e que, ao mesmo tempo, na Igreja, leva-os à unidade. O cardeal deve entrar na dinâmica da diferença dos carismas e, ao mesmo tempo, olhar para a unidade. Tendo consciência de que o autor seja da diferença, seja da unidade, é o próprio Espírito Santo. Um cardeal que não entra nessa dinâmica não me parece ser um cardeal segundo o que Bento XVI pede.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados