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Milei se rende à China. Artigo de Raúl Zibechi

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20 Abril 2024

“Estritamente, não deveríamos dizer que Milei mudou sua posição ou que se rendeu à China. Está sendo fiel a seu apego aos interesses do capital, dos negócios e dos lucros. Ou seja, à classe social a que serve”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 19-04-2024. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

A mesma coisa aconteceu com Jair Bolsonaro, durante a sua presidência. Teve que engolir seus insultos à China e reconhecer que o Brasil depende de suas exportações para o país asiático, que é o principal parceiro comercial há mais de uma década.

Antes de sua ascensão ao poder, Bolsonaro criticou a China e visitou Taiwan, como evidente provocação a Pequim. Depois teve que recuar, receber executivos da Huawei no próprio palácio presidencial e aceitar sua participação na rede 5G do Brasil.

“Você negociaria com um assassino?”, disparou Milei no trecho mais irracional de sua campanha eleitoral desbocada. Agora, diz que nas relações com o dragão não se mexe e que não modificará “nem um pingo” os acordos comerciais.

“Sempre dissemos que somos libertários, se as pessoas querem fazer negócios com a China, podem”, disse o presidente argentino ao editor-chefe da Bloomberg News, em 4 de abril.

Segundo a Bloomberg, “mais do que qualquer um dos seus vizinhos latino-americanos”, a Argentina depende financeiramente da China. Acrescenta que os intercâmbios comerciais e o investimento chinês, “agora, impulsionam grandes setores da economia argentina, das matérias-primas e energia aos bancos”.

A verdade é que a China “tem projetos até nas regiões mais remotas do país: desde minas de lítio na árida fronteira boliviana, no norte, até planos para construir um porto a 4.000 km de distância, no extremo sul do país”, a apenas uma curta viagem de barco da Antártida. Esse é o ponto em que o Pentágono quer intervir, para controlar os passos do seu principal adversário e, chegado o momento, poder bloqueá-lo.

Estamos diante de movimentos simultâneos de avanço e retrocesso. Em 2022, a Argentina aderiu formalmente à Faixa e Rota da China, sob o governo progressista de Alberto Fernández. Milei não pretende retirar seu país dessa aliança, mas decidiu não aderir ao BRICS como um aceno aos Estados Unidos.

Estritamente, não deveríamos dizer que Milei mudou sua posição ou que se rendeu à China. Está sendo fiel a seu apego aos interesses do capital, dos negócios e dos lucros. Ou seja, à classe social a que serve. Neste ponto, está sendo coerente, mesmo que não gostemos de nada do que faz.

O presidente argentino, assim como antes o brasileiro, reconhece uma realidade geopolítica estrutural: hoje, os negócios mais lucrativos são feitos com a China, país que também tem capacidade para investir em projetos de infraestrutura (hidrelétricas, usinas nucleares, estradas e portos, entre outros), sempre em defesa de seus interesses estratégicos.

A potência em declínio, os Estados Unidos, deve deter as iniciativas chinesas porque estão “comendo” o seu quintal. A questão do lítio é muito clara: quer impedir que a China controle as reservas e a exploração, mesmo que não esteja em condições de ocupar esse lugar. Faz parte da dura concorrência geopolítica pela hegemonia, já que ambos lutam pela mesma coisa, com armas parcialmente diferentes.

Até agora, alguns governos da região se voltaram completamente para a China. É o caso da Venezuela e da Nicarágua. Muitos outros mantêm boas relações com o dragão, sobretudo os progressistas, ainda que neste setor haja muitas nuances. O governo colombiano de Gustavo Petro está em processo de instalação de três bases militares dos Estados Unidos em Gorgona, Pereira e Letícia, refletindo processos iniciados sob governos anteriores.

Há casos como o do Chile, em que as adesões à política da China começaram sob governos conservadores, como a integração na Rota da Seda, em 2019, do governo direitista de Sebastián Piñera. Peru e Panamá são casos semelhantes. A Colômbia ainda não a integra, o que nos permite dizer que as relações com a China não são regidas pelas coordenadas esquerda-direita, mas por meras conveniências econômicas.

Depois, existem confusões, que não são poucas, em especial as que afetam o campo antissistêmico e antiextrativista. Seria bom repassar, ainda que seja algumas delas. Não poucos movimentos sustentam que a China é uma aliada na resistência ao imperialismo estadunidense e que a sua ascensão é, de algum modo, a do socialismo.

Nada mais longe da realidade. A China é profundamente extrativista e capitalista. Até agora não se comporta da mesma forma que os antigos colonialismos e imperialismos, não invade países para impor as suas políticas e interesses. Exporta capital e usa o seu poder econômico para se impor, que são algumas das facetas do imperialismo, desde finais do século XIX.

Do mesmo modo que agora não é necessário levar tanques às ruas para dar um golpe de Estado, também não é necessário enviar tropas a uma nação para configurar uma invasão. O imperialismo atual deve ser analisado de acordo com os novos modos de dominação.

Seria um erro grave difundir a crença de que as potências emergentes desempenham qualquer papel a favor dos povos.

Leia mais

  • Argentina: Milei busca a recolonização total
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