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Uma proposta modesta para os especialistas do Sínodo: o primeiro a acusar de “heresia” ou “rigidez” perde

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09 Setembro 2023

"Um sínodo trata do caminho, não do destino. Apesar das armadilhas quase democráticas do exercício, em última análise, um sínodo é apenas um órgão consultivo, e ainda é o papa quem toma as decisões. Portanto, concentrar-se nos resultados muitas vezes significa deixar escapar o principal", escreve John L. Allen Jr., editor do Crux, vaticanista, em artigo publicado por Crux, 07-09-2023. 

Eis o artigo.

Dentro de pouco menos de um mês, subirá a cortina do primeiro de dois Sínodos dos Bispos sobre a Sinodalidade, eventos muito aguardados, frequentemente chamados de a versão em miniatura do Concílio Vaticano II do próprio Papa Francisco. As duas assembleias terão uma ampla cobertura da imprensa, com a grande parte dela enfocando um conjunto restrito de questões (mulheres ordenadas ao sacerdócio, padres casados, direitos das pessoas trans, uniões do mesmo sexo, e assim por diante) e acentuando tensões e conflitos.

Nas conversas recentes com autoridades do Vaticano, fica claro que há um alarme em relação a tudo isso. A preocupação é que, na imprensa, o Sínodo pareça uma espécie de “briga para resolver tudo”, frustrando as esperanças de consenso.

Esse não é um medo completamente irracional. Cobri 14 sínodos de bispos desde meados da década de 1990, e a experiência me diz que a realidade interna de um sínodo, conforme descrita pelos participantes, e a forma como é retratado pela imprensa são duas coisas muito diferentes. Em geral, a atmosfera é menos tensa e os trocas mais abrangentes e construtivas do que pareceriam de fora.

A extensão dessa lacuna tende a correlacionar-se com o nível de destaque de um determinado sínodo e com o quão importantes são os temas tratados, o que significa que desta vez é provável que seja aproximadamente do tamanho das estepes da Mongólia que o Papa Francisco acabou de visitar.

Dado esse contexto, aqui estão quatro pontos que valem a pena ponderar à medida que as coisas avançam.

Primeiro, se o Vaticano quiser que a cobertura reflita a realidade, as autoridades precisam de incentivar os participantes a envolverem a imprensa.

Na verdade, há um punhado de atores em cada sínodo que não precisam desse incentivo, que estão realmente ansiosos para fazer diferença, tanto oficialmente como não. Em geral são pessoas com eixos para trabalhar e pautas para impulsionar. É com todos os outros que devemos nos preocupar, especialmente desta vez, já que a lista foi ampliada para incluir dezenas de participantes não bispos, incluindo clérigos, religiosos e leigos, tanto mulheres como homens.

A experiência sugere que a maioria dessas pessoas seguirá as sugestões que vêm de cima. Se sentirem que dar entrevistas não é bem visto, elas ficarão hesitantes; se lhes disserem que isso é encorajado, será mais provável que se abram.

É claro que há necessidade de confidencialidade nos debates sinodais, para que os/as participantes se sintam livres para falar honestamente. Ninguém está falando sobre ter câmeras de TV dentro do salão sinodal o tempo todo... francamente, isso não seria exatamente um programa de televisão fascinante. A questão, pelo contrário, é como os participantes estarão dispostos a falar fora do salão, quando os repórteres os abordarem para obter uma impressão do que está acontecendo.

Se quisermos que a história real seja contada, deixemos as pessoas contá-la. Caso contrário, não nos culpe se não gostar da narrativa.

Em segundo lugar, os organizadores não devem ter medo de reconhecer discordâncias.

Para começar, a ideia de reunir cerca de 300 lideranças católicas do mundo todo durante um mês, a maioria pertencente ao primeiro escalão, com opiniões fortes sobre a Igreja e sem quaisquer tensões, é uma fantasia. A glória do catolicismo é precisamente que, parafraseando Whitman, ele é grande e contém multidões.

Em vez disso, o argumento deveria ser que, num mundo em que o desacordo é muitas vezes fatal, aqui reside um exemplo de um grupo altamente diversificado de pessoas com perspectivas, experiências e prioridades contrastantes, sem mencionar línguas e culturas variadas, que, todavia, são capazes de debater assuntos de uma forma adulta. Na verdade, essa não é uma má forma de testemunho, numa cultura tóxica e superpolarizada.

Em outras palavras, em vez de tentar aplicar um verniz artificial de uniformidade, por que não transformar a necessidade em virtude? Fazer isso, para aqueles que ainda estão preocupados com tais assuntos, também teria a vantagem de dizer a verdade.

Terceiro, um sínodo trata do caminho, não do destino. Apesar das armadilhas quase democráticas do exercício, em última análise um sínodo é apenas um órgão consultivo, e ainda é o papa quem toma as decisões. Como resultado, focar nos resultados muitas vezes significa deixar escapar o principal. A verdadeira virtude de um Sínodo é ser um seminário de pós-graduação sobre as realidades globais do catolicismo, no qual participantes de diferentes partes do mundo partilham experiências e perspectivas.

Este é um aspecto com especial importância para os EUA, uma vez que o calcanhar de Aquiles do catolicismo americano é a nossa insularidade. Existem 1.3 mil bilhão de católicos no mundo e 70 milhões nos EUA, o que significa que os católicos americanos representam apenas 6% do total global. No entanto, você não saberia disso pela maioria de nossas conversas, onde tendemos a presumir que as prioridades e expectativas americanas são (ou, pelo menos, deveriam ser) universais.

A imprensa americana fará bem se procurar vozes de outras partes do mundo, não apenas para discutir o Sínodo, mas também assuntos mais amplos – e os organizadores do Sínodo poderão fazer a sua parte, garantindo que essas vozes estejam disponíveis.

Quarto, o desenrolar deste Sínodo não está inteiramente nas mãos do papa, dos organizadores ou dos participantes. Também depende em parte de como nós respondemos.

Sob essa luz, eis uma proposta modesta: vejamos se conseguimos passar no mínimo pelas fases iniciais sem usar termos como “heresia”, “cismático”, “reacionário”, “mente fechada” e semelhantes. Como regra geral, tais termos pejorativos substituem o pensamento – permitem-nos rejeitar as ideias de alguém a priori, em vez de levá-las a sério.

Na verdade, eu sugeriria que os especialistas do Sínodo adotassem sua própria versão da lei de Godwin. O famoso ditado afirma que, nas discussões na internet, quem faz a primeira comparação com Hitler ou com os nazistas perde; nos comentários do Sínodo, eu diria que a mesma regra deveria ser aplicada a quem quer que seja o primeiro a usar retórica como “heresia” ou “rigidez”.

A advertência, aliás, aplica-se com igual força aos mais chocados com as perspectivas do Sínodo, e aos mais encantados – ambos os quais, francamente, poderiam nos ajudar a todos se permanecessem fora das redes sociais pelo menos durante a primeira semana.

Não tenho ilusões de que esta proposta encontre muitos interessados. No ambiente midiático do século XXI, é difícil resistir à cultura do desprezo. Recentemente escrevi um livro inteiro sobre o assunto (Catholics and Contempt: How Catholic Media Fuel Today’s Fights, and What to Do about It), [1] então não é como se eu estivesse negando este dado. Mas, ei, ainda podemos sonhar.

 

[1] Católicos e o desdém: como a imprensa católica alimenta os combates atuais, e o que fazer a respeito. Sem tradução ao português.

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