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Obstáculos à sinodalidade: entre a preservação e a renovação

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25 Mai 2023

"As reformas e os seus obstáculos não se isolam de um sistema maior que deve ser considerado para que as esperanças não se reduzam a ilusões e as estratégias não sejam frustradas em meio a processos de mudanças sempre complexos" escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos) Província do Sul e mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), sobre o livro Obstáculos à sinodalidade: entre a preservação e a renovação, de João Décio Passos.

Eis o artigo.

Levando em consideração que a vida humana é feita de obstáculos e de buscas de superação — e que um obstáculo é aquilo que impede de ir para frente, podendo decorrer de decisões ou de costumes, de normas ou de leis que, por razões explícitas ou não, impedir, limitar ou deturpar a execução de uma ação em uma determinada direção  — João Décio Passos, livre-docente em Teologia e professor da PUC-SP na obra: Obstáculos à sinodalidade: entre a preservação e a renovação (Paulinas, 2023, 176 p.), mapeia alguns obstáculos à sinodalidade.

Obstáculos à sinodalidade: entre a preservação e a renovação. João Décio Passos. São Paulo: Paulinas. 2023, 176 p. (Divulgação)

Privilegiando a abordagem sociológica, as reflexões feitas nesta obra estão estruturadas em duas partes e elegem alguns obstáculos que poderão emergir de forma mais explícita e ativa no conjunto do corpo eclesial, à medida que o sínodo sobre a sinodalidade vai se aproximando e seja levado a termo, embora já se encontrem visíveis e operantes na vida da Igreja e na própria sociedade.

A primeira parte intitulada Chaves de leitura (p. 17-47), apresenta o que pode ser entendido como chave de leitura para preparar a localização dos obstáculos entre a conservação e a renovação. Mais especificamente em As reformas e seus obstáculos (p. 19-31), Passos navega por referências sociológicas que visam expor as dinâmicas gerais dos processos de mudança, o que torna possível acompanhar os tópicos que seguem como uma chave de leitura como uma primeira chave de leitura para compreender em muitos aspectos o que está ocorrendo na Igreja atual no processo sinodal. Em seguida, em A sinodalidade e o papa reformador (p. 33-47), o autor chama atenção para os obstáculos às reformas e a concretização à sinodalidade (p. 34-40), e, para a sinodalidade como ponto de inflexão (p. 40-47). Nestas duas reflexões, mostra-se que a Igreja é uma organização histórica e social que carrega consigo a dinâmica da preservação e da mudança. Dentro dessa instituição, o Papa Francisco apresentou um projeto reformador que vai dando passos à medida que seu pontificado avança.

Sabedores que o processo da reforma colocou em marcha um projeto de renovação que abrange as dimensões cultural, política e estrutural -, a segunda parte tendo em conta as categorias fornecidas pelo sociólogo Manuel Castells, foca nos obstáculos: a) culturais (nas ideias e nos valores consolidados que podem travar o avanço da sinodalidade), b) políticos (nas posturas de sujeitos que dificultam a participação) e, c) estruturais (naquilo que se encontra instituído na Igreja e que pode reproduzir as inércias e resistir às mudanças).

Quanto aos obstáculos culturais (p. 49-81), Passos discorre sobre: a) o eclesiocentrismo, ou seja, a compreensão da Igreja como portadora encarnada da verdade revelada e, nessa autossuficiência teológica, entende a si própria e o mundo a partir de si mesma (p. 51-63); b) a cosmovisão sacerdotal: imaginário, a teologia e a prática sacerdotais consolidados dogmaticamente na sua tradição, doutrina e práxis (p. 65-81). Por sua vez, os obstáculos políticos (p. 83-124) apontados por Passos são: a) o tradicionalismo/ expressões e presenças tradicionalistas (p. 85-98), b) o individualismo religioso (p. 99-110), c) o fenômeno das bolhas sociais, eclesiais, sociovirtuais e os magistérios paralelos (p. 111-124). Por fim, os obstáculos estruturais descritos pelo autor são: a) o clericalismo (p. 127-143); b) a escolha dos bispos (p. 145-157).

Após a descrição destes sete obstáculos que acompanharam os processos de renovação, Passos apresenta quatro tópicos (p. 159-165) que visam indicar as possíveis dimensões e tarefas decorrentes da sinodalidade: a) postura da fé: o processo de fé exige conversão permanente de cada fiel e da comunidade inseparavelmente (p. 161); b) postura comunitária: a exigência de uma construção concreta de mudanças nas relações sociais, dentro de uma sociedade radicalmente individualizada e massificada -, ensinando as individualidades a viverem relacionadas (p. 161-162); c) política de reforma: modos e métodos mais coerentes com a vida dos iguais-diferentes que compõe a comunidade eclesial e a superação das concentrações de poder que separam e sobrepõem os fiéis no mesmo corpo, sobretudo pela descentralização de ministérios e desconcentração das funções (p. 162-164); d) pedagogia eclesial: toda recepção de ensinamentos e decisões do magistério eclesial exige uma ação pedagógica que conduza à compreensão, à acolhida e à vivência da parte do conjunto de fiéis (p. 164-165).

Situar os desafios da sinodalidade no contexto social e eclesial... Os obstáculos que foram mapeados nesta obra são reais e consolidados nas representações e nas práticas católicas. A sinodalidade, por ora uma ideia e um projeto mais ou menos consensual, vai esbarrar nos obstáculos descritos por João Décio Passos, de modo direto ou indireto, dissimulado ou assumido.

Bem elaborado pedagogicamente a leitura deste texto que chegou em boa hora levará o leitor a perceber e a concordar com o autor que as reformas e os seus obstáculos não se isolam de um sistema maior que deve ser considerado para que as esperanças não se reduzam a ilusões e as estratégias não sejam frustradas em meio a processos de mudanças sempre complexos. Neste sentido, os sujeitos eclesiais se encontram inseridos em um processo de busca da sinodalidade no antes, no durante e no depois da realização das assembleias sinodais em 2023-2024. Em todas as fases, os obstáculos deverão ser assumidos para serem superados.

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