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Por que não há um movimento contra a guerra? Artigo de Raúl Zibechi

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01 Julho 2023

Na Europa, para determinada esquerda, “ser a favor da paz é sinônimo de ser pró-Rússia e pró-Putin. Em nosso continente, defender a vida e os territórios dos povos equivale a “fazer o jogo da direita”, como dizem os progressistas”, denuncia Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 30-06-2023. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Preocupado com a inclinação da guerra iniciada na Ucrânia para uma terceira guerra mundial, o escritor espanhol Rafael Poch reflete com argumentos que também valem para o México, a América Central e o restante da América Latina: “É um escândalo histórico que na Europa, continente reincidente nesta matéria, ainda não se tenha sinais de um movimento popular pela paz”.

Não pretendo que todos os seus argumentos, como veremos, sejam válidos para o nosso continente. Mas, vamos por partes. Ele considera que a deriva belicista “obriga a questionar e a repassar em detalhes tudo o que aconteceu na Europa, nos últimos 30 anos”. Avalio que o mesmo pode ser dito na América Latina, já que as guerras de hoje brotam, inclusive, antes da guerra contra as drogas, que, sem dúvida, elevou a agressão contra os povos a novos níveis.

Na continuação, denuncia “a cega desorientação de toda essa "esquerda de direita" que apoia o envio de armas para a Ucrânia”, porque sem a sua atitude a guerra estaria bastante deslegitimada. Poch argumenta que, no caso da Europa, nas últimas décadas, constata-se o domínio cultural dos Estados Unidos, justamente quando a superpotência vive o seu maior declínio na história. Este argumento tem alcance global, já que a cultura ianque penetrou profundamente em nossas esquerdas, mesmo que continuem sustentando um discurso anti-imperialista.

Essa cultura defende, por exemplo, “guerras imperialistas disfarçadas de lutas pela liberdade e pelos direitos humanos”, além de criticar ditaduras e defender a igualdade de gênero, utilizada como arma de guerra contra algumas nações e não como direitos plenos de todas as pessoas.

Mas, também critica o jornalismo hegemônico, porque substituiu “a racionalidade das perguntas sobre recursos e interesses, sobre história, tendências de domínio e geografia”, pelo simplismo de “condenar vilões". Ou seja, obscurece-se a questão do contexto, tão grosseiramente eliminada dos não-debates atuais.

Apesar de parecer acertada a revisão histórica de 30 anos, realizada por Rafael Poch em sua coluna Hacia la Tercera, é necessário acrescentar algo que aborda de um modo bastante geral quando ataca “essa esquerda de direita” que, entre nós, recebe o nome de progressismo e que governa boa parte da região.

O progressismo e a esquerda têm desempenhado um papel significativo na desmobilização e despolitização das sociedades. Na Europa, não existe um verdadeiro movimento antifascista, apesar da ultradireita governar na Itália, poder se tornar governo na Espanha e estar avançando na Alemanha e em outros países. Tampouco houve um movimento contra Jair Bolsonaro nas ruas brasileiras, porque a esquerda aposta nas urnas e acredita que o protesto tira votos das classes médias.

Quando os povos foram às ruas em levantes fenomenais (Chile, Colômbia, Equador, Peru e agora em Jujuy, Argentina), agiram apesar ou contra o progressismo e os partidos de esquerda que, uma vez apagada a chama do protesto, prestam-se a canalizá-lo pelas vias institucionais.

Na Europa, para essa esquerda, ser a favor da paz é sinônimo de ser pró-Rússia e pró-Putin. Em nosso continente, defender a vida e os territórios dos povos equivale a “fazer o jogo da direita”, como dizem os progressistas. Dessa forma, desestimula-se a crítica e beneficia-se a obediência ao poder, sintomas claros da despolitização que nos atravessa como sociedade e que, a longo prazo, favorece as direitas.

Ser de esquerda sempre foi sinônimo de exercer a crítica-autocrítica e a desobediência ao poder, nunca de fazer cálculos sobre ganhos para chegar ao poder ou continuar nele.

Em Honduras, a presidente progressista Xiomara Castro adotou o modelo do salvadorenho Nayib Bukele para combater a violência das gangues. Violência contra a violência; militarização da sociedade; todo o poder à polícia e aos militares; retirar a humanidade dos criminosos, sendo que são de baixo.

O possibilismo e o pragmatismo são a metástase do progressismo e das esquerdas. Por que o Presidente do México não condena aqueles que atacam as comunidades zapatistas e desqualifica aqueles que defendem seus territórios e as organizações de direitos humanos? São mais defensáveis aqueles que disparam contra os povos do que aqueles que só colocam seus corpos, sem violência, para defender a vida?

O comunicado do Congresso Nacional Indígena antecipa que podemos estar diante do preâmbulo de uma ofensiva militar e midiática, na medida em que a violência é minimizada. Quando se está passando pelos momentos finais de uma administração, podem ser realizadas ações radicais com menor custo político do que em outros períodos.

Em todo caso, não devemos perder de vista que a “esquerda de direita” chegou ao poder para destravar a governabilidade, diante do poderoso ativismo dos povos.

Leia mais

  • A impotência dos Estados. Artigo de Raúl Zibechi
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