Alemanha. Vaticano investigará finanças da Arquidiocese de Colônia, assim que o cardeal Woelki retorna do período sabático

Foto: Pixabay

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07 Janeiro 2022

 

O Vaticano anunciou uma auditoria externa para os gastos extraordinários na maior arquidiocese católica da Alemanha, a ser começada depois do cardeal Rainer Maria Woelki retornar de seu período sabático, em março.

 

A reportagem é publicada por KNA, 05-01-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

A investigação procurará se havia problemas canônicos em contratos firmados pela arquidiocese nos últimos dez anos.

A Santa Sé enviou uma carta informando o administrador apostólico de Colônia, o bispo-auxiliar Rolf Steinhauser, dessa decisão. A carta dizia que a Congregação para os Bispos do Vaticano aprovou a investigação proposta pelas lideranças da arquidiocese na ausência de Woelki.

No entanto, acrescentou que a prova deveria ser feita quando o arcebispo voltasse aos seus deveres em 02 de março.

O conselho financeiro e o cabido de cônegos da arquidiocese concordaram com o pedido do administrador apostólico de investigar os contratos. A investigação revisará contratos antigos depois que surgiram indicações iniciais de possíveis problemas canônicos.

A arquidiocese vai agora preparar o processo de tomada de decisão para a auditoria externa, que também terá a tarefa de recomendar possíveis consequências.

As chamadas para uma auditoria foram desencadeadas pelos custos de dois relatórios legais sobre o tratamento da arquidiocese de abuso sexual do clero e de pagamentos a consultores de comunicação no valor total de 2,8 milhões de euros. Este processo já foi revisado por dois advogados da Igreja em nome do Vaticano, e o resultado foi repassado a Roma. Essas descobertas ainda não foram publicadas.

O tratamento dos casos de abuso afundou a arquidiocese em uma crise e Woelki tirou um período sabático de seis meses, começando em outubro.

O Papa Francisco declarou após uma investigação que Woelki havia cometido erros no campo da comunicação, mas que não havia tentado encobrir nenhum crime. Steinhaeuser administra a arquidiocese durante a ausência de Woelki.

 

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