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Viver a verdade como terapia contra o ódio

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22 Novembro 2022

"Quando se capta o universal num genocídio, ou em qualquer crime contra a humanidade, aproxima-se de todas as tragédias evitando assim uma concorrência e uma hierarquização da dor. É por isso que a terapia contra o ódio sempre nasce do desejo de compartilhamento de um destino comum", escreve Gabriele Nissim, em artigo publicado por Avvenire, 20-11-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

De 21 a 25 de novembro, em Milão, a Gariwo proporá uma reflexão pública para discutir sobre a terapia contra o ódio no mundo contemporâneo (para mais informações: acesse aqui).

Não é justamente ódio aquele da polícia moral de Khamenei, que espanca e mata as mulheres iranianas? Não é ódio aquele do exército de Putin que quer negar aos ucranianos existir como uma nação livre? Não é ódio aquele de Trump, que enganando as pessoas com a grande mentira sobre o resultado eleitoral, gostaria de questionar a democracia estadunidense? Não é ódio aquele que atinge os judeus que lutam pelo direito de existência de seu estado? Ou que, ao contrário do líder do partido sionista religioso Itamar Ben-Gvir, gostariam da convivência com os palestinos? Não é ódio aquele que recusa os navios dos migrantes?

Existe um método para evitar ser condicionados e recuperar a coragem quando parece que o poder das autocracias e dos fanáticos é mais forte do que nós e temos a sensação de que o ódio é uma doença incurável? “Viver e pensar a verdade na própria existência quotidiana”, sugeria Vaclav Havel em Praga nos tempos do comunismo, quando se propunha a resistir através da realização pessoal de uma autenticidade humana. Quando cultivamos um mundo plural e dialógico em nossas relações, não apenas encontramos o caminho da não resignação, mas nos tornamos o elo de uma corrente de solidariedade humana e de resistência ao ódio maior que nós mesmos.

Em seus vinte anos de atividade, a Gariwo desenvolveu uma nova forma de prevenir e combater o mecanismo de desprezo e da desumanização do outro, que se não for bloqueada na linguagem, nas palavras, nos comportamentos no cenário público, pode ser a entrada de um mal extremo. Foi o que Agnes Heller observou ao explicar as estações intermediárias, que muitas vezes nem percebemos, e que podem levar à última plataforma do abismo. Percorremos essa estrada pelos Jardins dos Justos, cujo propósito educativo é ensinar os cidadãos a tomarem consciência do tempo desequilibrado em que vivem. Sem um olhar de cima, explicava Pierre Hadot, não conseguimos sair do nosso ego e vamos contra forças que nos dominam.

É por isso que a Gariwo procura transmitir a informação através das histórias dos homens justos, que defendem a liberdade e a dignidade em situações de emergência e que, com o seu exemplo, nos convidam a conhecer primeiro para depois escolher. Mas então o próximo passo, como observava Dante, é que não pode haver um verdadeiro conhecimento sem virtude: “Considerem sua semente, não fostes feitos para viver como brutos, mas para seguir virtudes e conhecimento”. Quem fez o bem pode ter o efeito de acender o humano adormecido e a terceira inteligência que existe dentro de nós, fazendo-nos entender que o ódio e a indiferença nos fazem sentir mal e que uma vida autêntica nos torna mais felizes. O ódio em qualquer lugar do mundo deturpa a natureza da qual fazemos parte e destrói a beleza.

Há poucos dias fui convidado da escola da paz de Rondine, onde todos os anos se reúnem estudantes de todo o mundo num curso de formação ministrado por um homem sábio como Franco Vaccari. Um estudante sérvio me fez a pergunta mais difícil. “Por que será que, quando se reage e se toma posição contra um mal ou uma tragédia divulgada na mídia, se esquece tudo o resto e se fica indiferente aos outros males? Quando nos tornamos empáticos em relação a uma injustiça, não corremos o risco de colocar em segundo plano outras injustiças?

Por exemplo, agora se fala da Ucrânia e esquecemos o Líbano, o Afeganistão, o Irã, o Iémen”. Será possível haver uma solução definitiva para o problema, porque todo homem é parcial, sempre se relaciona com a proximidade que lhe compete e nunca poderá ser um Deus que assume a totalidade das injustiças. Mas existe uma chave que nos permite resolver esse curto-circuito e que nos aproxima do todo.

É a nossa capacidade de sempre ler o universal em cada tragédia e captar o espírito do nosso tempo em cada fenômeno particular. É o método de Primo Levi que em Sommersi e salvati nos convida a compreender, a partir do Holocausto, a zona cinzenta que pode afetar todos os seres humanos. É por isso que muitas vezes, como judeu, argumento que a memória do Holocausto deve ser inclusiva e não levar à separação dos outros.

Assim como hoje convido os ucranianos, em sua sacrossanta resistência militar, a se solidarizarem com os opositores russos contra os quais Putin declarou uma guerra interna. Quando se capta o universal num genocídio, ou em qualquer crime contra a humanidade, aproxima-se de todas as tragédias evitando assim uma concorrência e uma hierarquização da dor. É por isso que a terapia contra o ódio sempre nasce do desejo de compartilhamento de um destino comum.

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