Pedofilia, Papa Francisco: “Prestar justiça às vítimas dos abuso”

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24 Janeiro 2022

 

"Na luta contra todos os abusos de todo tipo" a Igreja "está levando adiante com firme decisão o empenho de prestar justiça às vítimas dos abusos cometidos pelos seus membros, aplicando com particular atenção e rigor a legislação canônica prevista". Assim o Papa Francisco se manifestou sobre a investigação dos abusos sexuais que sacudiu a Igreja. “Nessa luz, recentemente procedi à atualização das Normas sobre crimes reservados à Congregação para a Doutrina da Fé, com o desejo de tornar a ação judicial mais eficaz. Isso por si só não pode bastar para deter o fenômeno, mas constitui um passo necessário para restabelecer a justiça, reparar o escândalo, corrigir o infrator”.

 

A reportagem é de Domenico Agasso, publicada por La Stampa, 21-01-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Enquanto isso, o Ministério Público de Munique está investigando 42 casos relacionados com o relatório sobre a investigação de abusos sexuais cometidos na Arquidiocese Católica de Munique e Freising, na Baviera. O gabinete da porta-voz Anne Leiding confirmou à Dpa que as investigações estão em andamento. Leiding explicou que o escritório de advocacia Westpfahl Spilker Wastl, que a própria Arquidiocese contratou para a investigação, comunicou 41 casos ao Ministério Público em agosto de 2021 e outro caso em novembro passado.

No total, a investigação identificou 497 vítimas de abusos, em sua maioria menores do sexo masculino, sofridos no período de 1945 a 2019. Entre os 235 supostos autores dos abusos, aparecem 173 sacerdotes e 9 diáconos. A maioria dos casos, revela a investigação, não foram denunciados. Aqueles denunciados agora ao escritório do promotor "dizem respeito apenas aos membros da igreja que ainda estão vivos", disse a porta-voz, afirmando que "ainda estamos investigando quais normas penais foram violadas".

De Berlim chega o pedido de que a Igreja "esclareça de forma completa e transparente", como explicou a porta-voz de Olaf Scholz, Christiane Hoffamnn, em resposta a uma pergunta na entrevista coletiva do governo.

 

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