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Como a ultradireita avança a agenda da "nova ordem mundial"

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05 Fevereiro 2025

Unidos por nacionalismo, populismo e combate à imigração, movimentos radicais de direita estão em ascensão em todo o mundo. E o objetivo por trás vai muito além de uma luta por mais influência política.

A reportagem é de Hans Pfeifer, publicada por DW, 04-02-2025. 

Na ocasião da posse de Donald Trump, em janeiro de 2025, fãs do presidente americano vindos de todas as partes do mundo afluíram a Washington para participar do evento histórico. Entre os presentes, estavam o presidente da Argentina, Javier Milei, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. Políticos de ultradireita na oposição, como Nigel Farage, do Reino Unido, assim como representantes do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), também se vangloriaram por estar entre os convidados.

A direita radical aproveitou o evento para fazer contatos com seus pares pelo mundo todo. Na véspera, figuras como o filho do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, o ideólogo-mor de Trump, Steve Bannon, um parlamentar da AfD e vários influenciadores também se encontraram para trocar ideias. Um influenciador de direita da Alemanha inclusive se filmou no encontro enquanto se gabava de ter recebido um convite do embaixador de El Salvador. O movimento tem uma sede de conexões nunca vista antes.

O fato de justamente Donald Trump ter se tornado um ímã para ultranacionalistas de todo o mundo com sua agenda "America First" é um fenômeno por si só – sobretudo porque muitos deles tendem a ser ideólogos antiamericanos. Mas essa aliança global de antiglobalistas é um paradoxo apenas à primeira vista.

Contra a imigração e uma sociedade moderna

"O que une essas redes é a rejeição da migração, o nacionalismo, as imagens da família tradicional e o antiglobalismo", sumariza a professora de sociologia Katrine Fangen, da Universidade de Oslo, na Noruega

"O objetivo dessas redes não é simplesmente lutar por mais influência política. Seu objetivo final é um realinhamento da ordem mundial ideológica global – elas estão lutando pelo nacionalismo e pelo conservadorismo social e contra a democracia liberal."

E a direita radical está aprendendo rapidamente através da troca de experiências. As estratégias e os sucessos num país são logo adotados por outros movimentos, analisa o cientista político Thomas Greven, da Universidade Livre de Berlim. Ele considera que a extensão da rede da direita radical é algo historicamente sem precedentes.

As táticas são descritas em seu livro Das internationale Netz der radikalen Rechten (A rede internacional da direita radical): "Por exemplo, a estratégia de Bannon 'flooding the zone with shit' ["inundar a zona com merda"] é muito bem-sucedida internacionalmente. Nela, o oponente político é constantemente bombardeado com provocações, mentiras, novas ideias e hostilidade", explica Greven. "Essa estratégia de comunicação agora é usada em todos os lugares por atores radicais de direita."

A relação de seus seguidores com a democracia é instrumental: eles precisam dela para chegar ao poder. "O foco é dizer: quem quer que tenha sido eleito deve ser capaz de governar sem barreiras", explica Thomas Greven. Seu termo para isso é "democracia hipermajoritária", ou seja, voltada exclusivamente para supostas maiorias.

"Viktor Orbán, por exemplo, levanta-se e diz: 'Fui eleito com um mandato claro para manter a migração fora da Hungria, e não quero que instituições europeias, tribunais, resistência da sociedade civil ou qualquer mídia financiada por estrangeiros me impeçam de governar'".

Contradições e concessões são anátema para eles. "Os protagonistas da direita radical estão incomodados com o fato de que, devido à crescente legalização, burocratização e supranacionalização, há obstáculos demais essa vontade da maioria. E esta deve se impor numa democracia hipermajoritária."

O financiamento da direita radical

Em sua luta ideológica, a direita radical também tem muito dinheiro à disposição. Os doadores mais famosos vêm dos EUA: Elon Musk e os irmãos Koch, empresários bilionários que apoiam a luta ideológica. O bilionário da tecnologia Musk, aliás, não se envolve apenas com dinheiro, mas é, ele próprio, um protagonista da direita radical. Em sua plataforma X, ele se entusiasma com a AfD na Alemanha, apoia a direita radical no Reino Unido e critica os partidos liberais.

Mas não são apenas os doadores privados que apoiam as redes de direita. Rússia e China, por exemplo, também são constantemente criticadas por alimentar as redes populistas de direita para desestabilizar as sociedades liberais.

Entretanto o financiamento por parte dos inimigos declarados da direita radical também ganhou importância, como no caso das verbas da própria União Europeia e de democracias liberais. Na Alemanha, por exemplo, o odiado Estado liberal é o doador mais importante da AfD: em 2021, mais de 10 milhões de euros, ou cerca de 45% dos recursos do partido, vieram dos cofres do Estado.

A explicação é que, numa democracia partidária, o Estado apoia o trabalho das diferentes siglas – e o apoio financeiro aumenta conforme o crescimento delas. "Isso permite que os partidos radicais de direita ampliem seu alcance. Além disso, o Parlamento Europeu, por exemplo, lhes oferece um espaço mais ou menos automático para a cooperação internacional, incluindo recursos adicionais que protegem suas redes", observa a socióloga Katrine Fangen.

Neste início de 2025, a estratégia das redes radicais de direita parece estar funcionando: Donald Trump foi reeleito nos EUA, e os partidos populistas de direita continuam a crescer na preferência dos eleitores em países como Alemanha, França, Reino Unido e Áustria.

Sua ascensão é irrefreável? O cientista político Thomas Greven diz que não. Muitos partidos radicais de direita se beneficiariam do fato de nunca terem tido que governar sozinhos, e sua situação de oposicionistas é relativamente confortável. Além disso, seu sucesso encobre as diversas fissuras de movimentos cuja união, muitas vezes, é apenas superficial, explica o acadêmico.

"Se a discordância nas bases quanto aos conteúdos se unir à insatisfação entre o eleitorado em geral, o sucesso da ultradireita pode ser novamente revertido", argumenta Greven. Mas há um pré-requisito, enfatiza o politólogo: "que as instituições democráticas funcionem".

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