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Preparar-se para viver ou morrer no Antropoceno

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26 Mai 2022

 

“A vida e a morte, cujos mistérios sempre nos acompanharam, deixaram de ser um problema existencial individual e se transformaram em um problema coletivo. Como adverte Roy Scranton, para sobreviver como espécie, primeiro teremos que aceitar e aprender a enfrentar a morte de nossa civilização industrial”, escreve Manuel Baquedano, sociólogo e fundador do Instituto de Ecologia Política, Chile, em artigo publicado por El Ciudadano, 24-05-2022. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Denomina-se Antropoceno o período geológico em que a principal força de modificação dos ecossistemas é o ser humano. O termo foi popularizado pelo holandês - Prêmio Nobel de Química -, Paul Crutzen, no ano 2000. Estima-se que o Antropoceno tenha começado com a Revolução Industrial, há cerca de 200 anos, com o uso massivo e intensivo de combustíveis fósseis como carvão, gás e petróleo. Todos produzidos e armazenados no subsolo pela natureza, por milhões de anos. Atualmente, esse uso intensivo de combustíveis fósseis é a principal causa do aquecimento global sofrido pelo planeta Terra.

 

É evidente que, desde que se tomou consciência sobre o problema do aquecimento global, ele não parou de crescer e se transformou em um processo incontrolável, que provocou uma grande transformação na natureza e que chega, inclusive, a colocar em risco a permanência do ser humano no planeta.

 

É por esse motivo que a ONU estabeleceu longas negociações entre seus países associados, para estabilizar o clima dentro dos parâmetros normais. Em 2015, em Paris, os países membros fixaram como meta deter o aumento da temperatura em 1,5 grau até o ano de 2030. Dessa forma, pretendiam garantir que o aumento da temperatura permanecesse em 2 graus até o ano 2100.

 

No entanto, há duas semanas, a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma das agências especializadas da Organização das Nações Unidas, declarou que existe 50% de chance de que a meta de aumento de 1,5 grau acima do normal seja alcançada entre 2025 e 2026, ou seja, cinco anos antes do previsto, o que demonstraria o fracasso do acordo. Se a tendência não mudar, os temidos 2 graus podem ser alcançados em 2040 e não em 2100, como previsto em Paris.

 

É muito provável que a ONU esteja preparando a opinião pública e os governos para admitir o fracasso das negociações climáticas, que também se tornará o fracasso da civilização industrial em controlar um de seus maiores problemas.

 

Nesse contexto, podemos nos perguntar, assim como Roy Scranton, no livro que inspirou esta coluna: Aprender a viver e a morrer no Antropoceno, se como humanidade, como país, como família e como pessoa estamos transitando este processo de aprender a viver e a morrer em uma época caracterizada pela crise climática.

 

Scranton foi um soldado raso que esteve no Iraque por três anos. Uma das principais lições que recebeu no Iraque foi a seguinte: que um soldado que não aprende a aceitar sua própria morte, antes de uma batalha, não pode ter um bom desempenho em circunstâncias limites. O autor relata que só quando aceitou que poderia morrer em um confronto pôde controlar seus medos e agir com toda a sua capacidade para sobreviver. E foi então que permaneceu vivo e retornou a seu país.

 

Tudo o que estamos vivendo (a pandemia, a crise energética, as fomes e as guerras) nos revela que a civilização industrial impulsionada pelo petróleo fracassou em sua tentativa de superar as anomalias produzidas por ela mesma. São as externalidades (como diriam os economistas) que foram se transformando e fizeram com que as políticas e inovações produzidas para enfrentá-las não tenham tido sucesso. Isto se dá assim porque a principal causa tem sua origem no esgotamento do petróleo, gás e carvão. E é importante destacar que as energias renováveis nunca serão suficientes para substituir os combustíveis fósseis.

 

A atividade humana ultrapassou os limites da vida e da natureza para nos manter como espécie. Não temos mais tempo para tentar resolver os problemas climáticos e ecológicos com reformas que logo ficarão obsoletas. O tempo para mitigações acabou. Para enfrentar a era da escassez e sobreviver, não temos outra opção a não ser nos adaptar profundamente, simplificar nossos modos de vida, eliminar o supérfluo e aumentar nossa capacidade para enfrentar esses problemas a partir da sociedade civil e junto com nossa comunidade.

 

Por outro lado, em matéria de crise climática, é fundamental saber a verdade sobre o que está acontecendo e isto hoje, lamentavelmente, não está ocorrendo. Quando a ONU diz que as metas do Acordo de Paris têm 50% de probabilidades de serem cumpridas, o que na verdade faz é nos alertar sobre a possibilidade de que esses objetivos não sejam alcançados (inclusive, existem estudos que indicam que essas probabilidades são de menos que 5%).

 

No mesmo sentido, quando o Governo atual [Gabriel Boric] diz que vai aumentar o fundo para estabilizar o aumento no preço dos combustíveis, na verdade, não está falando a verdade. Os combustíveis não vão diminuir, porque é a sua escassez que está provocando os desmandos no mundo e em nosso país. É provável que a suposta estabilização de preços se transforme em um subsídio disfarçado com a cumplicidade de nossa elite econômica, política e cultural.

 

É necessário educar os cidadãos sobre a crise climática e suas consequências para o Chile. É preciso também decretar a emergência climática no país e ordenar as prioridades das nações que formam o nosso território. Se não soubermos enfrentar a crise climática, todas as demandas que os cidadãos legitimamente têm (e que a Nova Constituição poderá expressar) não serão atendidas e teremos que entrar em acordo novamente, mas desta vez para sobreviver.

 

A vida e a morte, cujos mistérios sempre nos acompanharam, deixaram de ser um problema existencial individual e se transformaram em um problema coletivo. Como adverte Roy Scranton, para sobreviver como espécie, primeiro teremos que aceitar e aprender a enfrentar a morte de nossa civilização industrial.

 

Leia mais

 

  • Humanidade está numa “espiral de autodestruição”, diz ONU
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