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08 Setembro 2022

 

“A derrota histórica do último dia 4 de setembro, embora reflita um profundo conservadorismo e individualismo da sociedade chilena, que nos recusamos a ver durante todo este tempo, traz erros que nos custaram caro, que devemos assumir e buscar aprender deles, frente aos novos cenários de futuro que virão e que teremos que nos somar de cabeça erguida e com esperança”, escreve Andrés Kogan Valderrama, sociólogo, em artigo publicado por OPLAS, 05-09-2022. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

A vitória esmagadora do “rejeito” sobre o “aprovo” da constituição escrita pela Convenção Constitucional, sem dúvida, marcará um antes e um depois na história do país, após uma derrota política e cultural que nós, que apostamos em um Chile mais justo e que reconheça nossa pluralidade, nunca esqueceremos.

 

A votação histórica no Chile, muito atrás de qualquer outra no passado (85,81%), e a grande diferença entre uma opção e outra (61,86% e 38,14%) não são apenas uma imensa vitória para os setores de direita no país, também nos mostra o quão ainda a sociedade chilena é profundamente individualista, conservadora, cheia de preconceitos e medos, mesmo que acreditássemos e/ou quiséssemos o contrário.

 

Ao que parece, muitos de nós viram com bastante ingenuidade que com a revolta social e o Acordo pela Paz e a Nova Constituição de 2019, mais a imensa vitória do “aprovo” por uma nova constituição em 2020, o Chile havia entrado em níveis de politização tão altos que seria um processo sem retrocessos, que nem mesmo os grandes grupos econômicos poderiam detê-lo.

 

Lamentavelmente, erramos, razão pela qual estamos em um momento de muita fragilidade e incerteza, no qual, sem dúvidas, esta derrota histórica será vivenciada por muitos setores com grande frustração, pesar e desesperança, o que nos faz estar no pior dos cenários possíveis.

 

Da mesma forma, embora esta derrota tenha causas que vão muito além dos erros do “aprovo”, durante todo este processo constituinte, parece-me importante poder mencioná-los, com o propósito de gerar certos aprendizados no futuro, já que poderia ter alcançado um resultado muito melhor no plebiscito, apesar da enorme campanha de fake news e de desinformação do “rejeito”, por meio dos grandes meios de comunicação concentrados.

 

Consequentemente, parece que farreamos em ter um grande texto constitucional no Chile, por causa do excesso de confiança de muitos constituintes convencionais dos movimentos sociais, a inconsistência dos partidos políticos que estiveram a favor do “aprovo” e o medo do governo.

 

No caso dos constituintes provenientes dos movimentos sociais, muitos pecaram por soberba, como se a aprovação das normas por 2/3 na Convenção Constitucional fosse automaticamente aceita por todo o Chile, mostrando formas de se relacionar sem nenhum tino, por meio de fechamentos, funas e um triunfalismo exacerbado.

 

Além disso, não foram capazes de ver que as declarações e ações que faziam eram vistas por todo um país, o que obviamente seria usado para superdimensionar qualquer tipo de erro ou estupidez dentro da Convenção, como bem fizeram os grandes meios de comunicação concentrados.

 

Parece que esqueceram rapidamente que a votação de constituintes convencionais foi de apenas 41, 51% do eleitorado, com uma imensa quantidade de pessoas que não fizeram parte desse processo, mas que majoritariamente foram votar nesse plebiscito final, de 4 de setembro.

 

Quanto aos partidos em favor do “aprovo”, não entenderam o quanto estão deslegitimados e não foram capazes de se articular de forma ordenada em favor da nova carta magna, demonstrando importantes diferenças entre aqueles que estavam satisfeitos com o texto constitucional e outros que não.

 

Parece-me que essa inconsistência ficou muito bem refletida no chamado Acordo Unidas e Unidos para Aprovar uma Nova Constituição, que buscou gerar certezas, por meio de certas mudanças na nova constituição, em caso de aprovação, mas que na prática foi subordinar-se ao discurso de rejeição, ao assumir que o novo texto constitucional tinha importantes falhas e, por conseguinte, era ruim.

 

Quanto ao governo, mostrou-se muito temeroso durante os meses de trabalho da Convenção Constitucional e na campanha, por ter sido denunciado por fazer intervencionismo eleitoral. Fez muito pouco a nível de informação sobre o processo constituinte, ignorando completamente o papel que poderia ter desempenhado ao canal público (TVN), em termos de oferta de conteúdo diferenciado e formativo que permitisse aproximar os cidadãos do que estávamos vivendo como país.

 

Por último, no que diz respeito ao horário de televisão em favor do “aprovo”, viu-se uma completa desordem entre os comandos, o que gerou uma mensagem confusa e fragmentada que não chamava à unidade das e dos chilenos, o que certamente não chegou aos indecisos e menos aos novos eleitores.

 

Em síntese, a derrota histórica do último dia 4 de setembro, embora reflita um profundo conservadorismo e individualismo da sociedade chilena, que nos recusamos a ver durante todo este tempo, traz erros que nos custaram caro, que devemos assumir e buscar aprender deles, frente aos novos cenários de futuro que virão e que teremos que nos somar de cabeça erguida e com esperança.

 

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