Guerra provoca baixas na Igreja Ortodoxa

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16 Março 2022

 

A paróquia de São Nicolau de Myra, da Igreja Ortodoxa Russa de Amsterdã, anunciou, no sábado, 12, em página no Facebook, seu desligamento da igreja de Moscou e pediu ao Metropolitana Atenágoras da Bélgica, Holanda e Luxemburgo que fosse aceita na comunhão do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

 

O desligamento deve-se ao apoio do Patriarca de Moscou e Toda a Rússia, Kirill, ao presidente Vladimir Putin na invasão da Ucrânia. Num sermão proferido em 27 de fevereiro, Kirill denominou os oponentes da Federação Russa como “forças do mal” que estavam lutando conta a “unidade da Rússia”.

 

O clero da São Nicolau de Myra entendeu, por unanimidade, que “não é mais possível funcionar dentro do Patriarcado de Moscou e fornecer um ambiente espiritualmente seguro para nossos fiéis”. Suspendeu, até o dia 26 de março, quando acontecerá uma assembleia extraordinária da paróquia, os cultos programados na igreja. “Nesta situação extremamente tensa, seria praticamente impossível alcançar a atmosfera de oração que buscamos durante os cultos”, justificou o clero.

 

Em 2018, a Igreja Ortodoxa Russa separou-se da Igreja Ortodoxa Central depois que o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla reconheceu a Igreja Ortodoxa da Ucrânia como independente da comunidade russa. Em carta aberta no início de março, mais de 280 padres ortodoxos de todo o mundo pediram o fim da invasão russa.

 

“Lamentamos a provação a que nossos irmãos e irmãs na Ucrânia foram imerecidamente submetidos”, diz a carta. “O juízo final aguarda cada pessoa”, lembraram os missivistas. Expressaram preocupação com a salvação de cada pessoa que se considera filho da Igreja Ortodoxa Russa e frisaram que “nenhuma autoridade terrena, nenhum médico, nenhum guarda escapará desse julgamento”.

 

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