25 Outubro 2022
O destacado ensaísta faz uma radiografia das estruturas através das quais o tecnoliberalismo criou um mundo que nos leva à nossa destruição por meio daquilo que chama de “tirania do individualismo”, que se projeta em redes sociais repletas de insultos e monólogos vazios.
A entrevista é de Eduardo Febbro, publicada por Página/12, 23-10-2022. A tradução é do Cepat.
Falar mal do mundo contemporâneo, trazer à tona suas vastas hipocrisias e manipulações tecnológicas para além do exaustivo diagnóstico do neoliberalismo não é uma tarefa tão comum como se acredita, principalmente se o mal faz parte de quase todos os poros da nossa pele. O filósofo francês Eric Sadin vem falando mal do nosso mundo há vários livros – todos traduzidos para o espanhol e publicados pela editora Caja Negra. Mal quer dizer que ele radiografou como poucos as estruturas mediante as quais o tecnoliberalismo criou um mundo que nos leva à nossa própria destruição sem que realmente percebamos. Jogamos, escrevemos nas redes, compartilhamos fotos, insultamos jornalistas ou inimigos sempre com a ilusão de que, com cada nova tecnologia, somos mais autônomos. É uma armadilha que nos levou ao mundo do último livro de Sadin: La era del individuo tirano: el fin de un mundo en común. Efetivamente, de comum há muito pouco e abundam as tiranias, não as tiranias de sistemas ou regimes políticos, mas de indivíduos dispersos, cheios de ódio, raiva ou deslocados que tiranizam o que encontram em seu caminho. Eles não se importam com os outros, mas apenas consigo mesmos. São a expressão mais completa da abolição contínua de tudo o que era comum.
Nesta entrevista ao Página/12, Eric Sadin nos apresenta o enganador mundo em que vivemos engatados no Twitter, Facebook ou Google ao mesmo tempo em que perdemos nossa essência, nossa sensibilidade e nossa subjetividade. O Metaverso será a próxima armadilha.
“Este livro nasceu enquanto caminhada pelas ruas de Paris. Comecei a ver coisas que aconteciam, via pessoas discutindo, outras vezes as pessoas me empurravam e mais de uma vez quase fui atropelado por um carro. Tudo isso também estava envolto em uma espécie de tristeza, de desesperança. De repente, tudo isso ressoou com os acontecimentos do mundo, como se o mundo tivesse a primazia de sua própria lei sobre a ordem comum. Então escrevi uma espécie de genealogia crítica de como chegamos aonde estamos. Inspirou-me a ideia do filósofo Michel Foucault acerca de uma espécie de historiador do presente para marcar os acontecimentos decisivos que estão ocorrendo. A primazia de cada indivíduo sobre as regras comuns. Essa foi a origem do livro, ou seja, o surgimento de uma nova figura, de um novo posicionamento do indivíduo. Só mais tarde compreendi que tudo isso estava ligado à dissolução da base comum. Estamos vivendo o resultado de dois fenômenos decisivos: o primeiro é o longo processo de desilusão progressiva com a palavra política, as promessas políticas e, consequentemente, dos princípios comuns. A partir da década de 1970, quando começou a virada liberal, começou a se romper o pacto de confiança. Ali se dá a crença de que o vetor da sociedade é o indivíduo e não a organização política. Essa extrema individualização foi encorajada pelo ethos político-econômico. Não é uma iniciativa individual, mas uma ideia propagada pelo ethos segundo o qual a riqueza e o desenvolvimento virão da força dos indivíduos. De alguma maneira, eles nos deixaram livres até nos abandonarem. No final das contas, acabou de se desfazer aquilo que nos mantinha juntos”.
“O segundo fenômeno central é o das nuvens (clouds) econômicas. Num primeiro momento, essas ferramentas favoreceram os fenômenos da individualização: o carro, o micro-ondas, os reprodutores de vídeo, o walkman. Tratava-se de poder gerir a própria vida como se quisesse, no seu próprio ritmo, com a ilusão de que se ganhavam margens de autonomia. Somente no final da década de 1990 surgiu o fenômeno mais decisivo e fundamental: o surgimento simultâneo do telefone celular e da internet. De repente, esse sentimento de individualização transformou-se na ilusão de que se havia conquistado autonomia, mobilidade, independência e capacidade de gerir sua vida nos termos do nicho neoliberal, ou seja, graças a ferramentas que possibilitavam os meios para se inserir nessa lógica. Depois, o momento fundador da nossa atualidade aconteceu em 2005 com a criação do que se chamou de WEB2. A partir desse momento os indivíduos adquiriram a capacidade de deixar de ser meros espectadores das páginas da internet visitadas para poder intervir. Isso trouxe essa brilhante invenção do tecnoliberalismo que são as redes sociais, que deram aos indivíduos a sensação de serem importantes ao exibirem sequências de suas vidas ou revelarem publicamente suas opiniões”.
“Eu nunca falei de redes sociais, mas de plataforma da expressividade. Por isso também não falo de pós-verdade, mas de atomização da verdade em um processo em que cada indivíduo monta sua verdade curvando-se às suas próprias frustrações, dificuldades, fracassos ou angústias e, ainda por cima, com a capacidade de criar suas próprias redes informacionais. A mistura da hiperindividualização com a possibilidade de estar dotado de tecnologias para a expressividade e a afirmação de si mesmo criou uma nova situação social, econômica e política: instaurou-se a primazia da própria pessoa, da própria palavra através de instrumentos de interferência entre os indivíduos. Esses instrumentos chegaram a tal ponto que levaram àquilo que chamei de ‘estado de isolamento coletivo’. As ações da vida humana são realizadas cada vez mais à distância através de telas”.
Trata-se de um caminho certo não para uma nova construção, mas para a destruição. Você define este momento histórico como “a hora do acerto de contas”.
Absolutamente! Há tanto ressentimento quanto desejo de acertar as contas. O ressentimento vem de longe, muito além das gerações. São os avós que passaram por muitas decepções, como as crises econômicas, o desemprego em massa e a generalização das desigualdades. As gerações posteriores passaram pelas mesmas dificuldades, razão pela qual o ressentimento foi transmitido de geração em geração. Então, com os instrumentos da expressividade, da hiperindividualização e da autoexposição, permitiram que cada pessoa fizesse um acerto de contas com os fracassos, os ressentimentos e as injustiças. A genialidade do tecnoliberalismo está no fato de colocar os instrumentos nas mãos dos indivíduos para que possam mostrar seus ressentimentos e descontentamentos. E isso segundo modalidades que favorecem a acepção, as formas definitivas como acontece, por exemplo, com o Twitter. O tema da interface é decisivo. Dizer, como no Twitter, uma verdade em 280 caracteres… onde isso nos leva?
São afirmações definitivas e, no final das contas, nos leva à rejeição do outro. Este é precisamente o advento dos tiranos: quando o outro não é que deixa de existir, mas quando a minha palavra vale mais que tudo, vem antes de tudo. O Twitter é um solilóquio contínuo. As pessoas falam sozinhas, mesmo que tenham a impressão de trocar ideias. No Twitter não há intercâmbio. Há uma hierarquia em que minha palavra vem em primeiro lugar, não há nada de horizontal. E, em tudo isso, o grande paradoxo dos movimentos anticapitalistas é que eles se expressam por meio das plataformas do Vale do Silício. É uma imagem perfeita da impotência e do fracasso das modalidades. É grotesco! Hoje há uma distância, um hiato, entre o fluxo de palavras, de discursos, que produz nada mais que o esquecimento do presente, e a falta de ação que constitui um dos dramas do nosso tempo. Qual é a condição política segundo Aristóteles e posteriormente redefinida por Hannah Arendt? É um bom equilíbrio entre a ação e o discurso. A ação vem primeiro e o discurso vem depois para comentar aquela ação para ver como as coisas podem ser melhoradas. A ação permite que se julgue e o julgamento, por sua vez, permite retificar.
Hoje estamos em uma situação que consiste em acreditar que a palavra serve como política. Mas hoje, a palavra é usada para a vaidade e para gerar lucros para as plataformas do Vale do Silício. As pessoas acreditam que gerando discursos que não servem para muita coisa nas redes sociais leva a algum lugar. Isso é uma catástrofe social e política. Não produz nada e é perigoso em uma sociedade na qual cada pessoa afirma a primazia de si mesma nas ações e nas palavras, porque pode levar àquilo que chamei de “possível totalitarismo da multidão”. Seria como um fascismo de novo tipo que não seria liderado por figuras, mas por uma tensão de todos contra todos. Esse é o perigo latente da nova condição política: a negação total do outro. A década de 2010 foi a semente desse ethos possível que não para de germinar. Caso se radicalizar, pode nos levar a situações desastrosas.
Na Argentina temos um exemplo desta forma de loucura totalitária com a fracassada tentativa de assassinato contra a vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner por um grupo de fascistas tirânicos. Você tratou desses fenômenos em um dos capítulos do seu livro chamado, precisamente, “As tábuas da minha l-Lei”.
Há cada vez mais pessoas que, depois de muitas decepções sofridas ao longo dos anos, deixam de acreditar no pacto social ou no valor da palavra política como forma de diminuir os sofrimentos individuais. Então, a verdade passa a ser unicamente a verdade de sua própria subjetividade escarnecida e ofendida. Isso as leva a tentar impor sua própria lei e até mesmo a assassinar os supostos responsáveis por seus intermináveis males e humilhações.
Tudo isso criou um indivíduo não participativo, que se esconde, que não adere a nada, que se afasta e, ao mesmo tempo, participa.
Todo mundo participa da vida social ao mesmo tempo que as pessoas se sentem muito rejeitadas. A grande questão que surge é a seguinte: o que fazemos com a nossa impotência? A transformamos em instrumento de poder que não destrua o outro? Ou usamos as modalidades que paralisam as possibilidades de construção em comum ao mesmo tempo que bloqueamos as capacidades da nossa própria emancipação pessoal? Encontramo-nos num estado crescente de impotência. Há forças poderosas que decidem a direção geral do mundo. Desde a virada liberal há potências econômicas que afirmaram a primazia dos benefícios das lógicas econômicas em todos os níveis da sociedade. Essa lógica nos levou à impotência, ou seja, a nos sentirmos como uma engrenagem solitária entre tantas outras que existem na sociedade. Aí também está a chave para a atomização.
Desde a Revolução Industrial, a lógica da sociedade esteve orientada para a obtenção de lucros e isso tornou as pessoas simples engrenagens. O modelo emblemático disso é a passagem do artesão ao operário. O artesão era o dono do seu modelo de produção com todo o conhecimento que tinha. A organização tecnoeconômica deslocou o artesão e criou esta sociedade moderna na qual somos uma mera engrenagem. Pior ainda, no último quarto de século, o sentimento de impessoalidade, a sensação de inutilidade e de invisibilidade de si mesmo chegou a tal ponto que já é humilhação. Ao mesmo tempo, por meio de plataformas para a expressão de si mesmo, o tecnoliberalismo criou instrumentos para ressaltar a importância e a visibilidade de si mesmo, para reafirmar a nossa importância diante dos outros. Há como que uma armadilha onde essa impotência leva a um beco sem saída que não se vê. Cada indivíduo acredita que segue seu próprio caminho, que ganha reconhecimento e legitimidade. Mas isso não constrói nada.
O indivíduo tirano está no centro de tudo isso. Ele é incapaz de ter laços construtivos.
Penso cada vez mais no presente que está por vir, no presente iminente. Muito do que aconteceu conosco nos últimos 20 anos através da hiperenergia do tecnoliberalismo, da indústria digital, do Vale do Silício, aconteceu em uma velocidade tão impressionante que toda vez que reagimos, o fizemos após o fato. É difícil para nós entender o que está acontecendo no presente. Neste livro está o diagnóstico do indivíduo tirânico, da crispação em que vivemos, desse beco sem saída e suas ilusões, que são poderosos, e, também, o fato de tudo isso se consolidar e piorar sem que se cristalize a capacidade de agir massivamente. Acredito que é preciso resgatar a grande vocação da política institucional como os serviços públicos, a possibilidade de as instituições garantirem a saúde, o bem-estar, a educação, ou seja, tudo o que durante 50 anos foi colocado sob a ótica de uma lógica contábil.
Hoje há uma consciência de que as coisas foram longe demais. Nos Estados Unidos e na Europa há dezenas de milhões de pessoas que renunciam aos seus empregos. Acredito que nunca antes houve um fenômeno de tamanha saturação em todos os níveis, condições de trabalho, políticas econômicas e, ao mesmo tempo, nunca houve tanto desejo por outra coisa. A Covid-19 foi um amplificador desse fenômeno. Estamos no início de uma tomada de consciência. Nunca antes houve tamanha celebração do alternativo. Tem muita gente que de um dia para o outro deixa tudo para ir ao campo fazer permacultura, ou abrir livrarias, criar cooperativas ou associações para trabalhar de maneira artesanal. É muito interessante porque significa que há uma vontade de criar modos de funcionamento mais virtuosos, com relações mais equitativas entre as pessoas, mais respeitosas com a biosfera. No entanto, esse movimento ainda não se concretizou em uma sociedade. Mas é justamente esse movimento que deve ser incentivado. É preciso institucionalizar tudo o que é alternativo. Se os anos 2010 foram anos durante os quais as start-ups foram apoiadas cega e ideologicamente, o que, no final, levou ao que chamei de mercantilização integral da vida, hoje é preciso que o dinheiro público vá para todas as iniciativas alternativas em todos os campos da vida. Aqui estaríamos em uma ação crítica diante do presente e se buscam os meios para o futuro. Estamos em um momento crucial. Se não nos perguntarmos diante de quem estamos, para onde e como nos organizamos, estamos perdidos.
Temo que o que chamei de “estado de isolamento coletivo” organizado por toda uma história econômica e pelas tecnologias pessoais com a tela como instância chamada a ser uma ferramenta de maior interferência entre os indivíduos atrase ou perturbe o que também chamo de “primavera do coletivo” e as iniciativas alternativas. Estamos em um processo de multiplicação das telas, a ‘telização’ da existência, e da sacralização das redes sociais que só aumentarão o estado de isolamento coletivo. Esse é justamente o objetivo do Metaverso que aponta para o fato de que, cada vez mais, as ações da vida humana são operadas remotamente através das telas. Esta é a intensificação de um processo de isolamento dos indivíduos, de racionalização da sociedade e de mercantilização: haverá uma qualificação contínua de todos os gestos, sejam eles olhares, ritmos fisiológicos, uma compreensão física e psicológica do corpo de forma contínua. Estamos diante de um projeto de controle absoluto do coletivo e do alternativo. Aqui há verdadeiras lutas. Haverá lutas contra um tecnoliberalismo que visa acentuar somente a curva por meio da inteligência artificial, da interpretação dos comportamentos, o que chamo de “organização algorítmica da existência”, com o objetivo de racionalizar a sociedade. Esta é a grande luta pela civilização para esta e a próxima década.
Você aponta de maneira contundente e pertinente: as pessoas não medem o impacto que as tecnologias da informação tiveram sobre a nossa psicologia coletiva.
Um dos objetivos deste livro sobre o indivíduo tirânico foi justamente observar as incidências dessas tecnologias em nossa psicologia e em nossa psique e a maneira como essas tecnologias nos mudaram. Penso que seja preciso revisitar a história das técnicas sob a lupa da história das posturas corporais. Hoje temos um corpo móvel e um corpo maliciosamente orientado. Essa mobilização das telas e dos sinais que organizam até o confinamento com os metaversos fará com que a verdade venha muito mais das telas do que dos nossos semelhantes, os outros. Nós nos entregamos às ferramentas tecnológicas para organizar nossa existência ao invés de fazê-lo com nossas intuições, os outros, com formas de construir juntos. Tudo nos remete à interface e ao esgotamento do sensível.
Mas nesta história não somos inocentes: participamos mansamente dessa imensa mascarada organizada pelo tecnoliberalismo. Você escreve a esse respeito que éramos “cordeiros disponíveis e adormecidos. Ampliamos os instrumentos da nossa submissão”.
Fomos impotentes convencidos de que tínhamos uma imensa capacidade de ação. Sem dúvida, caímos na armadilha de um procedimento econômico que organizou o controle de nós. Ao mesmo tempo em que esse procedimento exibia seu controle sobre nós, produzia instrumentos que nos faziam acreditar que éramos autônomos. É extraordinário. Neste 2022 temos os meios para rever toda a história do capitalismo como história da tecnologia, como história tecnoeconômica.
Quando as lógicas e os processos econômicos foram organizados para atingir sua máxima otimização e produtividade, especialmente por meio da mecanização do trabalho, também foi organizado o modelo segundo o qual cada indivíduo nada mais é do que uma engrenagem e, consequentemente, a perda de valor do próprio indivíduo em todos os níveis da sociedade. Simultaneamente, essas mesmas lógicas econômicas produziram instrumentos que davam a impressão de que acentuavam a nossa autonomia: o primeiro foi o carro, que passou a ser um instrumento de liberdade. No entanto, com a internet, os telefones celulares e todas as plataformas, chegou-se a um ponto em que, impiedosamente, esse mesmo tecnoliberalismo, que foi organizado nos seus modelos de produção, foi quem deu os instrumentos aos indivíduos mediante os quais acreditavam ter se libertado, que se expressavam melhor e que ganhavam margens de autonomia.
Todos caíram na armadilha com a ideia da emancipação através das redes. É uma piada ter acreditado que escrevendo em fóruns de discussão criava-se um processo emancipatório. O discurso desenvolvido por toda essa indústria levava ao pressuposto de que cada pessoa traçaria seu próprio caminho e se realizaria mediante a satisfação. Foi uma armadilha absoluta armada por uma indústria que soube nos fazer cair na armadilha com a ideia de uma espécie de intoxicação da nossa expressividade e da nossa suposta autonomia. Isso é precisamente o isolamento coletivo. Acredito que uma das lutas políticas decisivas desta década é a luta pela reconquista e pela reafirmação da nossa sensibilidade, das nossas capacidades sensíveis. Devemos restaurar as modalidades sensíveis.
A era do indivíduo tirânico é o momento em que se aceita com ignorância e resignação a manutenção de relações com o mundo e com os outros apenas à distância e através das telas. Passamos da economia dos dados e das plataformas para a economia da distância. Será que estamos cientes da catástrofe que nos aguarda e dessa interferência das telas e da introdução de mediadores e novos espiões? O Metaverso é um enorme instrumento que serve para nos conhecer e nos interpretar com a ideia, mais uma vez, de que seremos mais autônomos. Não seremos. O que haverá é um vínculo umbilical ainda mais forte com grandes empresas privadas que nos guiarão assim a todo momento em uma existência totalmente algorítmica. A temática do sensível e de sua expressão é uma questão política fundamental. É isso que vai aparecendo aos poucos. Trata-se de medir a proporção entre as duas forças.
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“Estamos em um processo em que a nossa existência passa pela tela”. Entrevista com Eric Sadin - Instituto Humanitas Unisinos - IHU