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''Occupy'': as Igrejas dos EUA estão só olhando

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22 Novembro 2011

Intelectuais, padres e religiosos norte-americanos estão muito mais presentes e atentos ao que acontece nos vários locais de ocupação do que os bispos. O paradoxo é que uma Igreja Católica cada vez mais atenta a não se fazer "assimilar" pela cultura norte-americana se adaptou a uma cultura econômica liberal, que tem mais a ver com o calvinismo dos fundadores do que com a tradição da doutrina social da Igreja Católica.

A opinião é de Massimo Faggioli, doutor em história da religião e professor de história do cristianismo no departamento de teologia da University of St. Thomas, em Minneapolis-St. Paul, nos EUA. O artigo foi publicado no jornal Europa, 19-11-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Até o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, líder da Comunhão Anglicana, deu atenção ao movimento de protesto contra os centros de poder financeiro que acontecem em Londres. Muito mais poderosa é a voz da religião do outro lado do Atlântico, em uma "nação com a alma de uma igreja", como os Estados Unidos: o protesto evacuado do Zuccotti Park, em Nova York, só podia encontrar refúgio em uma igreja, Trinity Church.

No início do século XX, o social gospel das igrejas que lidavam com a questão social amplificada pela imigração estabeleceu as bases morais (e, em alguns casos, também legislativas) para aquilo que se tornou o New Deal de Roosevelt.

Nos EUA de hoje, a posição das igrejas norte-americanas é indicativa do papel do protesto chamado de "Occupy Wall Street". Todo fenômeno social e político nos EUA tem um aspecto religioso.

Nos EUA da recessão e da crescente injustiça social entre classes, a participação das igrejas e das religiões no movimento de protesto é mais subterrâneo e menos institucional do que há um século. Não só em Nova York, entre os manifestantes existem padres e religiosos, fiéis cristãos, judeus, muçulmanos, hindus e sikhs, há espaços para a oração e a meditação, fazem-se celebrações inter-religiosas e ecumênicas, sem fazer do "Occupy Wall Street" um movimento caracterizado por uma mensagem diretamente religiosa.

Mas, por enquanto, os líderes das igrejas se mantêm distantes de um movimento acéfalo e, portanto, politicamente arriscado, por causa da presença de elementos vários e incontroláveis.

As ausências são significativas, assim como as presenças. Na assembleia plenária dos bispos católicos realizada em Baltimore nesta semana, nenhuma menção, durante os trabalhos e nos documentos publicados, foi feita à crise econômica e às suas implicações sociais e pastorais. Bem diferente foi a atitude mantida diante do "Occupy Wall Street" pela intelectualidade e pelos teólogos.

Batedores livres como Peter Berger e Thomas Reese falaram de uma Igreja Católica que está necessariamente à luz da sua doutrina social, do lado dos ocupantes. Mas publicações que são a expressão de uma tradição intelectual consolidada também tomaram uma posição clara.

O editorial da revista dos jesuíta America Magazine, intitulado "For the 99 percent", traça um paralelo entre os protestos em curso nos EUA e o documento publicado há poucos dias pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz em favor de uma reforma da governança do sistema financeiro global. O editorial da Commonweal, intitulado "Justice and Economics", vê entre os dois eventos mais do que uma coincidência temporal e lembra como, há três anos, Dennis C. Blair, diretor de segurança nacional do presidente Barack Obama, tinha indicado na crise financeira global um dos maiores riscos à segurança, também interna, dos Estados Unidos.

Intelectuais, padres e religiosos norte-americanos estão muito mais presentes e atentos ao que acontece nos vários locais de ocupação do que os bispos. O paradoxo é que uma Igreja Católica cada vez mais atenta a não se fazer "assimilar" pela cultura norte-americana se adaptou a uma cultura econômica liberal, que tem mais a ver com o calvinismo dos fundadores do que com a tradição da doutrina social da Igreja Católica.

Nesse sentido, compreende-se bem por que o catolicismo neoconservador norte-americano impulsionou um repúdio ao cardeal Turkson e ao documento do "Justiça e Paz", por ele assinado.

Nas palavras, o prosperity gospel ainda é um apanágio só das igrejas não católicas. Nos fatos, a Igreja Católica se concentrou sobre as questões da bioética, do aborto e do matrimônio tradicional, abandonando a questão social justamente no momento mais crítico desde a Segunda Guerra Mundial. Estão distantes os anos 1980 em que os documentos dos bispos católicos norte-americanos sobre a justiça social e econômica eram um farol moral não só para os bispos de todo o mundo, mas também para os não católicos norte-americanos.

Os religiosos e fiéis – de várias crenças, homens e mulheres, ordenados ou não – que levam a voz de Deus àqueles que nestes dias invocam um mundo menos desigual e menos injusto, parecem lembrar melhor do que os bispos uma das cenas mais poderosas do filme Sindicato de ladrões, de Elia Kazan (1954) – a cena em que o padre, maravilhosamente interpretado por Karl Malden, gritava àqueles que o intimavam a voltar para a sacristia e não se ocupar com os direitos dos trabalhadores portuários: "Boys, this is my church – Esta é a minha Igreja. Vocês não entenderam que Cristo está aqui com os portuários?".


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